"Você pode deixar pra lá
Você pode dar uma festa cheia de todo mundo que você conhece
E não convidar a sua família, porque eles nunca te mostraram amor
Você não precisa se desculpar por ir embora e crescer"
Matilda ǀ Harry Styles
Noah
O que acabou de acontecer?
Eu realmente a beijei? Eu beijei Liv?
Não. Eu não posso ter feito isso de verdade. Deve ter sido um sonho. Um sonho muito bom. Um sonho que vou lembrar para sempre. Um sonho que me deixou louco de tanto que eu queria aquilo.
Mas que porra? Eu queria a beijar. Queria tocar seus lábios. Queria muito mais que isso. Não consegui me controlar. Sua boca estava tão perto da minha... E quando ela disse que me odiava foi o meu fim.
Quando encostei nossos lábios parecia que tudo tinha parado. Nada mais importava. Nossas brigas nem nosso ódio. Ela disse que me odeia, mas me beijava com desejo, com vontade. Ela disse que me odeia, mas montou no meu corpo e me deixou beijar sua pele. Sim, ela me odeia. Mas essa fúria não importava no momento que minhas mãos estavam na sua cintura, a puxando contra meu corpo.
Não, nada importava. Eu poderia viver o resto da minha vida naquele momento. Mas quando ela pulou do meu colo, percebi que tinha feito muito merda. Já fiz muita coisa errado durante meus dezessete anos, mas como essa, nunca havia cogitado fazer.
Beijar a garota que eu odeio e minha inimiga foi uma das maiorias idiotices que já fiz na vida. Não deveria ter a trazido aqui. Eu nunca trouxe ninguém a esse lugar. Nem tinha motivo para isso, na verdade, eu podia ter simplesmente ido até seu quarto... Não. Definitivamente no quarto dela não. Não sei até onde teríamos ido se Liv não tivesse recuado. Não sei até onde eu teria ido. Eu teria fodido ela?
Vontade não era o que faltava. Duro como eu estava, teria transado até se ela tivesse apontado uma faca no meu pescoço. Não havia declarações de ódio que me fariam parar de fodê-la se ela quisesse isso também.
– Que porra. – Murmuro a mim mesmo.
Já estou duro outra vez, lembrando das suas mãos no meu pescoço. Os seus gemidos... Ah, Deus, os seus gemidos. Eu estava prestes a gozar só a ouvindo gemer daquela forma.
Tento me acalmar novamente. Faz meia hora que estou no meu quarto, deitado na minha cama, tentando sossegar meu pau que não desce de jeito nenhum. Poderia ir resolver isso no banheiro fácil, fácil, mas não posso fazer isso. Não é certo. Eu a odeio e ela me odeia. Nós não devemos fazer isso.
– Se acalma, porra.
Tento conversar com minha ereção mais uma vez, mas alguém bate na porta.
– Posso entrar? – ouço a voz de Miles perguntar.
Mas que porra.
Sem me esperar responder, ele entra no quarto, e eu me cubro com o travesseiro. É, irmão, estou duro pela tua namorada.
– Já entrou, né. – Ironizo. – Não precisa mais da minha resposta.
Ele revira os olhos.
– Não é da minha vontade estar aqui agora. Nossa mãe que me mandou aqui. Temos um jantar hoje.
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O Irmão do Príncipe
Lãng mạnO que você faria se fosse obrigada a ser noiva de um jovem que nunca viu na vida, e no processo acabasse se apaixonando pelo irmão dele? Pois essa é a história de Olívia Banks. A jovem nasceu na Escócia com o único propósito de ser a esposa de Mile...