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> Sina <

Chegamos na festa e a casa estava lotada. Ao entrarmos, Ares pegou na minha mão para que ninguém chegasse perto de mim, e eu pensei: "Não preciso disso, sei me virar sozinha."

Sentamos em um sofá que estava ali, e eu observava as pessoas enquanto Ares conversava com Rafe.

- Aquela ali é a Maddy? - pergunto olhando para a garota que dançava com um cara.

- A própria. Acho que ela deve estar provocando o Nate - respondeu Ares.

- Que merda. Acho que ela deveria arrumar algo melhor do que o Nate. Na verdade, nem arrumar... melhor sozinha do que mal acompanhada - comentei.

- Concordo. Não sei o que ela viu nesse cara tóxico do caramba - disse Rafe.

Ele estava com uma expressão de raiva, o que acabou me deixando confusa.

- Você fala como se não fosse do mesmo jeito - apontei.

- Eu sei, só que ele é pior do que eu. Ela estaria melhor comigo - disse Rafe.

Ares e eu nos olhamos e demos risada.

- Então você gosta dela? - provocou Ares.

- Não enche - respondeu Rafe levantando-se e indo beber.

- Que foi isso? - Sina.

- Sei lá, só sei que foi estranho - respondeu Ares.

Ficamos conversando e bebendo whisky por um tempo. Ares também não gosta muito de festas.

Passaram alguns minutos e vi que estava tendo uma briga, na verdade todo mundo ali viu. E adivinha quem estava na briga...

Rafe e Nate. Que droga. Os dois estavam muito machucados, mas Rafe parecia estar ganhando.

Ares, JJ e eu estávamos apenas observando a briga calmamente sem fazer nada, enquanto tinha um monte de gente tentando separá-los.

Até chegar no ponto em que eu precisava interferir naquilo, afinal, sou a "chefe", é apenas uma forma de falar por ser a única que pensa melhor nas coisas. Me levantei e fui até lá.

- Rafe, me escuta. Para agora - falei normalmente, sem gritar ou encostar nele. Ele parou e veio até mim. Puxei-o para o sofá, fazendo com que as pessoas nos olhassem.

Entreguei gelo para ele colocar no rosto e nas mãos. Sinceramente, ele deveria ter batido mais, mas não cabe a mim decidir isso.

Com nosso pai, se ele não parasse teríamos problemas, e tudo o que menos quero é que isso aconteça.

- Qual foi o motivo? - perguntei olhando para frente.

- Ele ficou me provocando. Eu tentei manter a calma, mas ele falou da nossa família. Eu peguei e fui pra cima dele - explicou Rafe.

- Entendi. Mandou bem metendo a porrada nele. Eu apoio e ainda passo pano - Sina.

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𝐍𝐚̃𝐨 𝐒𝐞𝐢 𝐂𝐨𝐦𝐨, 𝐌𝐚𝐬 𝐀𝐜𝐨𝐧𝐭𝐞𝐜𝐞𝐮 /𝐀𝐬𝐡𝐭𝐫𝐚𝐲Onde histórias criam vida. Descubra agora