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A Sra

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A Sra. Evans estava passando alguns exercícios na lousa e provavelmente explicando como fazer uma equação e blá, blá, blá. Nunca gostei de matemática.

Estava praticamente escancarado que eu não estava prestando atenção na aula, só conseguia pensar em alguma pegadinha para pregar no Rodrick.

Mordiscava o lápis e batucava os dedos na mesa; mas acho que isso acabou irritando a Ysis Madero que se sentava na minha frente. A mesma suspirou fundo e se virou para trás apenas para colocar seu indicador em frente a boca e fazer um 'shh'.

— Mas eu estou quieta! – Sussurrei e franzi o cenho para ela, que me ignorou e voltou sua atenção para a aula.

Esperava ansiosamente para que o sinal tocasse. Desenhava no meu caderno de forma que o tempo passasse, mas parecia demorar mais.

Quando eu achei que iria morrer ali mesmo de tédio, o sinal toca. Vários alunos murmuram agradecimentos enquanto a professora arrumava seu material para sair.

— Certo pessoal, não se esqueçam que amanhã eu vou querer a página 120 à 125 feitas. – Se despediu.

— Ah cara, não fode. – Falei para mim mesma.

— Teria feito na sala se soubesse ficar quieta. – Ysis me falou.

— Eu estava quieta! Só estava pensativa, é diferente. – Afrontei.

— Da próxima vez que for ter essas coisas de hiperatividade, vai lá para fora e não atrapalha a aula. Ok? – Me entregou um sorriso, claramente forçado. – Meus estudos são mais importantes. – Deu uma piscadela e se virou para frente.

Essa garota é mais escrota que a própria escrotice.

E lá se ia mais 90 longos minutos de aula de Química com o Sr. White. Escola é a pior invenção feita pelo ser humano.

Eu já estava no meu 4° sono quando o sinal tocou. Todos começaram a se levantar para o almoço. Cogitei seriamente de continuar dormindo ali, mas a fome falou mais alto.

Me dirigi para o refeitório e peguei minha comida. Estava indo para uma mesa quando Mackie me parou.

— E aí gatinha. – Cumprimentou. – Quanto tempo.

— Fala logo o que você quer. Não enrola, se não eu perco um lugar na mesa. – Falei de forma seca.

— Ah qual é. – Ele pareceu raciocinar por uns 5 segundos. – Quer almoçar com a gente?

— E arriscar o que eu não tenho de popularidade? Não, obrigada.

— Olha só, eu fui forçado a vir aqui como pedido de um daqueles cuzões. Então por favor, não me faça voltar de mãos vazias. – Pareceu implorar.

Meu coração palpitou um pouco mais forte, e eu não sabia o por quê.

— Tá, tanto faz. – Cedi – Mas só porquê não tem mais mesas. – Era mentira, tinha mais mesas livres.

𝘊𝘰𝘮𝘰 𝘌𝘶 𝘘𝘶𝘦𝘳𝘰 || 𝘙𝘰𝘥𝘳𝘪𝘤𝘬 𝘏𝘦𝘧𝘧𝘭𝘦𝘺Onde histórias criam vida. Descubra agora