Cap. 6

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— Ei, Sirius.

— Hum?

— O que você está fazendo?

— Um desenho.

— Sim. Mas o que era suposto para ser? Desculpe, não foi intenção. — Remus se justifica. Os garotos seguiam na entediante aula do Professor Binns.

— Ãn... Hogwarts talvez? Algo entre os terrenos do colégio. As aulas de História da Magia costumam ser bem produtivas para mim. — Remus balançou negativamente a cabeça. Sorria, entretanto, pelo sarcasmo do outro. Bem, não exatamente. Não era como se Sirius houvesse tido a intenção de dar aquele tom á sua fala.

Uma bolinha de papel caiu na mesa que dividiam.

— Ei! Me incluam na conversa! J- — dizia.

— Pensamos que estava ocupado demais encarando a ruiva. S-

— Pare de se justificar pelo Remus. Ela não é linda? J-

— Vire homem e chame a garota para sair. S-

— Eu vou. Alguma hora. Eu acho. J-

Remus riscou o homem. — Temos 12 Sirius! Sair para onde? Para os jardins? Melhor ano que vem, quando formos á Hogsmeade.

Quando Remus jogou novamente a bolinha de papel, voou um pouco mais do que deveria e caiu no chão. Peter, que se sentava ao lado de Potter, se inclinou ao chão para pega-la, mas se desequilibrou, causando algumas risadas.

— Tudo bem por aí alunos? — Questionou o Professor fantasma.

— Estou bem professor. — Disse Peter, se levantando.

— Ótimo. Continuando, de acordo com - — Ninguém escutava nada novamente.

— Por que o tempo parece passar mais devagar nessa aula? — Sirius resmungou. — Vou voltar para o meu desenho. — Remus observou suas mãos delinearem os desajeitados traços no papel. James observava o dessnho, mas acabou dormindo em algum momento.

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— Estou falando! Minha ideia é simplesmente genial.— Os marotos estavam agora, em seu dormitório. James estava de pé, Remus largado no chão, Sirius sentado na cama ás costas daquele, com as pernas cruzadas e Peter na cama oposta.

— Dá preguiça só de escutar James. — disse Peter, com sinceridade.

— Quieto. É incrível. — James bagunçou seus cabelos pela ansiedade.

Em algum momento em seus devaneios nesse dia de aulas nada motivantes, James sonhou com o agora dito, mapa, que Sirius desenhava.

— Podemos usar os rabiscos de Sirius de esboço. Seria muito útil se tivessem nos entregado um mapa quando chegamos aqui no primeiro ano, não acham? Não teríamos perdido pontos por nos atrasarmos para as aulas por duas semanas cometas! É prático.

— Tirando o fato que praticamente não nos perdemos mais, seria útil. Principalmente se estendessemos para passagens secretas e salas ocultas. Obviamente não o partilhariamos com ninguém.

Sirius se levantou dramaticamente.

— A arte. Sou um artista. Somos artistas. Viva a arte! — Gritou a última parte.

— Hum...  James? Acho que você quebrou ele.

— Jamie sonhou comigo e teve uma ideia que poderia revolucionar o futuro do mundo bruxo. — foi até James sorrindo e deu um beijo forçado em sua bochecha. O outro não teve tempo de recuar.

— Nah, ele já nasceu assim mesmo — Deu de ombros.

— Isso até o Ministério roubar a ideia — Peter retrucou a fala de Sirius. —Tudo bem, se os dois toparam eu estou nessa também. — James sorriu — Desde que começemos pelo básico. — Sirus fechou a cara.— Do que vamos chamá-lo?

— Somos os marotos não somos? E o mapa será nosso. Então... O mapa dos marotos.

— Muito criativo, Sirius. — Remus disse de forma sarcástica.

— Obrigado, obrigado. — Ele não percebeu o sarcasmo. Seguiu para a cama de Remus e começou a cheretar em seus livros. O mesmo rapidamente se levantou para protegê- los do atentado garoto.

— Podemos inventar mais coisas para acrescentar. Obviamente não vai ser um mapa normal. Vamos usar magia. Podíamos colocar um sistema para que identificasse se é dia ou noite!

— Sirius, me entregue esse livro. — Aquele havia tirado do amontoado uma edição em capa dura de uma ficção que adorava, mas não gostava de expô-la ao mundo.

— Precisa de uma senha. Definitivamente terá uma senha.

— Juro por Merlim, Black, que se uma página desse livro-

— Olhe, eu conheço essa escritora. — Sirius falou surpreso e Remus corou. — Ose-

— Me dê o livro. — Sirius entregou-lhe.

— Talvez pudéssemos incluir um tipo de localizador em nós quatro. — James continuava pensando alto.

— Sabe, Sirius. Se você fosse um animal, com certeza seria um cachorro. — Peter concluiu. James olhou para ele pensativo, mas ficou quieto. Sirius enviou-lhe uma careta. Remus riu.

— Bem, você seria uma hiena — Peter parecia indignado.

— Vocês estão muito chatos hoje. — Remus reclamou. Peter lergou-se na cama.

— Acho que vou me arrumar para dormir. Sou mais criativo em sonhos. — Anunciou Potter.

Duas horas depois, eles realmente foram se deitar para dormir.

— Ei, Remus.

— Oi.

— Desculpe. Será que depois pode... me emprestar aquele livro?

Remus se virou na cama para ter vista do outro.

— Quem é você e o que fez com Sirius Black? — Este cerrou os lábios, irritado. — Hum... tudo bem, eu acho. Mas tem que ser logo aquele?

— É. Você comentou uma vez, e eu fiquei curioso.

— Se eu encontrar uma pulguinha nele...

— Ei!— Remus riu.

Um dia, seremos um casal de velhos. - WolfstarOnde histórias criam vida. Descubra agora