02. We'll see

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- Meu nome é Sn - Falo calmamente, mas tentando recuperar do grande susto que tomei

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- Meu nome é Sn - Falo calmamente, mas tentando recuperar do grande susto que tomei.

- Eu sei, mas assim não teria graça se eu chamasse você apenas de Sn, não acha?

- O que você quer? - Pergunto tentando desviar o olhar do mesmo, já que parecia a coisa mais difícil do mundo. 

- Acho que eu é que devo fazer essa pergunta - Ele aproxima mais de onde eu estava - Sendo que você estava "tentando" me seduzir.

- Não sei o que você está falando - Desvio o olhar por fim - Nem ao menos te conheço.

- Seu corpo parece querer conhecer - Ele desce seu olhar para meus seios, só agora percebi que eu estava acariciando os mesmos. Tiro as mãos de lá e levanto da cadeira, calçando novamente meus saltos.

- Você está enganado e aliás, não fico com amigos de meu pai - Passo por ele e vou até a porta.

- Veremos - Ouço ele sussurrar. Ignoro e fecho a porta, já fora do escritório.

Respiro fundo tentando voltar as emoções ao lugar, era incrível como um homem desconhecido conseguia fazer isso com apenas um olhar. Nunca antes havia ficado com homens mais velhos, mas de certa forma me sentia atraída por ele.

- Aí está você filha - Diz meu pai assim que chego ao seu lado - Achei que você perdeu-se aqui.

- Fui à procura do banheiro, pai - Pouso minha cabeça em seu ombro - O que falta para isso terminar?

- Vejo que você não vai mesmo mudar de ideias, mas podemos voltar para casa agora, tenho uma surpresa que você vai amar - Meu pai dizia enquanto eu via Josh se aproximar.

- Sua filha parece cansada, Raymond, leva-a para casa - Diz Josh dando um gole do whisky no copo em sua mão.

- Então, vou para casa. Vemo-nos na empresa - Meu pai se despedia deles enquanto eu fuzilava Joshua com o olhar - Sn por favor, vá despedir os senhores.

Meu pai era tão certinho que às vezes chegava a irritar. Me despeço de Noah, e o mesmo me puxa para um abraço. Em seguida aproximo de Joshua, que pega em minha mão e deposita um beijo, sem desviar seu olhar ao meu. 

Meu pai se despede pela segunda vez e pega em minha mão me levando para fora do salão. Por sorte os fotógrafos não estavam mais aqui. Aproximamos da limusine e o motorista abre a porta para nós. Eu e meu pai entramos no carro e o motorista dá partida à viagem.

- Pai - Chamo ele que estava distraído mexendo em seu celular.

- Sn, o que foi?

- Quem eram aqueles homens, para além de seus amigos?

- Claro! - Ele se posiciona no banco - Noah trabalha para mim lá na empresa, é chefe da área de recursos humanos. E Joshua, é o meu sócio, dono de uma das empresas mais influentes do país. 

- Ele é casado?

- Não. Mas por quê a pergunta? Não me diga que você tem interesse nele? É totalmente mais velho para você e para que saibas, eu não aprovo.

- Não, pai. Nada disso. Foi só uma curiosidade - Falo, mas por dentro explodindo de felicidade.

Chegamos por fim em nossa casa, desço do carro e caminho até a porta principal da casa, que logo e aberta pelo mordomo. Na porta, descalço meus saltos e ao aproximar do sofá, arregalo meus olhos e levo minha mão à boca abafando um grito.

- Mãe - Grito correndo até ela, salto em seu colo a abraçando forte - Quando a senhora chegou? Estava morrendo de saudades suas.

- Sn, minha filha. Cheguei hoje à tarde, seu pai não falou nada porque eu quis fazer uma surpresa.

- É bom voltar a ver você. Dessa vez a senhora vai ficar, não é mesmo?

- Pode crer que sim - Ela sorri - Agora me conta como está sendo na faculdade, e os namorados.

- Mãe - A repreendo - Não tenho namorado porque nenhum me interessa, ainda. E quanto a faculdade, está tudo correndo lindamente.

- Que bom saber. Você deve estar cansada, vai descansar e amanhã conversamos. Assim aproveito matar as saudades com o seu pai - Ela dá um sorriso malicioso.

- NÃO, mãe - Grito fazendo uma careta de desgosto e corro até meu quarto, ouvindo sua risada.

Fechei a porta do meu quarto e comecei por tirar toda minha roupa. Fui até ao banheiro e entrei por baixo do chuveiro, ligando a água de temperatura média é que descia pelo meu corpo, molhando também meus cabelos.

Ao fechar os olhos, a imagem de Joshua vinha em meus pensamentos. Aquele homem parecia uma obra de arte, não tinha como olhar para ele sem pensar em como o mesmo era bom de cama.

Minhas mãos deslizavam por todo o meu corpo, massageava os meus seios e pensando ser Joshua o fazendo. Desci uma das minhas mãos até minha intimidade enquanto a outra continuava massageando meu seio.

Deixo escapar um gemido ao tocar em meu clítoris, ainda imaginando ser Joshua. Nunca antes havia me tocado por um homem, mas por ele eu me sentia na obrigação de o fazer.

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