Apaixonado por uma divindade- LIVRO II

A moça

Borislav estava segurando o velho pervertido, enquanto, todos os que estavam dentro da mina ficaram ao redor deles, inclusive, o pai do garoto judeu que quando chegou, logo o garoto correu para ele.

- Esse homem quis abusar sexualmente desse garoto!- gritou Borislav.

- Como?!- gritou o pai do garoto judeu.

- Isso é mentira!- disse o velho.

- Como é?! Minta na minha cara!- disse Borislav segurando o velho pelo pescoço.

- Solte ele! É um idoso!- disse um homem irritado com Borislav, então, Borislav o soltou no chão fazendo o pervertido cair no chão.

Borislav saiu das minas durante à noite para se acalmar, então, ele dormiu embaixo de uma carroça quebrada que estava parada na floresta. Quando amanheceu o dia, Borislav acordou com um buquê de flores na sua cara.

- acorda dorminhoco!- disse a moça que ele tinha ficado no dia anterior.

- Você por aqui?- Perguntou Borislav.

- Sim, eu sempre percorro esse caminho para vender minhas flores, e você? Porque estava dormindo nessa floresta?- Perguntou a moça.

- Digamos que sou um pouco aventureiro- respondeu Borislav.

- Tá legal seu aventureiro, você já tomou o seu café da manhã?- Perguntou a moça.

- Não, acabei de acordar- respondeu Borislav.

- Bem... então, escove os dentes e coma esses stroowpwafels com chocolate- disse a moça dando uma cesta.

- obrigado- disse Borislav segurando nas mãos da moça olhando nos seus olhos com um olhar brilhante.

- Bem... Eu tenho que ir- disse a moça.

- Que horas você vem?- Perguntou Borislav.

- Acho que meio-dia- disse a moça.

- Estarei te esperando- disse Borislav.

- Ah, assim você me deixa tímida!- disse a garota saindo correndo dali.

- Tudo bem! Eu gosto de tímidas!- disse Borislav, enquanto, a garota sumia de tanto correr.

Borislav decidiu na voltar às minas pois ainda estava zangado, logo ele visualizou uma fazenda a distância estava cheia de soldados nazistas, então, ele ficou observando até que chegou meio-dia e a moça voltou.

- Você me esperou mesmo?- disse a moça chegando.

- Como você está?- Disse Borislav abraçando a jovem até levantar.

- Estou bem, só estou meio suada para ser abraçada- disse a moça.

- Eu também ainda não banhei, talvez podemos tomar banho juntos, que tal?- Perguntou Borislav.

- melhor não, meu pai já deve estar me esperando- disse a moça saindo dali.

Borislav observou a moça chegando em casa e vi que ela morava na fazenda onde estavam os nazistas, nesse momento, Borislav deu um grito de raiva. Quando Borislav acordou ele me segurou pelo pescoço e me jogou nos escombros do avião.

- O que foi Borislav?!- Perguntei desesperado.

- Rodolfo?- Perguntou Borislav se acalmando da raiva.

- Porque você me atacou? Estava tendo um pesadelo ?- Perguntei.

- Acho que sim, Onde nós estamos?- Perguntou Borislav olhando tudo em volta.

- Nosso avião caiu e eu acho que estamos em algum lugar do deserto do Saara- Respondi.

- Porra! No deserto do Saara?! Cadê a Raquel e o Rogério?- Perguntou Borislav.

- Você está falando...- falei surpreendido com a maneira que Borislav estava falando.

- Eles morreram no avião?- Perguntou Borislav.

- Eles não vieram com a gente, titio Rogério  morreu quando estávamos ainda no Brasil,  lembra?- Perguntei.

- "Titio Rogério"? E cadê a Raquel?- Perguntou Borislav.

- O marido dela a levou!- Falei surpreso.

- E onde é que eu estava que não estou sabendo de nada?!-  Perguntou Borislav furioso, então, me aproximei e passei a mão no rosto de Borislav.

- Borislav...- Falei enquanto passava a mão no rosto dele.

- Isso é hora pra dar em cima de mim, Rodolfo?!- Disse Borislav dando um passo para trás.

- Não é isso...- Falei sem acreditar em nada.

- Temos que ajudar essas pessoas- disse Borislav.

- Tudo bem, mas temos muito o que conversar depois- disse indo ajudar as pessoas.