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> Sina <

Ele algemou as minhas mãos na cabeceira da cama e foi em direção a uma porta que ficava dentro daquele quarto, suponho ser o banheiro.

- Já volto, é bom você ficar bem quietinha - disse.

Estou pensando que esse cara é muito burro. Como ele deixa a filha de um mafioso sozinha?

- Não estou acreditando que vou fazer isso, mas que se dane - sussurrei para mim mesma.

Desloquei meu dedo e tirei uma das minhas mãos de dentro da algema. Levantei da cama, peguei a chave da algema que estava em uma mesinha um pouco longe da cama.

Abri a algema e peguei uma arma que estava ali. Conferi se tinha balas, e havia cinco. Esperei ele sair do banheiro, já com a mira na porta.

Ele saiu e deu de cara comigo.

- Como você tirou a algema? - perguntou.

- Não interessa - respondi e dei um tiro em cada joelho dele.

Num piscar de olhos, ele pegou a arma que tinha na cintura e me deu um tiro onde eu tinha levado a facada. Ele ia dar outro, mas a arma dele falhou.

- Seu filho da puta, já estava cicatrizando - falei colocando a mão na barriga.

- Antes de você morrer, vou responder às suas perguntas. Meu nome é Sina Shelby e eu sou filha dele - disse Sina.

- Sua cigana maldita - ele ia falar mais coisas, mas dei dois tiros na cabeça dele.

- Que o diabo te carregue - falo vendo ele morto no chão.

Fui até ele para ver o que tinha no bolso dele. Havia uma faca, uma chave de carro e o meu celular. Peguei tudo e saí dali.

Quando estava saindo daquele quarto, havia um homem na minha frente. Ainda bem que ele estava de costas. Peguei a faca e passei no pescoço dele, continuando a andar.

Havia vários homens conversando em uma sala. Se pudesse, mataria todos eles, mas não estou em condições.

Saí daquele galpão e olhei ao redor. Era todo deserto; não tinha nada nem ninguém ali. A estrada era de barro e tinha marcas de pneus de um lado da estrada.

Olhei para o outro lado e vi um carro estacionado. Então peguei a chave e apertei o botão para destrancar, entrei dentro.

Resolvi seguir as marcas de pneus. Depois de um tempo dirigindo, consegui ver uma cidade; então fui em direção a ela. Não era a cidade onde moro, mas eu conheço esse lugar.

Uns amigos meus moram aqui; acho que vou fazer uma visitinha na casa deles. No meio do caminho, a gasolina acabou.

- Que droga! - falei irritada - Vou ter que ir a pé agora -

Eu tinha perdido muito sangue; estava bastante fraca. Fui andando; demorei um tempo, mas logo cheguei na casa deles e toquei a campainha.

- Sina? -

- Oi Robin - Sina

( pessoal, é qualquer Robin, beleza? Só coloquei um nome no personagem )

- Entra, deixa que eu te ajudo, Meu Deus, o que aconteceu com você? - Robin

- Lizzy, ajuda aqui! - Robin

- Ai meu Deus, o que aconteceu com ela? - Lizzy

- Eu não sei - Robin

- vamos levá-la para o hospital - Lizzy

- Não - sussurro

- Sim! A gente tem que te levar, você já perdeu muito sangue - Robin

𝐍𝐚̃𝐨 𝐒𝐞𝐢 𝐂𝐨𝐦𝐨, 𝐌𝐚𝐬 𝐀𝐜𝐨𝐧𝐭𝐞𝐜𝐞𝐮 /𝐀𝐬𝐡𝐭𝐫𝐚𝐲Onde histórias criam vida. Descubra agora