38 - Eles estão loucos por você.

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🖇 | Boa leitura!

Um minuto para a meia noite

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Um minuto para a meia noite. Resolvi ir atrás dela porque não queria perder a chance de virar o ano ao seu lado e lhe dar um primeiro beijo de muitos que daríamos naquele ano. Assim que cheguei à escada do terraço, Dulce surgiu quase correndo e ofegante. Entreabri os lábios para falar, mas ela me impediu ao pular em meus braços e me beijar. Cedi ao beijo levando minhas mãos para o seu corpo, deixando nossos lábios dançarem o mesmo ritmo. Ao fundo, começamos a ouvir o barulho dos fogos anunciando a meia noite. Não paramos o beijo, apenas intensificamos o toque como se não tivéssemos a intenção de parar.

Quando nos separamos, eu abri um sorriso e ela também sorriu, mas de um jeito meio ansioso.

— Tudo bem? — perguntei.

— Sim. — balançou a cabeça. — Eu... — fez uma pausa, tomou ar algumas vezes como se não soubesse como falar e depois desviou os olhos.

— Você? — indaguei curioso.

Dulce olhou para mim de novo e seu rosto relaxou. Ela abriu um sorriso fraco e pousou seus lábios nos meus mais uma vez, porém de forma breve.

— Christopher, eu te amo. — declarou.

Eu não estava esperando por aquilo. É claro que eu mesmo senti vontade de dizer aquelas palavras milhares de vezes quando estivemos juntos na última semana, mas tive receio de estar indo rápido demais e assustá-la. Mas eu também achei que seria o primeiro a dizê-las, porque jurei que Dulce preferia que fosse assim.

— Eu também te amo, Dulce. — acariciei o rosto dela.

— Mesmo? Não está dizendo só porque eu disse? — riu fraco.

— Estou dizendo porque é verdade. Eu te amo demais.

Com um largo sorriso no rosto, ela me abraçou forte e eu a abracei de volta. Depois daquele momento único, fomos assistir o restante da queima de fogos. Ela ficou abraçada a mim o tempo inteiro e eu amei isso. A noite foi agradável e a festa durou até o sol começar a nascer e todos se despedirem. Fiquei sozinho com Dulce em meu apartamento e depois de comermos alguma coisa, eu fiz uma massagem em seus pés no sofá da sala.

— A gente bem que podia começar o ano com chave de ouro, certo? — sorri maliciosamente.

— Eu concordo. — sorriu também.

Esquivei-me sobre ela e a beijei. Apertei a sua cintura e já fui procurando o zíper do seu vestido para sentir a pele dela contra a minha. Fomos interrompidos quando ouvimos o barulho da porta sendo aberta. Paramos de nos beijar e sentamos no sofá olhando para o Luís, que havia acabado de entrar. Ele não passou o ano novo conosco, preferiu ir encher a cara em uma boate para conhecer alguma estranha com quem pudesse dormir. Meu irmão não costumava agir assim e isso me preocupava, mas ele era um adulto e eu não podia proibi-lo de nada.

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