Capítulo 13 - Boa memória

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"O problema é que a gente acredita na mentira e desconfia na verdade."

Karina

Eu estava estudando para a prova do dia seguinte na faculdade quando vejo pelo janela os seguranças do Rafael carregando ele para dentro da casa, desço na mesma hora para a sala e ele está deitado no sofá tentando tirar as roupas..
– Calor! Calor! – Afirma tentando abrir os botões da camisa.
– O que aconteceu? – Pergunto se entender.
– Viagra! Batizaram minha bebida.– Diz finalmente abrindo os botões que ele lutou para soltar, vejo o volume em sua calça, ele não demora a abrir o botão da calça e o zíper, puxa seu membro para fora e começa a subir e descer a mão tentando se aliviar, eu sei que não era algo que ele estava fazendo por vontade própria mas tão explícito ali na minha frente, morando aqui por um ano ele nunca tentou me levar para a cama, me ajudou de verdade sem segundas intenções e eu me sinto em divida, me aproximo dele e tiro a sua mão dali colocando a minha e fazendo os movimentos por ele.
– Eu vou te ajudar.– Digo.
– Não! Não faz isso..– Diz mas não tira a minha mão, aproximo a boca.
– Você me ajuda tanto, deixa eu te ajudar, ok? – Afirmo e passo a chupar ali, escuto seus gemidos e sua maose enrosca em meus cabelos, depois me levanto e abaixo a calcinha, subo a barrra do vestido.
– Eu não consigo..– Diz me olhando, suado.
– Não se preocupa, fica parado, eu faço tudo.– Afirmo me encaixando sobre ele e me movimentando, ele aperta minhas coxas enquanto damos prazer um ao outro, mais rápido, mais rápido..suor, gozo, pérolas e mais pérolas caem no chão, mas não estávamos satisfeitos, ele me deita no sofá e sobe em cima de mim como um louco que precisava ser saciado, volta a se enfiar em mim, beija meus seios por cima do vestido, acelera os movimentos, gemidos e mais gemidos.
– Bruxinha.– Diz puxando meus cabelos, arranho suas costas, a noite estava no começo ainda e era uma criança.

Acordo primeiro, estou deitada no sofá abraçada ao corpo de Rafael, ambos nus e no chão há mais pérolas do que eu se quer já tinha visto, uma noite intensa que quadruplicou o que eu havia conseguido na primeira vez que fiquei com ele.
Me levanto devagar e arrumo minhas roupas, pego uma jarra vazia na cozinha e começo a juntar as pérolas, uma a uma.
– O quê..– Rafael diz ao abrir os olhos e ver toda a situação.
– Bom dia, se sente melhor? – Pergunto voltando a atenção para as pérolas.
– Não foi um sonho.– Constata se sentando.
– Não foi.– Concluo me levantando com a jarra em mãos, estava pela metade de pérolas, há meses eu usava a minha mão para pagar as mensalidades mas com aquelas ali eu ficaria um bom tempo sem precisar fazer isso.
– Eu lembro de tudo, desculpe, você ter se obrigado a fazer isso por mim.– Afirma pegando as roupas no chão.
– Está tudo bem.– Concluo subindo as escadas, entro no meu quarto e pego roupas limpas, depois vou para o banheiro e ao me despir me surpreendo, tinha algumas marcas no meu corpo mostrando a noite intensa.
– Karina.– Rafael bate na porta, não respondo, começo a me enrolar na toalha quando ele abre a porta sem aviso prévio.
– Porra.– Diz constatando meu corpo.– Me desculpa, eu não estava em mim.– Pede.
– Fui eu quem quis te ajudar, está tudo bem.– Lembro.
– Aqui, estavam em baixo do sofá.– Coloca várias pérolas nas minhas mãos e depois sai dali me deixando sozinha.
Tomo um banho e me troco, saio arrumada e pronta para a faculdade, não vejo Rafael pelo resto do dia, ao sair ele está trancado no escritório, na faculdade tento me concentrar na porta e Eliot, meu segurança não diz nada sobre Rafael, e quando chego em casa Rafael não se encontra mais uma vez, outra noite em que ele sai.

Shell Girl || Luan Santana Onde histórias criam vida. Descubra agora