O Sacrifício

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Enquanto isso, nos becos escuros da cidade iluminada, Kronos desviava do ataque usando as paredes do beco como impulso para se jogar na vertical e evitar o ataque. A rajada de energia atravessa a parede atrás de si, cortando tudo em um raio de 150 m.

— Nada salvará você da derrota coroa. – Disse o mascado para Kronos.

— A conduta define o homem, rapazes, não é meio injusto 1 contra 5? Vou me meter para equilibrar um pouquinho as coisas. — Repudiou Kronos que logo teve sua resposta.

— Não é como se alguém tão insignificante como você fosse fazer alguma diferença. — Continuou o mascarado que o enfrentava.

Em silêncio, o Kronos sacou a sua espada ativando a sua habilidade "vem na mão". Quando ativou sua habilidade as armas brancas de todos na área sumiram, todos os mascarados pareciam surpresos com o que havia acontecido, pois elas eram sua principal forma de ataque naquele momento.

— O quê? — Exclamou o grupo que enfrentava a jovem misteriosa que no que lhe concerne não dependia de armas para atacar.

— Vocês já eram. — Disse a garota.

Sem armas para enfrentar a desconhecida, a garota derrotou todos com facilidade, não deixando um único mascarado vivo. Um amontoado de corpos rodeava a garota, mas Kronos estava muito ocupado para perceber.

Avançando contra o seu oponente desarmado que até tentou fazer alguma coisa, mas não teve tempo, com sua espada o rapaz realizou um corte meia-lua que partiu o mascarado em dois fazendo cada pedaço cair para um lado.

— Seu... Maldito. — Essas foram suas últimas palavras. O velho subestimado havia derrotado todos os seus oponentes, aquele era o sinônimo de sua maturidade.

— Muito obrigada por ter me ajudado. — A jovem caminhou até Kronos lhe dando um abraço. — Me chamo Alice, como se chama?

Alice logo após se apresentar olhava com seus olhos cerrados para o beco logo atrás de Kronos, em seguida ela olhava para a caixa que carregava.

— Você tem certeza? — Alice parecia falar sozinha, mas, na verdade, conversava com a caixa que carregava consigo.

— Então tudo bem, se é da sua vontade, que assim seja. — A garota olhava para Kronos.

— Sinto por nossa despedida ter que ser assim. — E logo o rapaz saberia o motivo por trás disso, uma energia extremamente poderosa que o fazia até mesmo ficar de joelhos surgia a alguns metros de onde ele estava.

— Kronos, a vontade dela é ficar com você, fuja daqui o mais rápido possível. – A jovem entrega a caixa misteriosa para Kronos.

— Você não pode fazer nada, se ficar aqui será apenas um peso, eu preciso segurá-la. Rapaz, saia da cidade, ela lhe explicará tudo depois, fuja para o mais longe que puder, se ficar aqui será o fim para nós dois, entendeu? –

Dito isso Alice começava a caminhar em direção aquela aura assombrosa, Kronos deveria fugir, ele sabia que se não o fizesse acabaria eventualmente morto, também sabia que Alice não era forte o suficiente para derrotar seja lá o que for, aquele era um sacrifício e não precisava pensar muito para deduzir isso.

— Kronos, apenas lhe peço uma coisa. A proteja com sua vida, por favor. — Sorriu, aquela seria sua última lembrança de Alice.

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