005

2.8K 309 377
                                    

Evitei as perguntas do Dylan o dia inteiro

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Evitei as perguntas do Dylan o dia inteiro. Gosto de fingir que aquilo nunca aconteceu.

— Para de me evitar! – Meu irmão dizia enquanto andava atrás de mim na rua.

— Não aconteceu nada de mais Dylan! Você que tem que parar de insistir.

— Se não tivesse acontecido nada de mais, não estaria evitando minhas perguntas.

— Certo, e o que você quer saber? – Disse parando e me virando para ele, já sem paciência.

— Por que ficou tão nervosa quando perto do Rodrick? Por que ficou praticamente o secando?

— Não foi nada de mais, já disse! Eu apenas fiquei nervosa porquê nossos rostos estavam perto demais! Queria que eu fizesse o quê? O beijasse?

— Queria que você me dissesse o que tá rolando com seu coraçãozinho.

— Para de falar no diminutivo, é vergonhoso – Falei tirando algumas risadas dele.

— Mas é sério. Eu sou seu irmão, pode confiar em mim.

Eu não sei se deveria falar para ele que meu coração quase saiu pela boca quando vi ele tão perto e senti suas mãos na minha cintura. Ele costuma ser muito fofoqueiro. É meu irmão, eu sei, mas na primeira oportunidade ele estaria espalhando para a escola inteira!

— Não tá rolando nada Dylan, falo a verdade – Menti.

— Ou, dá para vocês discutirem em outro lugar!? – Uma senhorinha saiu para fora de sua casa para gritar conosco. Por um momento esqueci que estávamos na rua.

Saímos andando. Estávamos indo dar um passeio pelo bairro, ou pelo menos eu ia até Dylan me seguir.

— Para onde você vai? – Perguntou, quebrando o silêncio.

— No shopping.

— Fazer o que lá? Você nem tem amigos para se dirvetir.

— Garoto, se fode.

— A gente podia convidar a banda para ir com a gente, né? – Me olhou com cara de pidão – Já que não tem nada de mais com o Rodrick você não se importa, né?

O desgraçado sabia me chantegear.

— Claro, por quê não? – Eu não tinha outra opção além de concordar, talvez enterra-ló ainda vivo no jardim de casa.

Ele me arrastou até a casa dos Heffley para ser atendido pelo Greg. Meu irmão havia entrado na casa enquanto eu esperei lá por fora.

— Não vai querer entrar? – Greg questiona.

— Não, não sou o tipo de aventureira que vai direto para o covil da morte. – Respondi, deixando o mais novo confuso.

Dylan e Rodrick finalmente haviam saído da casa acompanhados de 3 garotos, muito provavelmente da banda.

𝘊𝘰𝘮𝘰 𝘌𝘶 𝘘𝘶𝘦𝘳𝘰 || 𝘙𝘰𝘥𝘳𝘪𝘤𝘬 𝘏𝘦𝘧𝘧𝘭𝘦𝘺Onde histórias criam vida. Descubra agora