9 - Stress

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Meu pai começou a ficar obcecado em descobrir quem era a pessoas que estava vendendo maconha e outras drogas cada vez mais pesadas para os jovens.

Ele simplesmente esqueceu da minha existência, seu foco era o trabalho. Eu quase não o via em casa.

Se passaram três dias desde a explosão de meu pai, andei debruçada nos livros. Me distanciei do Taehyung depois do nosso quase beijo, e ele percebeu, pois não me procurava mais tanto para estudar.

Tae voltou a fica estressado e irritante. Mas sei que é por meu pai, pois as coisas estão começando a ficar mais perigosas para ele e Jin.
Eu e ele andávamos um barril de pólvora, quase não conversávamos mais.

[...]

Eu estava lavando a louça enquanto meu pai estava atolado em vários papéis espalhados pela mesa.

- Jennie, droga! Você está jogando água nos meus papeis, caralho. - Ele resmungou.

Mas ele não era o único que andava estressado.

- Então leva essa papelada para outro lugar! - Falei com a voz áspera.

- Mas estou fazendo algo importante, enquanto você só esta de palhaçada. -

- Palhaçada? - Parei de lavar a louça e o encarei. - Estou limpada sua sujeira, sabe? A que você nunca limpa.

- Não me desafie, Jennie Kim!

- Você que está testando minha paciência! - Explodi, por um momento esquecendo com quem eu estava discutindo.

Ele levantou da cadeira violentamente.

- Que droga! Desde que o senhor começou a subir de cargo se esqueceu que tem família. Não é atoa que mamãe se matou! - Enfim, toquei no assunto que meu pai mais odeia falar. - Você nos negligenciou como se a droga do seu trabalho fosse mais importante! - Vi sua mandíbula travar. - Vivemos eu uma cidade pequena, o máximo de crime que pode rolar são crianças roubando 5 pratas de uma senhora. Jovens chapados não são grande coisa, não é como se rolasse um assassinato toda semana! - Eu estava exausta de deixar entalado tais coisas em minha garganta, queria poder conversar com ele normalmente, mas sei que com ele nunca será possível, só consigo dizer a ele como me sinto quando estamos em um embate feroz.

Repentinamente ouve um estalo alto na cozinha.
Senti meu rosto arder e um leve gosto de ferro em meus lábios.

Ele me deu um tapa forte no rosto para me punir. Sua última vez se descontrolando dessa forma foi nas férias, não tinha muito tempo.
Não doía apenas em meu corpo fisicamente todas as vezes que ele me punia severamente, doía em minha alma também, pois eu sempre buscava sua aprovação de alguma forma, mas só recebia despreso.

Por um momento seu rosto mostrou arrependimento, mas logo se fechou em algo obscuro.

- Não fale assim comigo ou ouse tocar no nome de sua mãe com tanto desrespeito!

Segurei minhas lágrimas e levantei meu rosto com superioridade, olhei diretamente em seus olhos para mostrar toda minha repulsa por sua atitude.

Ambos temos temperamento forte, ninguém quer seder nunca.
O mostrei através do olhar como estava brava. Virei as costas para ele e caminhei até meu quarto dando passos duros.
Fechei a porta com força.

- Não bata a porra da porta, menina! - Ele gritou feroz.

Dentro do quarto não senti a necessidade de me manter firme, deixei algumas lágrimas rolagem.
Fui até meu banheiro ver meu rosto. Minha bochecha estava vermelhar, marcada por sua mão pesada, meus lábios estavam vermelhos e um pouco inchados, havia um pouco de sangue no canto da minha boca. Meu rosto ainda ardia.

Menino Teimoso ~ TaennieOnde histórias criam vida. Descubra agora