"Parece que você vai explodir, mas nunca explode, você quer sumir do mundo, mas nunca some."
Karina.
9 meses: – RAFAEL! RAFAEL! – Grito, ele havia acabado de se levantar da cama ao meu lado e entrado no banheiro para tomar banho, não precisei me levantar para sentir a água entre minhas pernas molhar a cama e á mim, a bolsa havia estourado.
– O que foi? – Ele apareceu na porta do banheiro totalmente nu e com a cabeça cheia de sabão.
– Nossa filha vai nascer, a bolsa estourou! – Constato vendo o desespero tomar conta dele.
– CARALHO! – Diz saindo do banheiro e pegando a bolsa da maternidade, não seguro minha risada.
– O que foi? – Indaga.
– Vai pelado? – Pergunto e ai ele olha para baixo percebendo o erro, solta a bolsa e volta correndo para o banheiro, escuto o chuveiro, ele tirou o sabão do cabelo e quando saiu pegou uma calça, cueca e vestiu.
– Vem, eu te ajudo.– Afirma me levantando da cama.
– Ainda não começou a doer muito, dá tempo de você terminar de se arrumar.– Afirmo puxando o ar devagar e soltando.
Depois que ele coloca os tênis nós descemos devagar as escadas indo em direção ao carro, as dores vão ficando piores, fico sentada e fecho os olhos tentando aguentar, Rafael liga o carro e dirige rápido para o hospital, ao chegar lá já estão nos esperando com uma cadeira de rodas, era um hospital particular, talvez por isso autorizam que Rafael fique comigo o tempo todo, principalmente quando as dores estão insuportáveis e sou levada para a sala de parto, eu chorava de dor con Rafael segurando a minha mão.
– Não tem passagem! Vamos fazer uma cesária.– Escuto, sinto tontura e fraqueza.
– Só tira ela com cuidado.– Susurro e é o que acontece, mal sinto quando eles tiram ela de mim de tanta dor, mas sei que ela nasceu quando escuto seu choro, Marisol, nossa filha estava entre nós.Rafael.
Karina fica na sala de emergência levando pontos e o médico resolve lhe dar uma anestesia geral porque pelo que eu entendi ficou sujeira dentro dela pois Marisol havia feito fezes na barriga da mãe, mas tudo deu certo depois de algumas horas, Karina ficou no quarto ainda anestesiada e dormindo, eu fui até o berçário ver nossa pequena que também dormia, era a coisa mais linda, loirinha de olhos claros como a mãe mas a boquinha e o nariz eram meus.
Meu celular vibra e ao atender me surpreendo.
– Senhor, estão jogando bombas de gás na mansão! – Clara Maria, uma das empregadas afirma.
Saio para o corredor do hospital.
– E os seguranças? – Indago.
– Estão atirando mas não tem um alvo específico, tem muita fumaça.– Afirma.
Claro que o fato de ter uns 15 seguranças comigo aqui no hospital ajudou a deixar minha casa desprotegida e se fosse invadida levariam muita coisa de valor, mal posso imaginar se eles achassem o cofre no escritório.
– Estou indo ai.– Afirmo.
Karina estava dormindo e Marisol no berçários, sairia rápido e voltaria.
Deixo Elliot e os outros seguranças ali, uns 9 e o resto volta comigo para a mansão.
Enquanto dirigia me perguntava porque diabos iriam invadir a minha casa nesse exato momento, na metade do caminho meu cérebro parece dar um "clique".
– É uma distração! Queriam ne afastar do hospital, PORRA! – Viro o volante com tudo fazendo meia volta.
Estava a uns 40 minutos do hospital e meu celular volta a tocar.
– ELLIOT? – Era o segurança particular da Karina.
– SENHOR INVADIRAM O HOSPITAL, TEM UNS 20 HONENS AQUI E ED ESTÁ LIDERANDO ELES! – Grita
– PROTEJAM MINHA MULHER E MINHA FILHA! – Grito de volta.
– Eles são muitos! – Afirma e ouço os tiros.– Sinto muito senhor, fui atingido.– Diz e então só escuto mais e mais tiros, até que.
– Saudades velho sócio..– Ed estava ao celular, meu coração quase para.
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Shell Girl
Fanfiction"Karina tinha um segredo, um segredo que poucos sabiam, quando chegava ao ápice do desejo pérolas do seu corpo saiam." Filha de uma humana com um "tritão", nunca teve sorte na vida, seu pai é um desconhecido completo que passou uma noite na terra e...