JOSHUA para em frente à minha casa, era como se todo o efeito do álcool sumisse nessa hora. Meu coração batia forte em meu peito e minhas mãos tremiam como nunca.
Caminho lado à lado a Josh até a porta principal. Ao abrir a porta sinto meu coração errar uma batida ao ver meus pais sentados no sofá.
- Sn, minha filha - Minha mãe corre em minha direção e me abraça - Que ideia foi a sua? Você quer me matar de coração?
- Desculpa, mãe. Não quis preocupar a senhora - Retribuo seu abraço - Não sei o que deu em mim, eu realmente sinto muito.
- Você não imagina o que poderia ter acontecido - Diz meu pai - Por quê foi sair sem avisar?
- Não volta à acontecer, pai.
- Pois não volta porque a partir de hoje você está proibida de ter contato com qualquer outra pessoa. Isso significa que terá aulas em casa e só saíra para trabalhar, e eu vou garantir que tenha uma segurança 24h com você.
- O quê? Não! - Grito irritada - Não pode fazer isso, eu não sou uma criança. Não preciso de segurança e não pode me proibir de sair. O que eu sou? Sua filha ou uma prisioneira?
- Sn, calma - Diz Josh tocando em meu braço.
- Não, Joshua. Como você aceita isso? Mãe? A senhora está ao lado dele?
- Sinto muito, Sn, mas é para o seu bem - Diz ela calmamente.
Passo pelos dois e subo as escadas correndo em direção ao meu quarto, ao entrar, fecho bruscamente a porta e me jogo na cama, chorando de tão irritada que eu estava. Era difícil para mim ter que aceitar isso, ser tratada como uma prisioneira.
- Sn - Ouço minha mãe me chamar e batendo à porta.
Não respondo e afundo minha cabeça no travesseiro, abafando um grito irritado.
[...]
Na manhã seguinte, após fazer minhas higienes e vestir, saio do meu quarto e ouço vozes vindas do andar de baixo. Ao descer, vejo um senhor sentado no sofá conversando com meu pai, pelo jeito, parecia ser aquele que seria meu novo professor.
- Bom dia, filha - Diz meu pai como se nada tivesse acontecido - Pode chegar aqui, por favor?
- Claro - Mesmo não querendo, aproximo ao mesmo e sento no extremo do sofá.
- Este é o Gustavo, ele será seu novo professor. Espero que você realmente entenda, filha.
- Como eu vou entender isso? Você está me proibindo de ter uma vida social. Eu não sou uma prisioneira e sou adulta suficiente para tomar minhas próprias decisões
- Sn, já tivemos essa conversa - Ele altera o tom de voz.
- Pois eu acho que foi mais uma obrigação do que uma conversa - Levanto do sofá e vou até a cozinha, deixando os dois.
Me surpreendendo ao não encontrar minha mãe preparando seus sucos naturais como de costume, mas talvez seja melhor assim.
[...]
Devo dizer que a aula não foi tão má assim, o novo professor era simpático e mesmo à meio de meu mau humor, ainda conseguiu-me fazer rir com suas piadas aleatórias.
Agora eu saía de casa para ir à empresa, era frustrante para mim ter mais uma sombra para além da minha, chato ter alguém andando 24/24 horas atrás de mim e controlando tudo que eu fazia. Ter que chegar na empresa e as pessoas olharem estranho para mim.
Passei finalmente por todas aquelas pessoas e entrei na sala de Josh, encontrando o mesmo assinando alguns papéis. Por uns instantes me perdi na beleza desse homem, seus traços eram tão perfeito, como um Deus Grego.
- Quer um babador? - Diz ele com sua atenção ainda no papel que assinava.
- Acho que quem precisa é você - Sigo até minha mesa e pouso minha bolsa.
- Princesa - Sinto suas mãos em volta de minha cintura - Como você está?
- Já estive melhor - Respondo - Ainda tentando me acostumar com essa ideia de ter um segurança 24h.
- Tudo isso vai passar - Ele ergue meu corpo, me colocando sentada na mesa - O que eu tenho saudades é de ouvir você gemer.
- Não é tão fácil assim me ter pela segunda vez em sua cama - Toco em seu lábio com a ponta de meu dedo.
- Tenho uma ideia.
__ E qual é?
- Apenas acompanhe, princesa. Logo você saberá - Diz ele selando nossos lábios.
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✓┊ 𝘀𝗲𝘅 𝗴𝗮𝗺𝗲 ¡ 𝖩𝗈𝗌𝗁 𝖡𝖾𝖺𝗎𝖼𝗁𝖺𝗆𝗉
Fanfiction°C᥆ᥒᥴᥣᥙίdᥲ Bᴇᴀᴜsɴ ᴀᴅᴀᴘᴛᴀᴛɪᴏɴ it's not another children's game. Todos os direitos reservados dynamiitee-