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NOAH NARRANDO:
Terminava mas um daqueles dias corrido e agradecido. Sem muito tempo entrando no Uber, deixando a janela aberta, olhando em direção ao céu.
- Obrigada Deus, e se a senhora Luci conseguisse me ver aqui ela também estaria grata.
- O céu tá lindo né meu filho?
-Citou o taxista.
- Sim. Respondi abrindo um pouco o ar .
- É novatos no Sanches?
- Consegui uma vaga semana passada.
- Você é o garçom? Ouvi dizer que eles paga bem!
- Falou fixando o olhar na estrada.
- Não eu sou um dos chefes de cozinha.
- Sério?
- Sorriu ele espantado.
- Sua namorada deve ser orgulhosa por ter um cara de porte alto!
- A questão é que eu não tenho!
- Abri uma gargalhada!
- Sorriu e não puxou mas nenhum assunto.
- Foquei no céu mas uma vez, lembrando da Aicha. Ela sim é de porte alto.
- Chegamos garotinho!
- Puxei a carteira catando dez dólares, entregando ao taxista. Olhando o quão atrasado estava.
- Era só cinco dólares!
- Fique com o troco!
- Gritei enquanto corria contra o tempo.
Subi as escadas, discando um número pra confirmar as reservas no restaurante
Entrei no quarto retirando todas peças de roupa, me jogando debaixo do chuveiro.
Refazendo a barba recém crescida.
Organizava as palavras que seria dita máximo. Sen tempo para combinar uma roupa vesti uma camisa social azul bebê, e calça carvão social, um cinto preto penteando os cachos, me perfumando.
Desci as escadas correndo. Parando somente para abrir a porta do carro. Dando a partida. Em alta velocidade parando somente nos sinais vermelho
Trinta minutos depois estacionei em frente ao luxuoso Chelson, restaurante sócio do restaurante que ne contratara.
Me direcionava com meu cartão de visitante em mão, apresentando ao recepcionista bem trajado.
- Olá, senhor Noah Miguel.
Sua reserva é no primeiro andar, mesa trinta e quatro. Sua acompanhante já esta a sua espera senhor.
- Então me retirei as pressas sem muita postura, Aicha odeia espera. Subindo ao primeiro andar trafegando entre os garçons.
Vi sua impaciência de longe, cabelos loiro escuro com um laço prendendo poucas mexas, vestido vinho, como sempre excepcional, batendo as unhas recentemente feita. Vai ser difícil te superar. Pensei ao me aproximar.
Toquei com uma mão suas costas.
Fazendo ela virar rapidamente.
- Pensei que não viria mas!
- Eu sempre venho!
Desculpa o atraso.
Pronunciei sentando a sua frente.
- Tudo bem.
Falou tomando uma taça de suco.
- E como foi seu dia?
Perguntei observando o menu do cardápio.
- Corrido, enviei currículo para toda Massachusetts!
Começamos sorrir pelo exagero.
- Já decidiu o que vai escolher ?
- perguntei encarando seus olhos claros.
- Sim, uma salada, com suco de framboesa. Estou de dieta!
Sorriu.
- Então ela revirou os olhos para em busca da lua.
- A lua tá linda hoje né?
- Disse com inocência.
- Sim. Respondi observando a mesma.
Então olhei pra ela novamente
-As estrelas também.
Então começamos a sorrir.
-Eu me lembro desse o sr. Loker tinha te ensinado essa cantada.
- Disse com o guardanapo nas mãos.
-Sim, lembro até hoje, ele falou "citar pra alguma menina da escola". Sendo que eu só tinha sete anos e estudava de manhã.
- Começamos sorrir alto, chamando atenção de várias pessoas.
- Pedimos salada ,não era justo causar inveja com um prato cheio de carboidratos.
Quando terminamos decidi deixar o pagamento em cima da mesa, desejando explorar o ambiente.
- E o seu pai, como está ?
- O Polícia Merkin , esta bem te contei que ele se casou?
- Sério? Há não!
- Responde surpreso!
- Pois é.
Caminhamos por todo o andar apreciando cada quadro.
- Aicha eu precisamos ir, amanhã é o segundo dia no restaurante.
- Zoei tentando não ser incoveniente.
- Assim tudo bem!
- Respondeu ela com delicadeza.
- Veio de carro?
- Sim .
Então coloquei as mãos nos bolsos, descendo a escadaria.
Aicha alcançou meu braço, colocando sua mão entre meu braço.
- Tudo bem Noah ela é sua amiga.
Era o que meu subconsciente lembrava meu consciente.
Alguns homens olhava lentamente em nossa direção.
Me fazendo ferver por dentro.
Olhei para ela pelo o canto dos olhos, era como se tivesse tudo dentro dos padrões normais, me passando confiança.
Abri a porta dando espaço para que ela passasse para dentro do carro, logo depois entrei , sentei procurando uma música no som do carro.
Enquanto discava no som, sua mão foi de encontro a minha.
Me fazendo fervilha por dentro.
Olhei seu rosto era como se ela buscasse coragem.
Organizei - me na poltrona, me permitindo esta mas perto, puxando a em minha direção, minhas mãos subiu em seus cabelos, colocando os para trás.
Uma das minhas mãos passeava pelo seu rosto macio, enquanto a outra equilibrava sua cintura. Enquanto suas mãos passeava pela minha nuca. Nossos olhos se encontrava, deixando nossos rostos em pequenos centímetros de distância, que aos poucos foram diminuindo. Então nossos lábios se tocaram, formando uma bela dança. depois de muitos anos continuava ardente.
Fazíamos pausas para respirar. Logo depois senti sua mão aperta a minha, uma sensação revirava meu corpo. Me fazendo lembrar que dias atrás eu planejei por um fim nesse momento.
Respirei fundo formulando as palavras da melhor forma possível.
- Não podemos, é, não podemos continuar assim.
- Seus olhos me encarou tentando me entender melhor .
- Somos incompatíveis, você sabe disso.
- Apertei sua mão um pouco mas forte sentindo o peso das palavras.
- Sempre formos, é como o frio e o calor.
Ou como as estações um pouco perto da outra mas nunca juntos. Só quero que siga sua vida Aicha.
- Coloquei as mãos no volante dando a partida em direção a casa.
- Ela não dizia nada. Mas senti sua respiração um pouco mas alta, muito preocupante. Eu sou um verdadeiro idiota agora tenho certeza.

"Ao entardecer "Onde histórias criam vida. Descubra agora