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> Sina <

Já estamos aqui na biblioteca há mais de 2 horas

- internet lenta do caralho, estou perdendo a paciência - Sina

Ouvimos um barulho alto.

- Vai ver o que é - sussurro.

- Por que não vai você? - Noah

- Porque estou ocupada, seu anta. Ah, deixa que eu vou - Sina

- Eu vou junto - Noah

- Não, fica aí - Sina

- Eu é que não vou ficar sozinho aqui sem nenhuma arma - Noah

- Medroso, anda logo - Sina

- Medroso é o caramba - ele fala andando do meu lado

- Cala a boca - Sina

- Cala você - Noah

- Morre - Sina

- Me mata - Noah

- É sério isso? Vem então - Sina

- Estou brincando - Noah

Chegamos no lugar de onde veio o barulho e vimos que a bibliotecária tinha acordado.

- Que droga - Sina

Fui até o computador e salvo o que estava fazendo.

- Se esconde - Sina

- Onde? - Noah

- aqui - puxo ele pra debaixo da mesa, e ele bate a cabeça na mesa fazendo um barulho alto

- aí, minha cabeça - Noah

- QUEM TÁ AÍ? - ouvimos a bibliotecária gritar

- EU SÓ VOU PERGUNTA MAIS UMA VEZ, QUEM ESTÁ AÍ? - bibliotecária

- Agora minha cabeça está doendo de verdade - Noah choraminga.

- Fica quieto - coloco minha mão na boca dele.

- Devo estar ficando louca, não tem ninguém aqui - bibliotecária.

- Que sono - bibliotecária.

- Por que será? - Noah.

- Eu já pedi para ficar quieto - sussurro.

- Foi mal - ele sussurra de volta.

Ouvi a porta sendo fechada e esperei alguns minutos para ter certeza de que não tinha mais ninguém além de nós na biblioteca.

Saí de baixo da mesa e levantei. O Noah levantou do chão com a mão na cabeça.

- Deixa de ser dramático, garoto. Foi só uma batida leve na mesa - Sina.

- Batida leve? A pancada foi tão forte que fez um barulho alto - Noah.

- Bem feito - Sina.

- Bem feito? Foi por tua culpa que eu bati a cabeça - Noah.

- Culpa minha não. Eu não tenho culpa se você é lerdo e não abaixou a cabeça - Sina.

- Chega de conversinha, eu quero acabar logo com isso - falo indo até o computador.

- Eu tô com fome, você não está? - Noah.

- Não - Sina.

Ele sentou ao meu lado e encostou a cabeça no meu ombro.

- Vai demorar muito? - Noah.

- O computador trava, a internet é lenta, então... vai demorar um pouco - Sina.

(...)

Algumas horas depois:

- CONSEGUI! - grito, acordando o Noah.

- Quem morreu? - Noah acorda assustado.

- Quem estava vivo - Sina.

- Sem graça, por que você gritou? - Noah.

- Eu consegui entrar no sistema da escola - Sina.

- Finalmente, a gente já pode ir? - Noah.

- Espera, deixa eu hackear tudo - Sina.

- Tudo o quê? - Noah.

- Pronto, já hackeei - Sina.

- Já? - Noah.

- Era rapidinho. Vem, vamos embora - Sina.

Levantamos e fomos até a porta

- Tá trancada! - Noah

- Como assim tá trancada? - vou até a porta e tento abri-la

- A bibliotecária deve ter trancado na hora que ela saiu daqui - Sina

- E agora pra gente ir embora? - Noah

- Vamo procurar ali no balcão pra ver se tem alguma chave reserva - Sina

Começamos a procurar no balcão

- Essa gaveta tá fechada! - Noah

- Qual? - Sina

Ela aponta para a última gaveta

- Será que tem uma chave aí? - Noah

- Não sei, a gaveta de cima tá aberta? - Sina

- Esta - Noah

- Me ajuda a tirar ela - Sina

Tiramos a gaveta de cima, dando para ver o que tinha na gaveta de baixo. A gaveta estava cheia de chaves.

- Como é que a gente vai saber qual é a chave? Olha o monte que tem - Noah

Ando de um lado pro outro e paro pra pensar.

- Calma, eu vou ver a marca da tranca ali na porta, para saber qual é a chave certa. - Fui ver qual era e voltei para onde ele estava. - É um círculo com um "A" dentro - Sina

- Tá, vamos procurar - Noah

(...)

Ficamos meia hora procurando a chave.

- Achei! - Sina

- Vamos embora - Noah

- A gente tem que guardar essas coisas, para ninguém saber que teve gente aqui seu lerdo - Sina

- Deixa que eu arrumo, vai abrir a porta - entrego a chave a ele

- Tá - Noah

Arrumei tudo e saímos da biblioteca.

- Não esquece 23:00 - lembro a ele

- Beleza, até depois - Noah

- Até - Sina

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𝐍𝐚̃𝐨 𝐒𝐞𝐢 𝐂𝐨𝐦𝐨, 𝐌𝐚𝐬 𝐀𝐜𝐨𝐧𝐭𝐞𝐜𝐞𝐮 /𝐀𝐬𝐡𝐭𝐫𝐚𝐲Onde histórias criam vida. Descubra agora