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A noite estava presente e junto a ela, uma brisa de vento

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A noite estava presente e junto a ela, uma brisa de vento. Eu estava no meu quarto tentando terminar de fazer a tarefa de matemática; não havia conseguido me concentrar nela na casa dos Heffley's graças aos pirralhos que estavam comigo.

Eu ainda pensava sobre a letra de música que encontrei no quarto do Rodrick. Tinha grande chances de ele estar mentindo sobre quem escreveu é claro; mas a paranóia de que Drew fingia gostar de mim me rondava. Sim, ele não havia dito nada sobre gostar de mim, mas ele demonstrava interesse; ou só era coisa da minha cabeça? 

A minha cabeça já estava doendo de tanto alternar pensamentos; uma hora equações e raiz quadrada, outra hora Drew. Esse garoto ocupava mais da metade da minha mente.

Fechei meus cadernos e deitei na cama; eu faria o resto na sala. Estava muito cedo para dormir na minha concepção, então fui ler alguma coisa para que o tempo passasse mais rápido; não passava. 

— Caralho, acho que tô ficando louca. – Sussurrei para mim mesma enquanto passava as mãos na cabeça. – São sempre garotos.

Suspirei e fechei os olhos. Quando eu os abro, vejo meu quarto em claro e ouço alguns passarinhos cantando lá fora; já era de manhã.

Dou um grito abafado no travesseiro e me levanto. Apanho os cadernos que haviam caído no chão enquanto eu dormia e coloco todos na mochila.

Olho o relógio e para minha não-surpresa, eu estava atrasada! Ninguém se quer havia ido me acordar. Entrei em desespero e começei a fazer tudo de uma vez.

Desço as escadas mas logo tenho que subir de novo, já que eu tinha esquecido a mochila no quarto. Pensei em pular a janela, eu iria me despreocupar em ir para a escola se fizesse isso.

Volto para a sala e vejo que Dylan já não está mais em casa, ele saiu sem mim! Corro rapidamente pra fora desamassando minha blusa e olho pra cima, vendo que a van da banda ainda estava lá. Eu não tinha outra escolha, não chegaria lá na escola a tempo.

Subi a rua correndo e cheguei ao lado da janela do motorista, assustando o Rodrick.

— Puta merda garota. Assombração do caralho. – Ele diz colocando a mão no coração.

— Acredita em fantasmas? Que patético Rodrick Heffley. – Debochei dele, dando um sorrisinho sarcástico.

— Acredito em obsessores, e você é um. – Semicerrei os olhos e mostrei o dedo do meio para ele. – Desembucha, o que você quer? Eu vou me atrasar.

— Que coincidência, eu também!

— Sério? Tá me pedindo carona? – Ele riu. – Pensei que tinha dito que nunca mais iria andar na minha van.

— Disse? Não me lembro de ter dito.

— É claro que disse.

— Bem... – Franzi o cenho. – Se eu não me lembro, não aconteceu. – Conclui com um sorriso.

𝘊𝘰𝘮𝘰 𝘌𝘶 𝘘𝘶𝘦𝘳𝘰 || 𝘙𝘰𝘥𝘳𝘪𝘤𝘬 𝘏𝘦𝘧𝘧𝘭𝘦𝘺Onde histórias criam vida. Descubra agora