007

2.5K 288 76
                                    

Acordo com a minha mãe praticamente gritando no telefone, mas ela só estava tendo uma conversa normal com a vovó

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Acordo com a minha mãe praticamente gritando no telefone, mas ela só estava tendo uma conversa normal com a vovó.

Me preparo para ir para a escola rapidamente. Dylan não veio até meu quarto me perturbar, o quê é um milagre.

Perecebi que embaixo dos meus olhos estava um pouco vermelho, era do tanto que eu havia chorado. Só de pensar na vergonha que eu passei no dia anterior, dava vontade de enterrar minha cabeça debaixo da terra; e talvez morrer asfixiada.

Passei corretivo para tentar disfarçar, eu esperava que disfarçasse.

—Alissa, vai logo! A gente vai se atrasar! – Dylan me gritou atrás da porta.

Me apressei em terminar de me arrumar e desci as escadas. Minha mãe continuava 'gritando' no telefone, então só dei um beijo de despedida em sua bochecha e fui para a porta, onde me deparei com o Drew.

— Oi, vim acompanhar vocês para ir para a escola. – Cumprimentou.

— Ótimo, então vamos logo – Meu irmão me empurrou para fora de casa.

Passamos a maior parte do caminho calados, até Dylan puxar assunto sobre a banda. Eu não queria falar sobre isso, me lembrava o Rodrick.

— Aí Alissa – Me virei para Drew – A banda vai fazer um ensaio na casa dos Heffley's amanhã.– Balancei a cabeça em um 'sim' e forcei um sorriso irônico. – Sei o que aconteceu ontem, mas você podia ir para fazer companhia para o Greg, que tal?

Dylan ficava em completo silêncio, parecia que ele prendia a respiração.

— Talvez. – Hesitei – Mas só pelo Greg.

Drew deu um sorriso e Dylan finalmente pôde soltar a respiração. O silêncio voltou e continuamos à caminhar.

Pela primeira vez, eu havia chegado na escola em bom estado. Dylan adentrou na escola e antes que eu pudesse fazer o mesmo, Drew me parou.

— Olha, eu tava tentando evitar falar desse assunto na frente do seu irmão, mas... – Parou por um instante pensando se devia ou não falar. Eu acenei um sim com a cabeça para que ele prosseguisse – Aquilo, que aconteceu ontem... você tá bem?

— Ah, tô de boa me recuperando. Não foi pra tanto.

— Tem certeza? Você pareceu bem chocada quando começaram a rir. – Me olhava com uma feição preocupada.

— Ansiedade social, fobia social, medo de pessoas; não sei como você costuma chamar, mas é isso. Eu tô acostumada com isso desde pequena, não é nada. – Falei despreocupada.

— Tudo bem. Se precisar conversar, pode confiar em mim. – Sorriu e se virou para entrar. O sorriso dele era lindo.

Entrei na escola e fui para sala. Ignorei os olhares apesar das minhas pernas tremerem.

𝘊𝘰𝘮𝘰 𝘌𝘶 𝘘𝘶𝘦𝘳𝘰 || 𝘙𝘰𝘥𝘳𝘪𝘤𝘬 𝘏𝘦𝘧𝘧𝘭𝘦𝘺Onde histórias criam vida. Descubra agora