Capítulo 11

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Carla saiu e Sarah pegou uma bandeja para colocar algumas das iguarias que ela tinha
levado.

- Nossa, parece que tem um batalhão nessa casa de tanta coisa que ela trouxe.

Depois de ajeitar tudo, ainda incluiu frutas e iogurte. Subiu as escadas e foi para seu quarto.
Juliette estava tentando se ajeitar na cama.

- Ei, por que não me chamou? - a morena deixou a bandeja na beirada da cama e foi ajudá-la. - Trouxe comida, está com fome?

- Não, mas sei que tenho que comer.

- Isso aí, boa menina.

Juliette comeu um pouco de tudo e depois ficou tomando seu suco preferido. Sarah olhou no relógio e viu que era hora de passar o remédio nos ferimentos e dar o analgésico. Já tinha deixado água no quarto. Separou tudo e deu a ela.

- Esse remédio tem um cheiro horroroso.
- Juliette reclamou enquanto Sarah o passava.

-Sinceramente? Também acho. - riu. - O farmacêutico disse que ele é o melhor do mercado, pois seca rápido e não mancha, além
, além de ser um ótimo cicatrizante.

- Podiam ter feito com um cheirinho melhor.

- Prontinho. - guardou o frasco.

- Você pode pegar aquela minha bolsinha transparente?

- Claro. - a morena pegou e entregou a ela.
Juliette procurou por alguma coisa e não achou.
- Hum... - fechou a bolsa e colocou no criado ao lado da cama.

- Que foi?

- Nada, eu queria passar algum perfume. Estou me sentindo mal com esse cheiro e devo estar incomodando você.

- Perfume? Acho melhor não passar querida, vai que pega num dos machucados? Pode arder depois. Você não me incomoda. Vamos ver o que dá pra fazer. - Sarah procurou em seu closet um hidratante e achou um de perfume suave. Sentou ao lado da chef e foi passando pulando somente os lugares dos curativos. Cada pedacinho onde era passado o hidratante, também ganhava beijinhos de leve. Deixou o pescoço por último e quando terminou beijou a nuca e mordeu abaixo da orelha de Juliette , sentindo sua pele se arrepiar.

-Você é a mulher mais linda que eu já vi, não só pela beleza física, mas pelos gestos, delicadeza de movimentos e por ter esse olhar que só me encanta. - olhou nos olhos dela. - Ver esses olhos é o mesmo que ver a sua alma. - beijou-lhe os lábios.

- Acho que a beleza física já não conta. - Juliette olhou para baixo se sentindo triste.

- Pra mim você continua linda como no primeiro dia em que a vi naquela inauguração do restaurante. Não são meia dúzia de arranhões que me fizeram mudar de ideia, continuo apaixonada por você.

Juliette sorriu e chorou ao mesmo tempo. Sentiu que estava mais emotiva por conta da situação.
Ouvir aquilo era mais importante do que ela pensou. Segurou o rosto de Sarah e beijou seus lábios. A morena sentiu o gosto de suas lágrimas e chorou também. Sentiu rendição e carinho totalmente sinceros ali.

- Que tal assistirmos um filme? Ou algum programa que goste? Você tem a missão de passar vários dias comigo. - riu.

- Só tenho essa opção? - Juliette a olhou se mostrando séria.

- É. - Sarah apertou os lábios num jeito conformado.

- Otimo, não poderia estar em melhor companhia. Aceito assistir um filme desde que tenhamos pipoca. Posso comer pipoca?

- Claro que pode.

- Então vou te ensinar a fazer.

- Ei, peraí né! Eu sei fazer pipoca.

MEDIDA CERTA |SARIETTE |ADAPTAÇÃO| CONCLUÍDAOnde histórias criam vida. Descubra agora