𝐍𝐚̃𝐨 𝐒𝐞𝐢 𝐂𝐨𝐦𝐨, 𝐌𝐚𝐬 𝐀𝐜𝐨𝐧𝐭𝐞𝐜𝐞𝐮 /𝐀𝐬𝐡𝐭𝐫𝐚𝐲

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> Sina <

No outro dia

Só eu estava acordada aqui em casa, eu sempre sou a primeira a acordar, mas fico enrolando no meu quarto.

- Você está acordada desde que horas? - JJ aparece na cozinha junto com Ares e Rafe.

- Desde a hora que eu acordei. - Sina.

- Bom dia. - Ares.

- Dia. - Sina.

- Nós vimos você e o Ashtray ontem na festa, hein.- JJ.

- Você acha que eu ligo? - Sina.

- Ignorante. - JJ.

- Está rolando alguma coisa entre vocês dois? - Rafe.

- Não, a gente só ficou, nada demais. - Sina.

- Hum... - Rafe.

- Dois. - provoco.

- A gente vai ter que ir a pé para a escola, porque o carro está no conserto. - Rafe.

- Então vamos logo. - Ares.

Saímos de casa e fomos para a escola.

> Ashtray <

Acordei com o alarme tocando.

- Bom dia, maninho. - Fez.

- Só se for para você. - Ashtray.

- Que mau humor. - Fez.

- Eu vi você e a Sina ontem... - Fez.

Era só o que me faltava

- Que bom, significa que você não é cego. - Ashtray.

- Me conta aí, está rolando alguma coisa? - Fez.

- Não. - Ashtray.

- Mas você está gostando dela? - Fez.

- Eu não, a gente só ficou e você já criou expectativa? - Ashtray.

- Lógico, ela é perfeita para você, eu até acho que um dia é capaz de vocês namorarem. - Fez.

- Você está ficando doido, ela nem me considera como amigo. - Ashtray.

- Isso é questão de tempo. - Fez.

- Eu vou para a escola, você deve ter fumado, tenho certeza. - falo saindo de casa.

> Sina <

Estava na quinta aula e não tinha nada para fazer, a não ser ouvir aquela professora chata falar. Então peguei uma caneta preta e comecei a desenhar no meu braço e na minha mão.

Passou um tempo e eu já tinha desenhos no meu braço inteiro, então não tinha mais lugar para desenhar.

- Ash, posso desenhar no seu braço? - falei virando para trás.

- Por quê? - Ashtray.

- Porque essa aula está chata e não tem nada para fazer - Sina.

- Se eu deixar, você vai desenhar o quê? - Ashtray.

- Não sei, qualquer coisa - Sina.

- Se você desenhar uma flor, eu te mato - Ashtray.

- Não vou desenhar flor, pode ficar tranquilo. Agora troca de lugar comigo - Sina.

Trocamos de lugar e comecei a desenhar no braço dele. Demorou um tempão, mas no final os desenhos ficaram legais. Eu desenhei uma caveira, uma aranha e uma AK.

- Acabei - Sina.

- Gostei, ficou legal - ele falou olhando os desenhos.

- Milagre que você gostou, você não gosta de nada - Sina.

- Tá tirando com a minha cara? - Ashtray.

- Eu não - Sina.

- Sei... - Ashtray.

                                    [...]

As aulas já tinham acabado e todo mundo estava se preparando para ir embora quando a chuva começou.

- Está chovendo. Como vamos voltar para casa agora? - JJ perguntou preocupado.

- Vamos na chuva mesmo, ué - Ares respondeu descontraído.

- A gente vai chegar em casa todo molhado - JJ riu da situação.

- Vamos logo antes que a chuva fique mais forte. - No momento em que falei, a chuva engrossou.

- Que boca, hein, Sina? - JJ.

- Então no 3 a gente corre! - Ares.

- 1, 2, 3, CORRE! - começamos a correr pela rua.

No meio do caminho, paramos para andar um pouco, pois estávamos cansados.

- Sina, vamos apostar uma corrida até aquela rua? - JJ propôs.

- Vamos. Se eu ganhar, você me paga 100 dólares. - aceito o desafio.

- E se você perder, você me paga 100 também. - JJ.

- Está bem. 3, 2, 1! - saímos correndo.

No meio do caminho, JJ tropeçou no próprio pé e caiu de cara em uma poça de água da chuva. Eu estava morrendo de rir da situação, mas continuei correndo e ganhei a corrida.

Fui até ele que ainda estava caído no chão e estendi a mão. Ele pegou e eu o ajudei a se levantar.

- Me deve 100 dólares. - lembrei brincalhona.

- Não valeu! Eu tropecei. - JJ tentou argumentar.

- Problema é seu. Valeu sim. - Sina insisto.

Esperamos Rafe e Ares chegarem perto de nós.

- Que queda, JJ. - Ares riu da situação.

- Se foder mano. - JJ resmungou.

- Estou cansada. - comento exausta.

- Problema é seu. - JJ repete o que eu tinha dito antes.

- Oxi, ficou bravinho só porque perdeu? Fica assim não, rapaz. - debocho.

- Sobe aí. - Rafe ofereceu as costas para que eu subisse.

- Obrigado. Se dependesse de vocês dois, eu teria que ir andando né? - Sina.

- Ia mesmo. Tem perna pra quê? - JJ provocou.

- Para andar. - respondo firmemente

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