Capítulos treze

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Quando abri meus olhos, as lembranças da noite passada invadiram minha mente de maneira explosiva. Me levantei da cama e apoiei meu rosto nas mãos, respirando profundamente. Fui até uma mesinha que ficava no meu quarto e tomei os primeiros remédios do dia, olhei de relance para o relógio na parede e notei que eram 7h00 da manhã.

Era um sábado, olhei pela janela e estava nublado, parecia muito frio lá fora. Sempre gostei de dias chuvosos, o inverno era minha estação favorita, no entanto, hoje era um dia triste, minha briga com Evan não me deixou dormir direito e minha vontade era vê-lo a todo custo.

Odiava ter que pisar em cima do meu orgulho, mas depois de tudo que ele fez por mim, era inadmissível que eu não fosse pessoalmente pedir desculpas por ontem. Ele está sempre tentando fazer com que eu me sinta especial. Nossa relação é tão especial que sinto que o conheço a anos.

Fui até o banheiro e enchi a banheira com água morna, colocando um óleo aromático essencial e alguns sais de banho relaxantes. Tirei meu pijama e deitei sobre a banheira apoiando minha cabeça e fechando os olhos no intuito de relaxar.

Depois de um tempo lá, tratei de fazer uma skin care e lavar o cabelo o hidratando devidamente. Fazia-se anos que eu não me cuidava daquela maneira, eu até sentia que os remédios e a psicoterapia estava finalmente me ajudando. Evan tinha um dedo nisso também.

Logo após o banho e todo aquele processo, vesti uma calça wid leg, um tênis branco, juntamente com uma blusa preta de mangas longas e apertadas. Penteei meus cabelos e me perfumei me olhando finalmente no espelho e sorrindo com o que via.

[...]

O tempo estava menos chuvoso, agora estava nublado e pouco frio. Enquanto caminhava sem direção, pois não sabia o endereço de Evan, liguei para alguém que com certeza daria um jeito.

Elena estava eufórica com minha saída repetina e um tanto quanto brava, pedi muitas desculpas, ela tinha razão, mas no fundo entendia. Depois de algumas ligações para amigos em comum ela me passou o endereço da casa de Evan Peters, como ele havia dito uma vez, não era tão longe da minha.

Era estranho como ele morava tão perto e eu o tenha visto pouquíssimas vezes. Durante o tempo em que eu andava passei por uma barraca de algodões doces e comprei dois, seria um pedido singelo de desculpas, eu ria com meus pensamentos.

Posteriormente me dei conta que estava de frente a um grande casarão, com um jardim muito cuidado e médios coqueiros no mesmo. Caminhei por um corredor verde até chegar a grande porta e respirar lentamente antes de tocar a campainha.

Minhas mãos estavam suando incessantemente e eu estava cada vez mais nervosa, tentei controlar minha respiração e fechei meus olhos. De repente a gigantesca porta se abre e eu quase caio para trás incrédula ao ver Olivia.

Minha psicoterapeuta estava diante de mim, na casa de Evan Peters. Estava inerte, confusa e meus pensamentos estavam embaralhados.

Os olhos de Olivia se arregaralam e era arfou surpresa. Primeiro achei que havia errado de casa e depois me questionei se Evan também tinha consultas com ela e que aquilo era mera coincidência.

— Mamãe...? — A voz de Evan foi ouvida ao fundo e eu senti meu coração acelerar.

Estava difícil raciocinar toda aquela situação.

Evan surgiu e também pareceu surpreso com minha visita sem aviso prévio. Ele ficou a frente de Olivia que ainda parecia está em transe e segurou meus ombros delicadamente.

— Anna? Eu posso explicar toda a situação. — Ele me disse parecendo nervoso.

Eu não estava zangada, muito menos sentindo que iria ter uma crise de raiva. Eu só queria entender.

Sweet pain| EVAN PETERSOnde histórias criam vida. Descubra agora