"Mesmo com suas feridas, mesmo com suas cicatrizes ocultando um passado doloroso, mesmo com sua indiferença... Nada disso será suficiente para nos afastar de ti. Pelo contrário, nos fortalece e torna 3 corações em um só."
PLÁGIO É CRIME! CRIE, NÃO C...
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Assim que chegamos ao aeroporto, embarcamos imediatamente no avião particular, pertencente à minha família. Elliot acordou e, como previsto, vomitou tudo que ingeriu assim que colocou os pés para fora do carro. Vee o auxiliou e eu entreguei meu sobretudo a ele, que não parava de reclamar do frio. Isso porque ele não sabe onde diabos largou a camisa e o paletó.
— Estou com fome! — Elliot murmurou, arrastado, enquanto Vee o fazia se sentar na poltrona do avião.
— Você não pode comer nada agora ou vai vomitar de novo — Falo e ele choraminga, olhando para Vee, apelando para ele.
— Vida… eu preciso me alimentar…!
— Quando chegarmos. Agora durma — Vee praticamente ordenou, e mesmo desgostoso, Elliot não contrariou mais. Nos acomodamos nas poltronas ao lado dele, o deixando no meio, Vee próximo da janela do avião e eu na ponta.
Vejo Vee retirar o sobretudo, passando a mão em seus cabelos despretensiosamente, os jogando para o lado e se acomodando melhor. Observo Elliot, adormecido novamente, coberto com meu sobretudo, dormindo tão serenamente que parecia um anjo.
Meus esposos…
Meus dois amores que tanto lutei para conquistá-los.
E agora tenho a certeza de que sou a porra do homem mais feliz desse mundo.
Acabo sorrindo sem perceber, chamando a atenção de Vee, que me olhou curiosamente.
— O que foi?
— Nada… Só que… estou feliz que nos casamos. Houve vários momentos que pensei que nunca conseguiria chegar até aqui. — Vee sorriu, estendendo a mão, e eu sorri, a pegando, admirando a nossa aliança e a levando até meus lábios, depositando um beijo em seu dorso. Era tão delicioso vê-lo livre, se permitindo ser tocado e retribuir, sem precisar se forçar. Saber que ele estava confortável com a gente era meu maior presente. Que ele sorria constantemente por vontade própria, por estar feliz.
— Também pensei que não chegaríamos aqui… — Vee comentou, me arrancando um sorriso.
— Ah, sim? Não me diga! — Ironizo e ele sorri.
— Claro que não. Pensei que te mataria antes disso — Rebateu, me arrancando uma risada, batendo em sua mão, vendo ele ri junto.
— Idiota.
— Insuportável. — Encaro Vee. Ele continuava com aquele lindo e enorme sorriso, exibindo seus dentes perfeitos e um brilho intenso no olhar.
— Te amo.
— Também amo você. — Ele se inclinou, me dando um selinho, em seguida fazendo o mesmo com Elliot, que bem sequer se moveu.
Parecia até miragem vê-lo tão carinhoso, tão aberto ao que sentia.
Só quero chegar à França logo e demonstrar tudo que eles me fazem sentir na prática.
