Capítulo 13.

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Visenya brincava no pátio, tendo a mãe como espectadora, era o início da manhã, os criados começavam a acordar quando os sons do porto a chamaram a atenção, levantando abruptamente e vendo na beirada do muro, ao longe, um navio pentoshi ancorando.

_Venha cá querida_ ela diz para a filha, pegando a menina de 3 anos no colo, e entrando no castelo.

Alguns criados a seguiram, vendo que a rainha ainda usava as roupas de dormir no frio do começo do inverno, um dos invernos mais cruéis que o reino veria.

_Busquem um cavalo, rápido_ ela não sabia o motivo, mas sentia que algo de errado estava ligado aquele barco pentoshi.

O cavalariço buscou á égua negra da rainha, que já vestia roupas melhores, um par de calças, por cima de roupas brancas, e as botas de sempre.

Ela desceu pela cidade o mais rápido que pôde, passando pelos caminhos mais curtos, até chegar na rua do porto, onde viu uma aglomeração a redor da embarcação, mas logo eles foram abrindo espaço ao ver Khaenys passando.

Ela estava receosa, mas quando viu quem descia do navio, seu coração errou uma batida.

_Viserys?_ ela disse desmontando do cavalo.

Um garoto, de cabelos dourados, olhos violeta, usando roupas de alta classe, descia acompanhado de uma dama, lindíssima, com cabelos claros, e roupas típicas de Lys.

_Khaenys! Sou eu irmã_ ele diz com um sorriso, indo até a rainha que sorria com carinho para ele.

_Como? Como está vivo?

_Graças ao pai de minha amada esposa, querida irmã_ ele aponta para a jovem, que sorria para a rainha_ Temos muito o que conversar, por favor, façamos isso em um lugar melhor.

Khaenys concordou, e com ajuda de alguns guardas da cidade que tinham decido seguindo-a, eles três voltaram para a Fortaleza.

Aegon, que tinha se tornado um garoto excluído e isolado em seus aposentos, ao ouvir a notícia do retorno de seu irmão, veio a presença deles, e chorou nos braços do irmão mais novo.

Os três irmãos, mais a esposa de Viserys e a pequena Visenya com seu pai, que se sentava ao lado da rainha, se reuniram na sala do conselho, onde conversaram por horas.

_Essa é minha esposa, Larra Rogare, seu pai foi muito bondoso e cuidou de mim nesses anos de afastamento, espero que ela possa ser acolhida aqui_ um tradutor foi exigido para a jovem, que não sabia a língua comum de Westeros e se recusava a aprender.

_Muito prazer Larra, sou Khaenys, irmã de seu esposo, seja bem vinda a família_ Khae diz, segurando a mão de Aemond por cima da mesa, o tradutor reproduziu tudo para Larra, que sorriu e fez uma mesura curta.

Khaenys estava em um estado tão profundo de felicidade de ter os irmãos mais novos juntos novamente, que essa alegria transpareceu para Aegon, que começou a sair mais do quarto, para passar tempo com Viserys, enquanto a pobre Jaehaera continuava em sua prisão autoproclamada.

Tudo parecia perfeito, um período de alegria nostálgica para todo o reino quando o retorno do filho mais novo de Rhaenyra e Daemon retorna para casa, mas logo essa felicidade foi cortada pela base, quando a notícia da morte da pequena princesa, esposa de Aegon, chegou aos ouvidos de Khaenys, como um vento frio em um dia ensolarado de primavera.

_Ela está morta? Como?_ ela perguntou incrédula para o mensageiro que foi encarregado de dar-lhe as novas.

_Assim como sua pobre mãe, caiu da janela de sua torre, foi encontrada hoje durante a manhã.

Khaenys desabou, afundando no trono com um cansaço aparente, com a cabeça a mil.

_Chamem Aegon, deem a ele a notícia cruel, e mandem chamar meu pai e meu marido.

KhaenysOnde histórias criam vida. Descubra agora