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ODIAVA quando meu pai obrigava-me a ir em galas de sua empresa! Eram sempre entediantes e cheias de velhos tendo conversas entediantes. Preferia ficar fechada em meu quarto, vendo séries até enjoar e depois dormir, mas aqui estou eu, fechada nesse carro, propriamente uma limusine e indo em direção ao salão onde será o grande evento.
— Sn você pode parar de fazer essa cara? — Diz meu pai impaciente — Garanto que dessa vez terá pessoas da sua idade.
— Agora estou bem mais animada para ir — Dou um sorriso falso fingindo ânimo e ele revira os olhos.
O motorista anuncia que havíamos chegado, olhei pela janela da limusine e vejo na entrada vários fotógrafos e jornalistas. O motorista abre a porta do carro e estende suas mãos me ajudando a descer, agradeço ao mesmo e espero pelo meu pai, já que eu não conhecia ninguém aqui.
— Vamos? — Ele pergunta. Mesmo não querendo, assinto e caminho lado a lado com ele, passando pelo grande número de fotógrafos que aí estavam.
Feliz ou infelizmente entramos, vejo garçons andando de um lado para o outro servindo os senhores que conversavam animados. O ambiente era bastante sofisticado, uma música baixa soava e se ouvindo mais as pessoas conversar.
Sigo ele até onde estavam dois senhores conversando, aparentemente entediados com tudo isso, assim como eu.
— Sn, estes Siga Joshua e Noah. Grandes amigos meu — Meu pai apresenta cada um deles e eu fico encantada com o primeiro homem a ser apresentado, Joshua.
Podia-se dizer que era o homem dos sonhos de qualquer garota. Seu corpo era perfeitamente malhado, seus músculos marcavam em sua camisa branca com dois botões abertos, conseguia ver algumas tatuagens em seu peito. Sua barba por fazer o deixava ainda mais sexy.
Passo a língua entre os lábios discretamente e olhando para ele o mais sedutora possível, embora eu não seja profissional nisso. Seu olhar descia por todo o meu corpo, o que fazia minha intimidade pulsar.
— Josh, Noah. Esta é a minha primeira e única filha, Sn.
— É um prazer conhecer vocês — Falo não desviando o olhar de Alessandro. — Pai, eu vou até ao bar.
— Fique à vontade, princesa — Diz meu pai e eu reviro os olhos.
Vou à procura do bar e não perdi a oportunidade de olhar novamente para Josh, o flagrando a olhar para minha bunda. Sorrio vitoriosa ao saber que ele sentia o mesmo.
Já cansada de tentar achar o bar, pego uma taça de champanhe de um dos garçons e levo a boca. Pego um par de olhos castanhos me encarando intensamente, aproveitando a oportunidade, passo discretamente a mão em meus seios e vejo o mesmo morder os lábios.
— Oi — Chamo um garçom que passava — pode me dizer onde é o banheiro?
— Claro. Siga o corredor, última porta à esquerda — Diz ele.
Agradeço ao mesmo e sigo até lá. Na verdade eu não queria usar o banheiro, só precisava de uma desculpa para sair daí. Não aguentava mais sentir olhares em mim sem ser o que me interessava.
Caminhava pelo corredor até uma porta chamar minha atenção, nunca antes tinha visto uma porta tão linda. Olho pelo corredor e não estava ninguém, vou até a porta e abro a mesma, vendo que era um escritório.
Vou até uma das cadeiras e sento lá, descalçando meus saltos. Coloco meus pés no chão frio, sentindo-os relaxar. Talvez aqui não seja o pior lugar para ficar o restante da festa.
