No dia seguinte, eu acordei atrasado para ir a mercearia, o que queria dizer que, consequentemente, eu chegaria tarde no trabalho.
Mas, naquele momento, o que eu mais queria fazer era ver Park Jimin.
ㅡ Onde você vai com essa pressa, Jungkook? ㅡ a minha irmã perguntou ao ver a pressa que eu tinha para colocar os meus sapatos desgastados, mas não respondi nada para a mulher de vestidos floridos.
Me aproximei dela, dei um beijo em sua bochecha e sai correndo rua afora.
Quando cheguei na mercearia, lá estava ele.
De camiseta bege com um colete marrom escuro por cima, a mesma calça do dia interior e uma boina cobrindo os seus cabelos sempre bem cortados. Um perfume doce aromatizando a entrada do estabelecimento, uma mão brincando com os brincos enquanto a outra escrevia, com letras caprichosas, algumas coisas naquele caderno velho.
A porta rangeu alto quando entrei. Park Jimin olhou para trás de imediato, sorrindo pequeno quando nossos olhares se encontraram.
Fiz uma reverência simples, fingindo não se importar com a sua atenção em mim. Era um esforço imperioso que eu fazia.
Já havíamos flertado algumas vezes, mas ultimamente os efeitos colaterais do seu sorriso vinham aumentando gradualmente.
Eu sentia o meu coração ferver por baixo da camiseta.
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1954 | Jikook
Fanfiction"Ás vezes o amor pode parecer passageiro, mas ele fica dentro de você, como se estivesse tatuado em seu peito e em sua alma. Mas não adianta encontrar o passageiro para o avião e não ter um aeroporto digno de se pousar."