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> Sina <

                                  […]

Já faz mais de um mês que estou nesse colégio, e já me acostumei com tudo.

Neste momento, estou na aula de matemática que está um tédio, por isso estou desenhando no meu caderno.

Fiquei pensando em várias coisas até que tive uma ideia.

O sinal tocou e fomos para o refeitório almoçar.

- Eu queria saber se vocês estão afim de ficar em casa por uma semana - Sina.

- Como assim? - perguntou Mariah.

- Enquanto estávamos naquela aula chata de matemática, tive uma brilhante ideia - Sina

- E qual foi a sua "brilhante ideia"? - indagou Noah.

                                […]

- Entenderam? - pergunto.

- Sim, mas tipo, você vai fazer isso tudo sozinha? - questionou Olivia.

- Não... eu vou precisar da ajuda de vocês - Sina.

- Mas e se alguém nos ver fazendo isso? Aqui tem câmeras de segurança - alertou Julia.

- Ninguém vai ver nada, porque as imagens das câmeras estarão atrasadas - garanto.

- E como você vai atrasar as imagens? - Olivia.

- Digamos que o irmão mais velho dela é hacker e ensinou a ela como fazer isso - explicou Noah.

- Eu só vou precisar usar os computadores da biblioteca - digo.

- Quanto tempo isso leva? - perguntou Mariah.

- Duas horas. Se eu tivesse o meu PC, seria mais rápido, mas como estamos aqui, teremos que usar os computadores da biblioteca mesmo - respondo.

- Então... vocês vão me ajudar? - pergunto.

- Eu com toda certeza vou ajudar - afirmou Noah.

- Eu também. Uma semana fora desse lugar será perfeita - concordou Mariah.

- Eu topo - disse Olivia.

- Eu também - completou Julia.

- Perfeito. Noah, vá até nosso quarto à noite para eu explicar melhor como será -  Sina.

- Está bem, mas a que horas? - perguntou Noah.

- Às 23:00 - Sina.

- Quando vamos fazer isso? - questionou Mariah.

- Primeiro precisamos nos organizar. Depois veremos em que dia faremos, mas acho que podemos fazer isso depois de amanhã - sugiro.

- Não contem isso para ninguém - alertou Noah.

- Está bem - todas concordaram.

- Vou ter que matar as próximas aulas para poder ir à biblioteca - comento.

- Vou junto com você - disse Noah.

- É melhor vocês irem agora porque o sinal vai tocar em breve - avisou Julia.

Na biblioteca

Chegamos lá, e a bibliotecária estava bem na porta.

- Mas que merda, e agora? - Noah

Vejo que a bibliotecária estava bebendo café.

- Sabe aonde tem calmante? - Sina

- Na enfermaria... - ele responde com desconfiança

- Precisamos ir lá e pegar calmante - Sina

(…)

Na enfermaria

- Ele me disse que está com dor de cabeça - Sina

- Eu disse? - Noah

- Sim, você disse - falo encarando ele

- Ah, sim, estou com muita dor de cabeça. Nossa senhora, eu preciso de um remédio - Noah

- Sente aqui, vou pegar um remédio para dor de cabeça para você - enfermeira

Ela pegou uma caixa cheia de remédios e colocou em cima da mesa. Dentro da caixa havia um calmante.

- Distrai ela enquanto eu pego o calmante que está dentro da caixa - Sina

- O que disse a ele? - enfermeira

- Eu disse para ele não se preocupar e que a dor de cabeça logo passará - Sina

- DOUTORA PELO AMOR DE DEUS, EU ACHO QUE VOU MORRER - Noah

- Calma, o que você está sentindo? - ela fala olhando para ele, e eu enfio minha mão na caixa e pego o calmante.

- Pode parar de fingir - Sina

- Calma, toma este remédio - enfermeira

- Não precisa mais, a dor já passou - Noah

- Como assim já passou? - enfermeira

- MILAGRE - Sina

- Foi Deus, Deus é bom demais. Obrigado por ter cuidado de mim, doutora - Noah

- De nada... - enfermeira

- Vamos, senão vamos nos atrasar para a aula - falo puxando Noah para fora da enfermaria. - Tchau, doutora - Sina

- Você merecia um Oscar depois disso - Sina

- Eu sei - ele fala se gabando

Entramos na biblioteca

- Distrai ela  - sussurro

- De novo? - Noah

- Sim, e não reclama - Sina

- Oi, senhora - Noah

- O que precisam? - bibliotecária

- É que somos novos aqui e queríamos saber onde fica... - enquanto ele distrai a bibliotecária.

Eu abri o calmante e despejei quase todo na xícara de café dela e coloquei de volta no lugar.

- É só isso ou precisam de mais alguma coisa? - bibliotecária

- Não, é só isso mesmo. Obrigado, senhora - Noah

- De nada - bibliotecária

- Ah, é bom você tomar seu café logo, senão vai esfriar - Sina

- Claro, eu já ia me esquecendo. Obrigada por avisar - ela fala pegando a xícara e levando até a boca.

- De nada. Tenha uma boa tarde. Tchau - Sina

- Tchau - bibliotecária

Saímos da biblioteca, mas ficamos do lado da porta esperando a bibliotecária adormecer.

                                   […]

- Ela dormiu, vem - falo entrando na biblioteca.

- Me senti mal por ter feito isso com ela - Noah

- Não é para tanto. Ela não vai morrer, quer dizer, ela vai morrer um dia, mas não vai ser por causa do calmante - Sina

- Tem razão - Noah

- Vem, vamos mexer nos computadores - Sina

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𝐍𝐚̃𝐨 𝐒𝐞𝐢 𝐂𝐨𝐦𝐨, 𝐌𝐚𝐬 𝐀𝐜𝐨𝐧𝐭𝐞𝐜𝐞𝐮 /𝐀𝐬𝐡𝐭𝐫𝐚𝐲Onde histórias criam vida. Descubra agora