HOGWARTS
1 DE DEZEMBRO| 1976
—— segunda-feiraSIRIUS LUTAVA CONTRA O SONO, tentando acordar. Havia peso do lado esquerdo do seu corpo. Estava confortável demais para se mexer, o cheiro de lavanda impregnado ao seu redor. O quarto dos Marotos geralmente não era tão barulhento como naquela manhã, Sirius tinha boas noites de sono e era sempre o último acordar, mas os sons do local eram frenéticos naquele sábado. Ele resmungou como uma reclamação, esperando que algum deles se tocasse e calasse a boca. Ainda nada. O barulho se agravou mais e alguém balançou seu ombro.
— Sirius, levante. Temos um problema.
— Ah, Moony. — Tirou o braço do alcance do amigo e bocejou. — Me deixe dormir mais um pouco, vai.
— Diga para ele logo, Moony. — James sussurrava.
— Eu não quero assusta-lo.
— Vai assustar de qualquer jeito. — Peter disse.
— Bom, mas eu queria fazer com jeitinho.
— Não tem jeitinho de dizer isso. — O Potter caminhou impaciente. — Sirius, acorde. Nós não conseguimos achar May em canto nenhum. Nem mesmo Lizzie ou Regulus. Achamos que ela fugiu.
— Do que está falando? — O Black resmungou, mas continuou de olhos fechados, irritando seu amigo.
— Sirius! Levante logo daí! — James puxou a coberta que o cobria.
O quarto ficou em silêncio novamente. Sirius finalmente abriu os olhos e encarou feio seu grupo de amigos. Ele não entendeu o que tanto olhavam até abaixar seu olhar e achar May enroscada em seu braço esquerdo. A garota dormia encolhido e calmamente, ainda usando seu uniforme do dia passado, o mesmo que Sirius, tirando a camiseta trocada do garoto.
— Por acaso estão vendo a mesma coisa que eu?
Nenhum deles sabia o que dizer. Sirius logo raciocinou o que pensavam da situação. Ele tentou se levantar rapidamente, mas May ainda estava dormindo em seu peito em cima de seu braço. James tentou segurar o riso, mas estava prestes a perder e gargalhar.
— Não se atreva. — O Black mandou.
O Potter teve que colocar a mão no rosto e olhar para o outro lado. Remus negava com a cabeça e massageava a própria testa. Os Marotos e May haviam consideravelmente se aproximado nas últimas semanas, mas pelo visto Sirius havia se aproximado mais que todos eles.
— Acho que devíamos sair antes dela acordar.
— Boa ideia. — Sirius concordou, mas Remus o empurrou de volta para cama.
— Não você, idiota. — Bateu em sua cabeça. — A última coisa que pode fazer é deixá-la sozinha no dia seguinte.
— É verdade, Pads. Achei que todos sabiam disso.
— O que? Não, não é isso que aconteceu. — Ele tentava não se exaltar. — Eu não faria isso com a May.
— Não já fez?
— Calma, do que estamos falando? — Peter estava tão confuso quanto os outros.
— Meu Merlim! May e eu não dormimos juntos. Na verdade, só o que fizemos foi dormir. Entenderam?
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𝐒𝐓𝐀𝐑 | 𝐒𝐈𝐑𝐈𝐔𝐒 𝐁𝐋𝐀𝐂𝐊
Подростковая литература𝐒𝐓𝐀𝐑 | Sirius Black não fazia o tipo romântico. Suas aventuras duravam pela noite, ás vezes pela semana. Ele tinha sua reputação e a usava ao seu favor, isso até conhecer a lufana Amaya, que não ligava para ele e desprezava suas cantadas.