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> Sina <
Estava na sala de aula, e as pessoas estavam todas me encarando e falando sobre mim, sinceramente eu não estou nem aí.

Até que a diretora entrou na sala e me olhou.

- Luka Gaztambide e Sina, me acompanhem por favor. - ela nos chama

Eu e Luka levantamos e fomos até a porta. A diretora começou a andar e fomos atrás dela. Ela nos levou para a diretoria.

- Podem sentar - diretora.

- Fiquei sabendo de uma briga que teve entre vocês dois, uma briga iniciada por você, Sina - diretora.

- A tá de brincadeira - solto uma risada sem humor - ele que começou inventando uma história sem pé nem cabeça. - Sina

- Não foi bem... uma briga - Luka.

- Sabe de nada, cala a boca - falo

- Silêncio que agora eu estou falando - disse a diretora.

- Ouvi dizer que você sufocou ele, e vejo que é verdade pela marca que está na garganta dele -  ela aponta pro pescoço dele.

- Só foi isso que contaram para você? - pergunto confusa

- E tem mais? - ela se apoia em sua cadeira, olhando pra mim

- Claro que tem, eu não iria bater nesse estrupício, atoa né, Posso falar? - pergunto.

- Pode - respondeu a diretora.

- O que aconteceu foi o seguinte: ele espalhou para a escola inteira que eu e ele tínhamos ficado ontem à noite, sendo que ontem eu passei a noite inteira dentro de casa cuidando do meu primo - Sina.

- Daí hoje eu cheguei aqui na escola e as pessoas estavam me chamando de "puta" e outros perguntando se "a noite foi boa" - Sina.

- Aí eu fiquei sabendo o porquê das pessoas estarem falando isso, fui até ele e mandei ele desmentir essa história. Eu até tentei resolver na conversa, só que ele falou que não ia desmentir nada, porque tudo que ele tinha falado era verdade - Sina.

- E só por isso você foi lá e sufocou ele? - questionou a diretora.

- Sim? - como assim "só por isso?" Que velha desgraçada - e sinceramente isso não foi nada demais. Eu deveria ter deixado ele inconsciente. Daí ele falou que se eu parasse ele ia desmentir tudo - Sina.

- Isso é verdade, Luka? - perguntou suavizando a voz.

E ela ainda pergunta?

- Sim... - Luka.

- Eu falei - aponto para ele.

- Mesmo assim eu não vejo necessidade de você ter sufocado ele - disse a diretora, calmamente.

Eu abro a boca em choque, e então nego com a cabeça.

- Como é?! Então eu acho que você tem que aumentar mais a lente dos seus óculos, e comprar um aparelho auditivo, porque eu me lembro perfeitamente de cita a parte que eu tentei resolver na conversa, mas não adiantou nada. Então parti para violência - perco a paciência.

- Isso não é jeito de falar comigo. Tenho respeito pelos mais velhos - repreendeu a diretora.

Ah, cala boca, já deveria está aposentada.

- Você tem toda razão. Me desculpe pelo jeito que eu falei - falo irônica

- Estão dispensados por hoje. Vão para casa. E vocês também vão receber uma advertência que terá que ser assinada pelo responsável de vocês - disse a diretora.

Reviro os olhos e respiro fundo

- Caso não tenha a assinatura não vão entrar na escola - completou ela.

- Meu pai vai me matar! - exclamou Luka.

Tomara que ele mate mesmo.

- Ele vai estar fazendo um favor para humanidade - Sina.

- Chega de briga. Peguem seus materiais e vão para casa! -  finalizou a diretora.

- Tá bom -  resmungo frustada

Voltei para sala e comecei a guardar meu material na bolsa.

- vai embora? - Ashtray, sussurra 

- sim, ainda bem. - murmuro

-  Sorte sua, Foi expulsa? - pergunta

- Não, mas levei uma advertência que precisa da assinatura do meu pai. - Sina

- Ah, entendi. - Ashtray

- Tchau, Ash. Até outra hora. - Sina.

- Tchau - Ashtray.

Saio da escola e vou para a casa de apostas, onde meu pai deve estar. Chego lá e encontro Arthur, John, Polly e o filho dela, Maicon, além de outras pessoas que trabalham alí.

- Não era para você estar na escola? - ouço a voz do meu pai atrás de mim, e congelo

Ficou alguns segundos sem falar nada

- E então... Não vai falar nada? - ele coloca a mão na minha cabeça.

- Sim, era pra mim está, mas acabei me envolvendo em uma briga. - Sina

- Como assim? - Thomas.

Falo para ele tudo o que aconteceu.

- Fez certo - tio John, murmura rindo.

- Concordo - diz Arthur.

- Pai... É então... - finjo uma tosse - é que assim sabe... eu levei uma advertência que precisa da sua assinatura. - Sina

- Você está com ela aí? - pergunta Thomas.

- Sim - respondo.

- Vem aqui, vou assinar pra você - ele fala indo até o escritório.

Solto o ar que eu nem sabia que estava prendendo

Passo pelo Maicon, e ele me olha.

- E aí, Sina - Maicon.

- Oi - respondo e passo reto.

Entrando no escritório

- Não gosta dele? - meu pai pergunta se referindo ao Maicon.

- Eu não vou muito com a cara dele. - Sina

- Por quê? - pergunta

- Não sei, parece que ele quer ser a segunda versão do senhor, eu não sei explicar, só acho... ele estranho, entende? - Sina.

- Compreendo. Ele é um bom garoto, você precisa se acostumar com ele. Ele agora faz parte da família. - Thomas.

- Dá sua família - eu corrijo - que eu saiba... ele não é nada meu. - Sina.

- Isso é verdade, mas ele é filho da Polly e é meu primo. Tenta se aproximar dele. -  Thomas.

Reviro os olhos

- Tá bom, mas eu não prometo nada. - levanto as mãos em redenção.

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Capítulo não revisado


𝐍𝐚̃𝐨 𝐒𝐞𝐢 𝐂𝐨𝐦𝐨, 𝐌𝐚𝐬 𝐀𝐜𝐨𝐧𝐭𝐞𝐜𝐞𝐮 /𝐀𝐬𝐡𝐭𝐫𝐚𝐲Onde histórias criam vida. Descubra agora