CAPÍTULO #10

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— Ele não está me atendendo… ficamos combinados de nos encontrarmos hoje — Comento, nervoso, andando de um lado para o outro no quarto de Caius, que ainda estava na cama, dormindo, e resmungou algo incompreensível

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— Ele não está me atendendo… ficamos combinados de nos encontrarmos hoje — Comento, nervoso, andando de um lado para o outro no quarto de Caius, que ainda estava na cama, dormindo, e resmungou algo incompreensível. Ele estava deitado de bruços, com o edredom o cobrindo até a cintura, sem camisa e abraçando o travesseiro como se fosse sua melhor companhia.

— Elliot… cale a boca. Eu quero dormir… — Caius resmungou, com a voz ainda mais rouca pelo sono, e eu caminhei até ele, pulando em cima e me sentando em suas costas, o fazendo praguejar baixinho.

— Estou falando sério, princesa. Deu tanto ontem que não consegue levantar hoje?! — Provoco e ligeiramente sou empurrado para o lado, nem tendo tempo para reagir, pois Caius subiu em cima de mim, se colocando entre minhas pernas e apertando meu pescoço. Eu já estava tão acostumado que até aumentei meu tempo em ficar embaixo d'água sem respirar.

— Você não cansa de ser insuportável?! — Ralhou, o que me fez sorri.

— É um dom — Falo e ele bufa, me largando e se afastando rapidamente da cama, vestindo uma calça moletom, já que estava apenas com uma boxer preta, se mantendo de costas para mim. — Estou falando do presidente. Ele não está me… — Paro de falar quando recebo um sinal de alerta no meu Tablet.

Pulo da cama, pegando o aparelho e abrindo o alerta, balançando a cabeça em descrença.

— O que aconteceu? — Caius questionou, me olhando por cima do ombro.

— Recebi um alerta do aparelho telefônico do presidente. Ele está se afastando da cidade. — Paro para pensar. Não havia motivos para ele sair da cidade, muito menos em época de eleição, onde ele está no topo das estatísticas dos mais votados. E o que ocorreu não seria o suficiente para ele fugir. — Onde está o Vee? — Questiono de repente e Caius se vira, me olhando mais seriamente.

— Não o vejo desde ontem — Falou, o que me fez praguejar.

— Merda! Como se ajuda um homem desses?! — Resmungo, irritado e pegando o casaco do Caius que geralmente uso mais que ele. — Lava esse rosto e escova os dentes. Precisamos ir atrás deles — Falo, e dessa vez ele não questionou, apenas seguiu rapidamente para o banheiro, enquanto eu começava a me armar. Geralmente trabalho à distância, usando a tecnologia ao meu favor e encaminhando os soldados e até meus irmãos como posso, mas dessa vez, envolviam duas pessoas que eu não queria que morressem.

Bem, não ligo para o presidente, mas seria um trabalho maior colocar outro nos holofotes e fazer um novo acordo de paz.

Mas sei que se um deles morresse, Vee não seria a vítima.

— Droga, Vee! — Bato no volante, irritado. Por que estou tentando ajudar esse homem impulsivo?! Eu que me fodo nessa merda depois!

— Você tem o telefone de Vee? — Caius questionou, ocupando o banco do passageiro. O encaro, balançando a cabeça.

— Por que eu teria?

— Não sei! Alguém tem que ter! — Caius resmungou, impaciente.

— Keera! — Exclamo, então o olho, pensativo. — Troca de lugar comigo. Preciso usar o celular mais do que você.

— O que…? — Não dou chances para ele falar, então passo para o lado dele, passando por cima do teu colo e o empurrando, engatinhando para o banco do passageiro.

— Mas que porra, Elliot! Tira essa bunda da minha cara! — Caius praguejou, acertando um tapa forte em minha bunda, que me fez gemer alto de dor, o encarando feio quando consegui me sentar, sentindo a região arder.

— Precisa disso?! — Resmungo, pegando o celular e ligando para Hany. O único que peguei o número.

— Fala, mon amour! — Hany atendeu, com seu tom animado como de costume.

— Hey, baby. Preciso de um grande favor seu. Acredito que você tem o número do Vee. Pode me passar?

Ah, até passaria, mas não tenho o número dele.

— Como não? Ele é o soldado mais confiável da sua família, não?

Bom, sim. Mas ele não usa celular — Falou, me deixando ainda mais chocado.

— Como não?!

Não sei. Ele não acha necessário. Também não gosta de perder tempo falando com ninguém. Então ele não tem. Já tentamos dá um celular novinho para ele, mas Vee sempre recusou — Explicou, o que me fez encarar Caius. A ligação estava no viva-voz e ele também pareceu surpreso com isso.

— Certo… obrigado, de qualquer forma.

Aconteceu algo?

— Estamos resolvendo. Beijos, paixão — Encerro a ligação, soltando um longo suspiro.

— E agora? — Caius questionou, enquanto dava partida.

— Agora é torcer para que ambos estejam vivos…

— Vee está — Caius falou, convicto. — Já o presidente… não posso ter certeza.

Droga, Vee!

TOXIC - Série King Of Sex - Livro 2 (POLIAMOR) Onde histórias criam vida. Descubra agora