O caminho da luz

A viagem começa

O grupo seguia em silêncio por uma estrada de terra que se conectava a uma floresta, o fim de tarde era marcado pelo brilho âmbar no céu. Enquanto caminhavam, alguns dos aventureiros pareciam familiarizados com aquela pessoa que liderava o caminho completamente em silêncio, silêncio esse que foi brevemente quebrado. - Meu nome é Maria. É raro recebermos visitantes. - Soltava um sorriso que ninguém do grupo pôde ver.

A caminhada durou 3 dias floresta adentro, em alguns momentos os aventureiros poderiam pensar que nunca chegariam, raramente a paisagem mudava, mas por sorte a freira era bem compreensiva, nesse período eles conheceram um pouco da história de Maria; quando criança ela perdeu sua família e sua cidade Natal foi queimada por tropas inimigas de Arcádia, por sorte ela foi salva por um membro da igreja que lhe levou para Arphodya onde cresceu e treinou para se tornar uma "freira". Os aventureiros haviam recebido a carta, onde eles foram instruídos a irem a essa cidade a passeio para conhecer, nesse período eles precisariam reunir pistas que o levariam até o informante, entretanto tudo parecia obscuro, afinal, por onde poderiam começar se nem mesmo sabiam quem poderiam ser os informantes?

Anne, Kronos e Orfeu chegavam ao convento Santa Teresa. - Normalmente não permitimos a entrada de pessoas comuns aqui, entretanto parece que a Madre Tereza quer falar com vocês. - Maria os levou até uma enorme porta de madeira que parecia ter mais de 8 m, logo a frente havia outra freira completamente imóvel como se estivesse protegendo aquele lugar, algo bastante incomum sobre aquela pessoa é que ela não emitia absolutamente nada, sentimentos, aura, mana, era como se fosse um objeto inanimado ao invés de um ser vivo.

Os olhos daquela mulher estavam completamente fechados, mesmo sem emitir nada quando ela se aproxima de alguma forma o grupo se sente mais agradável. - Fiquem tranquilos. - Disse Maria, até que aquela desconhecida se aproximasse algo em torno de 2 m do grupo, quando com um mover de mãos ela sussurrou, de modo que nem mesmo fosse possível ouvir sua voz. - Purificar. - Um círculo mágico surgiu abaixo dos pés dos aventureiros banhando o trio em uma onda de luz como se houvessem sido atingidos por uma bomba, mas não sentiam dor, de forma alguma.

Kronos
Nível de maldade⬇️: 0%✨

Anne
Nível de maldade⬇️: 0%✨

Orfeu
Nível de maldade⬇️: 0%✨

Ao término de sua purificação as portas foram abertas permitindo aos aventureiros entrarem no salão, uma sala bonita com detalhes em mármore e cômodas de época que a medida que a tecnologia avançava se tornava apenas uma mera lembrança, um destaque para a estátua de mármore de um anjo no centro da sala onde logo abaixo se encontrava aquela que não demorou muito para identificar, principalmente quando Maria ficou de joelhos perante a figura, que se tratava da Madre Teresa.

Na frente do salão rústico, todos teriam atravessado a porta normalmente, entretanto quando Anne iria atravessar, aquela guardiã sussurrou algo em seu ouvido, algo que apenas ela pode ouvir. "Você é a chave..." sem mais diálogos, Anne se distanciava da guardiã a medida que as portas se fechavam. - Olá jovens. Que o senhor da luz esteja conosco. Gostaria de lhes perguntar, a que devo a honra de sua visita em nossa cidade?

Olhando os arredores do salão, haviam diversos retratos do que parece ter sido madres de algum tempo anterior e a própria Madre Teresa, haviam retratos de anjos e de uma figura que ostentava o maior retrato da sala, mas aparentemente ninguém dos aventureiros reconheceria aquela que outrora havia se encontrado com Infecctum e Askarath, Olhando os arredores do salão, haviam diversos retratos do que parece ter sido madres de algum tempo anterior e a própria Madre Teresa, haviam retratos de anjos e de uma figura que ostentava o maior retrato da sala, mas aparentemente ninguém dos aventureiros reconheceria aquela que outrora havia se encontrado com Infecctum e Askarath, aquela que guardava uma das runas que selava Amara.