" Natal "

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•Leiam o final por favor

Elisa Bratz

Finalmente Natal, eu não gosto muito dessa data, mas sempre faço questão de estar impecável, diferente dos outros anos, vou estar com ele, ao seu lado, como eu sempre quis, depois daquela conversa agradável com a minha mãe se mantemos bem e firmes pois não esperávamos menos que isso da parte dela, agora estamos aqui ele sentado na minha cama reclamando de como eu demoro para me arrumar enquanto eu me concentro em colar o cílios postiços

- Reclama mais que eu vou enrolar - disse ajustando o cílios postiços sobre a minha pálpebra

- Mulheres - bufou e jogou o corpo para trás caindo na cama - Mas sabe estou feliz que vamos poder dançar juntos nesse natal de novo

- Do que você tá falando? - Lucas tem umas manias que também são minhas de mudar de assunto do nada e ir para um outro totalmente diferente

- Lembra quando teve uma época que nossa única forma de ficar perto um do outro era dançando? Sempre fazíamos isso nas festas principalmente no natal - apoiou o corpo com os cotovelos me observando

- Lembro bem, nossos pais sempre ficavam em cima da gente, e mal podíamos chegar muito perto, e qualquer oportunidade que tocava um funk saímos correndo e sabíamos que era o nosso momento - sorri igual uma bobinha lembrando de todas as nossas batalhas de dança

- Eu sempre tive uma quedinha por você, você sabe disso né?! - ele agarrou minha cintura e me puxou para mais perto dele - Desculpas por não ter lutado mais pela gente

Respirei fundo, e abracei ele o mais forte que eu pude, infelizmente essa é uma parte da história que eu prefiro não responder, pois diferente dele eu nunca fiz nada para machuca-lo nesse tempo pelo contrário, já ele me fudeu de todas as formas possíveis menos a sexual.

O celular começou a tocar interrompendo esse momento tenso, ele me soltou para procurar qual era o celular que estava tocando, era o dele, ele pegou e atendeu

"Sua sogrinha" - sussurrou antes de atender

- Oi mãe - ele começou a balançar em concordância com o que ela estava dizendo do outro da linha - Ok mãe, fica tranquila estamos chegando - desligou e me encarou

- Estamos tipo muito atrasado? - dei um sorriso amarelo

- Estamos do tipo pega o seu sapato e vamos - ele levantou e começou a colocar suas coisas no bolso

- Tô cansada de andar no seu carro, essas casas precisam começar a me dar vantagens tipo um carro - comecei a rir enquanto amarrava meu salto

- Nossa, várias mulheres gostariam de estar sentada no banco do meu carro - começou com esse joguinho sujo de egocêntrico

- Tá esperando o que para fazer acontecer? - parei na frente dele encarando

- Só você bobear - sorriu

- Seu otário - dei um soco no seu peito

- Se não aguenta, não desce baby - me deu um selinho

- Ridículo - peguei meu celular

Fomos caminhando grudadinhos até chegar no carro, onde eu tive a brilhante ideia de ir dirigindo, então parei na frente da porta do motorista e ele ficou me encarando sem entender nada

- A chave - estendi a mão
- Que? - fez uma cara esquisita de desentendido

- A chave do seu carro amor - sorri
- E você é muito abusada sabia?- cruzou os braços
- É claro que eu sei vida

Ainda tão pertoOnde histórias criam vida. Descubra agora