08 - Sou melhor que você.

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🖇 | Boa leitura!

Anahi e Christian tentaram me convencer de que Christopher só estava tentando ser um bom chefe, mas eu sabia que ele só queria facilitar o próprio trabalho nos bajulando com uma festa em sua casa chique só para esfregar nos nossos olhos que ele er...

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Anahi e Christian tentaram me convencer de que Christopher só estava tentando ser um bom chefe, mas eu sabia que ele só queria facilitar o próprio trabalho nos bajulando com uma festa em sua casa chique só para esfregar nos nossos olhos que ele era rico e podia. Seu poder não tinha influência sobre mim, nem mesmo a maneira estúpida como ele podia ser o centro das atenções só por ser um cara branco padrão que tem o sangue de um símbolo morto da nossa empresa.

— Não acho justo que você queira derrubá-lo. — Anahi disse. — Não é um meio adequado para conseguir o cargo de editor chefe.

— Eu não quero derrubá-lo, só acho que ele fará isso sozinho. — expliquei. — Além disso, quem me garante que o cargo será entregue a mim caso o Uckermann foda com tudo? Esses sócios desgraçados só me pegaram de surpresa uma vez, estou dizendo.

— Ele está vindo. — Christian avisou ao olhar por cima do meu ombro.

Ficamos quietos até que ele parou bem atrás de mim, eu sabia porque senti o calor do seu corpo contra as minhas costas e a sua respiração pesada perto demais da minha orelha. Dei um gole grande em meu champanhe e afastei de mim a memória sexual que eu tinha com aquele homem. Não foi nada demais, ele não era nada demais.

— Estão se divertindo? — perguntou com a voz baixa, como se quisesse que apenas eu respondesse.

— Comida e bebida de graça sempre é divertido. — Christian disse sorridente. — Podíamos tornar esse tipo de confraternização uma tradição, o que me diz? Iríamos adorar.

— Não sei. — Christopher disse incerto. — Sinto que as pessoas estão mais preocupadas em falar mal do trabalho umas das outras do que beber e encher a barriga.

— Infelizmente isso é normal. — Anahi falou. — Isso também me incomoda, mas não tem muito o que ser feito.

— Eu não estou nem aí desde que eu possa aproveitar os comes e bebes. — Christian riu.

— E você, Saviñon? — a voz dele chegou ainda mais perto e eu travei momentaneamente, tendo que dar outro gole no champanhe. — Te incomoda ou você não se importa?

Virei-me ficando de frente para ele, confirmando que estava perto demais, me obrigando a erguer o queixo para olhar em seus olhos.

— Estou pouco me fodendo. — fui seca.

— Interessante, já que desde que chegou eles se concentraram em detonar especificamente você.

Soltei uma risada irônica e terminei o restante da bebida, largando na bandeja do primeiro garçom que passou por nós.

— Isso se chama inveja. — falei. — Querem estar no meu lugar e me odeiam por não conseguirem. Vivem tentando pisar uns nos outros para subirem seus próprios números e sentirem o cheiro de terem uma sala particular ao invés de se espremerem naqueles cubículos minúsculos e barulhentos. — olhei em volta fingindo um olhar de pena. — Sou a única entre os três melhores que diz na cara deles que não vão conseguir. Bom, talvez consigam derrubar o Ryan e a Bethany, mas eu? — ri mais uma vez. — Nunca.

Call Me When You Want Onde histórias criam vida. Descubra agora