A filha do chefe (+16)

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- Tá bom, agora me explica o que aconteceu.

- É, acho que já tá na hora de você saber... Eu era filha do chefe da maior máfia do Japão, isso você já sabe.

- Sim, eu sei. Você é a Princesa de Sakura.

- Sou. Mas esse título ultimamente me trouxe mais dor de cabeça do que qualquer outra coisa. Recentemente, fui perseguida e acabei sendo raptada pelo homem que matou o meu pai. Ele se chama Terror do Anoitecer, da máfia Twilight.

- Hm. Ele é conhecido por não ter compaixão pelos seus inimigos, né?

- É... Ele não teve piedade com meu pai, nem com Dabi. Aquele desgraçado tirou quase tudo de mim! E ele me disse que ia matar todos aqueles que eu amo. Por isso quis trazer você pra sua casa. Não quero que ele te veja comigo, não quero perder mais ninguém. Não posso perder mais ninguém.

- Meu Deus...

- Sim. E eu não posso arriscar te perder também Kacchan. É por isso que vamos precisar nos afastar.

- O que?

- É só até tudo isso acabar. Não vou colocar sua vida em risco.

- Mas eu não posso ficar sem você.

- E não vai! Tudo isso vai acabar em breve. Vão ser só dois meses, tá bem? Confia em mim.

- Eu confio em você, Shiori. E confio muito. Mas você ainda vai ficar essa noite né?

- É claro que vou. Vou ficar com você essa noite.

- Obrigado...

Shiori passa a mão pelos cabelos de Katsuki e desce para o rosto com um pequeno sorriso e uma expressão gentil no rosto.

O loiro coloca suas mãos na cintura da garota e a puxa para seu colo. Eles trocam um olhar intenso, quente. Katsuki beija Shiori. Shiori cede.

O beijo deles é lento e calmo. A morena esvazia a mente, apaga as lembranças de outras mãos em sua cintura, de outros lábios em seus lábios. Ela precisava seguir com a vida, tinha que viver outro momento agora. Outro amor.

Então Shiori se entrega ao momento, relaxando o corpo contra a figura forte e grande de Katsuki. Estendeu as mãos para sentir os planos rígidos do abdômen malhado, as costas largas, os ombros orgulhosos. Exploraram a boca um do outro com fervura e curiosidade. Um frio se instalou na barriga de Shiori, e ela esquentou chegando mais perto do companheiro.

Katsuki apertou a cintura da garota com mais força, arrancando um suspiro da boca avermelhada de Shiori. Desceu da boca para o pescoço, beijando e dando leves mordidas. As mãos da jovem subiram para o cabelo loiro espetado, que era surpreendentemente macio, e se embrenharam entre os fios, puxando com firmeza. Isso gerou um gemido do rapaz, que sorriu provocativo e apertou os quadris tensos contra a garota em seu colo. A tensão sexual na sala podia ser cortada com uma faca.

De repente ele parou, ouvindo uma batida na porta. Katsuki desceu Shiori do colo e foi abrir, antes que alguém de fora abrisse por ele. Ele fechou a cara e lançou o olhar mais ameaçador que pode para a mãe, que esperava com o sorriso mais idiota já visto por Katsuki. Por alguns segundos, eles trocaram uma conversa silenciosa, usando apenas leitura labial, com provocações da senhora Mitsuki sobre usarem proteção e xingamentos pesados demais para serem usados contra uma mãe. Até que se lembraram de ser verbais.

- Que foi, mãe?

O garoto se segurou para não usar o costumeiro "bruxa" e receber outra reprimenda de Shiori. Mitsuki respondeu com deboche: