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𝐄𝐔 𝐄 𝐅𝐈𝐍𝐍 𝐍ã𝐎 𝐂𝐎𝐍𝐒𝐄𝐆𝐔𝐈𝐌𝐎𝐒 𝐌𝐀𝐈𝐒 dormir depois da última ligação, então só ficamos sentados em um colchão que tinha no porão, até que o telefone toca novamente.

- Pode atender Finn? - eu perguntei.

- Claro. - ele disse.

- Não desliga. - quem estava do outro lado da linha disse.

- Eu não vou. - Qual o seu nome? - Finney pergunta, e a morena iluminada fica mais atenta na ligação.

- Eu não me lembro. - a pessoa fala com dúvida.

- Como não?

- É a primeira coisa que você perde. - a pessoa fala triste.

- Que você perde quando? - Finn pergunta.

- Você sabe quando.

- Como sabe meu nome? Pergunta Finney.

- Eu já conheci você, na verdade vocês dois. - a pessoa disse, e então a morena iluminada achava que já sabia quem era.

- 𝐒𝐞𝐮 𝐛𝐫𝐚𝐜̧𝐨 𝐞́ 𝐮𝐦 𝐜𝐚𝐧𝐡𝐚̃𝐨, 𝐪𝐮𝐚𝐬𝐞 𝐦𝐞 𝐩𝐞𝐠𝐨𝐮 𝐡𝐞𝐢𝐧.

- Bruce, Bruce Yamada. - Finn e Winn falam ao mesmo tempo.

- É, Bruce.. eu sou o Bruce.

- Porque nos ligou?

- Tem um trecho de terra no chão do corredor com o ladrilho solto. - Tentem cavar para baixo da casa, eu tentei, mas não tive tempo de cavar e sair do outro lado.

- E vai dar tempo? Alô, Bruce?

- Eu acho melhor nós fazermos o que ele disse Finn. - eu falei.

- Tem razão, vamos.

Logo eu e o ruivo procuramos o ladrilho solto, e então achamos e começamos a cavar, jogando sempre a terra no vaso e dando descarga.

Passamos uma hora cavando com muito esforço, mas depois ficamos cansados, então paramos para descansar, até que Grabber entra na sala, e sim, eu descobri o nome do filho da puta.

- Olá meus pequenos. - ele diz com um prato de comida.

- O que você colocou aí? - Finney pergunta.

- Sal e pimenta. - ele diz. - Poderiam me dizer os seus nomes?

- Taylor, Taylor Mullen.

- Marina Cooper. - eu falei.

- Eu estava começando a gostar de vocês crianças. - ele joga um jornal no chão que dizia:

  
𝗔𝘁𝗲𝗻çã𝗼!

𝗗𝘂𝗮𝘀 𝗰𝗿𝗶𝗮𝗻ç𝗮𝘀 𝗱𝗲𝘀𝗮𝗽𝗮𝗿𝗲𝗰𝗲𝗿𝗮𝗺 𝗼𝗻𝘁𝗲𝗺 𝗮 𝗻𝗼𝗶𝘁𝗲, 𝗼𝘀 𝘀𝗲𝘂𝘀 𝗻𝗼𝗺𝗲𝘀 𝘀ã𝗼 𝗙𝗶𝗻𝗻𝗲𝘆 𝗲 𝗪𝗶𝗻𝗻𝗶𝗲, 𝘀𝗲 𝗮𝗹𝗴𝘂é𝗺 𝘀𝗼𝘂𝗯𝗲𝗿 𝗱𝗲 𝗮𝗹𝗴𝘂𝗺𝗮 𝗰𝗼𝗶𝘀𝗮, 𝘃á a𝘁é 𝗮 𝗱𝗲𝗹𝗲𝗴𝗮𝗰𝗶𝗮, 𝗮𝗴𝗿𝗮𝗱𝗲𝗰𝗲𝗺𝗼𝘀 𝗮 𝘀𝘂𝗮 𝗰𝗼𝗺𝗽𝗿𝗲𝗲𝗻çã𝗼.

Depois disso ele saiu, e acabou deixando a porta encostada.

- Olha Finn! Ele deixou a porta aberta. - eu disse imaginando que seria uma perfeita oportunidade para escapar daquele inferno.

- É mesmo, mas será que é seguro ir lá? - o ruivo pergunta com dúvida.

- Só vamos saber se tentarmos.

Mas quando eu dei o meu primeiro passo em direção a porta, o telefone que tinha ali começou a tocar. Então Finney foi atender.

- Não deixe ela subir. - a pessoa fala.

- Porque não?

- É uma armadilha, se ela subir, ele vai bater nela com o sinto até desmaiar, e dói garoto, dói bastante, então se não quer que o sequestrador faça alguma coisa com a garota, é melhor que impeça ela de ir até lá. - ele falou desligando a chamada.

Eu já estava subindo as escadas quando Finney me chamou desesperado.

- Winn! Por favor não faz isso. - ele disse com lágrimas nos olhos.

- Porque não Finn? - perguntei.

- É uma armadilha, ele vai bater em você até desmaiar! Eu não quero te perder, então por favor, desce daí. - o garoto disse já chorando.

- Me desculpa Finn. - disse já chorando também.

- Tudo bem só não faz mais isso. - o ruivo disse limpando suas lágrimas que caiam.

Em seguida ele me deu um abraço e fomos deitar no colchão que tinha ali. O ruivo começou a me encarar com um sorriso no rosto, então, mas uma vez, eu tomei a iniciativa de beijar o garoto, fui chegando cada vez mais perto e finalmente nossos lábios se encontraram, foi um beijo curto, mas com muitos sentimentos.

𝑮𝒘𝒆𝒏 𝑩𝒍𝒂𝒌𝒆

Depois do meu sonho, eu avisei a professora que tinha acontecido aquilo com Winn e Finn, então ela me disse para esperar na sala de aula enquanto ia chamar a polícia.

- Sra. Blake, por favor me acompanhe. - disse o delegado.

Eles me guiaram até uma sala mais afastada e começaram a me fazer perguntas.

- Com o que sonhou Gwen? - ele perguntou.

- Eu já falei inúmeras vezes para a professora! E acredito que ela tenha contado a vocês também.

- Vou perguntar mais uma vez, com o que sonhou Gwen? - ele pergunta um pouco impaciente e com um olhar de desconfiança.

- Agora acha que eu sou o sequestrador? Acha que eu sequestrei o meu irmão e a Winn?! - falei com raiva.

- GWENDOLYN BLAKE!! - A professora fala.

- Acham que eu sequestrei Vance Hopper? Ele é bom de briga, e repetiu dois anos, ele acaba com vocês só com um murro seus porcos, burros patéticos! - falei me levantando dali.

Eu ainda não consigo acreditar que o delegado me olhou com desconfiança, o que ele acha que eu fiz? Matei uma pessoa? Só pode.




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𝗘𝘀𝘁𝗮𝘃𝗮 𝘀𝗲𝗺 𝗳𝗮𝘇𝗲𝗿 𝗻𝗮𝗱𝗮, 𝗲𝗻𝘁ã𝗼 𝗿𝗲𝘀𝗼𝗹𝘃𝗶 𝗮𝘁𝘂𝗮𝗹𝗶𝘇𝗮𝗿! ♡🥂




𝐈𝐍𝐕𝐈𝐍𝐂𝐈𝐁𝐋𝐄 | 𝐅𝐈𝐍𝐍𝐄𝐘 𝐁𝐋𝐀𝐊𝐄 (Concluída.)Onde histórias criam vida. Descubra agora