𝐍𝐞𝐦 𝐚 𝐦𝐨𝐫𝐭𝐞 𝐩𝐨𝐝𝐞 𝐧𝐨𝐬 𝐬𝐚𝐥𝐯𝐚𝐫.{𝚂𝚊𝚕𝚕𝚢 𝙵𝚊𝚌𝚎}

Pegos em flagrante.

O rango da tia liza está uma delícia.

Esse macarrão ao molho branco acompanhado com bife bem passado mais batatas feitas a mão,rizoto bem feito.

E oque não pode faltar.

Um suco original direto da fruta...que delícia.

Lambo meus lábios de tanta gostosura.

Para não contrariar o meu gosto,Larry lambe seu prato e seus 10 dedos,só não lambeu a panela de carne porque a Tia Liza não deixou.

Rio com emoção.

Da de perceber o olhar apaixonado de Larry para sua mãe.

O que mais deu para perceber é que ele estava transbordando para que eu veja sua pintura nova.

Cuidadosamente ele me leva me arrastando pelos cabelos até seu quarto.
-aii,machista opressor.
Ele ri e continua descendo as escadas.

Não tem oque dizer sobre a pintura.

Os traços coloridos de Larry desenharam muito bem a silhueta de uma garota aos prantos,cartada de cabeça para baixo.

Revelando todo meu cabelo vermelho vibrante.

Impactada com a arte Larry aponta com o pincel para a borda, tentando não manter o olhar em mim.

Eu me agacho para ler e lá está transcrito.

"seu brilho é cativante como seus fios de cabelo vermelho...vermelho vibrante como sangue."

Olho para Larry com minhas bochechas pegando fogo.

Enquanto limpa o seu pincel ele fala.
-gostou?

Eu caio em cima de Larry com um abraço.
-eu não gostei.

Já com a voz abafada por estar com minha cabeça afundada no seu peito eu falo.
-eu adorei.

Sinto ele sorrir aliviado.

Como ele é alto minha cabeça bate bem em baixo da dele...bem em baixo.

Consigo sentir sua respiração bem forte.

Escutar seu coração acelerado me deixa com um pouco de evergonha.

Sinto seu toque na minha cintura me pressionando ao seu abraço.

Com minhas mãos encolhidas em seu peito,consigo sentir seu abdômen..não acredito que ele é saradão.

Até que tem cara.

Estavamos alguns minutos no mesmo lugar,aproveitando cada minuto em seus braços fortes aconchegantes.

Me sinto tão protegida perto dele que..acabo relaxando em seus braços...

Coisa que não deveria fazer..eu acho.

Eu relaxei e ele me apertou como se não deixasse que eu saísse voando por aí.

Larry sobe suas mãos para os meus cabelos,indo direto para a minha cabeça,fazendo um cafuné muito bom.

Presa em seu abraço aconchegante,não tenho o do porque puxar alguns assunto com ele.

Antes mesmo que eu possa falar algo,sou interrompida pelo toque suave na porta.

-toc,toc.

O som vem da porta de Larry customizada.
Movo minha cabeça para o lado sem sair dos braços de Larry.

Coisa que eu logo fiz.

Dispensei seu abraço quando percebi o olhar de Liza pela pequena fresta da porta entre aberta.

Eu fui para um lado e Larry para o outro.

Desabrochando nosso abraço.

Larry tenta disfarçar colocando sua mão em seu pescoço o coçando e olhando em volta.

Já por minha vez,eu enrolo meu cabelo entre meus dedos.

Liza fala com uma voz um pouco curiosa.
-Desculpe atrapalhar la momento de vocês..
Ela faz uma pausa e nos dos concordamos falando "tudo bem" para Liza.
Ela continua.
-Estou voltando para o trabalho e só voltarei amanhã de manhã.
Liza tem dois empregos,aqui no edifício como faxineira e na vendinha aqui perto de casa,acontece que dessa vês terá uma festa e ela vai ser uma das garçonetes,ganhando um pouco a mais.

Vindo se despedites de Larry e altomaticamente para mim.

Ela fala com um duplo sentido em sua voz.
-A casa é sua Larry.

-mae!?
Larry faz cho para a mãe enquanto da um abraço na mesma.

Antes de sair,ela se lembra de que esqueceu de algo e volte correndo.

-Larry.
Ela abre a porta apressada.
-pegue esses doces e entregue para Chug,os pais deixaram em minha mãos e falaram para dar a ele depois do almoço,quando tiver um tempo.

Larry concorda e Liza sai de cena,indo embora.

Quando escuto o barulho do elevador soar,de lá ela fala.

-TEM CAMISINHA DO LADO DA MINHA CAMA,BA GAVETA DE BAIX--
Ante mesmo que ela possa terminar Larry a insulta a chamando.

É fofo Larry envergonhado..

Rosado não tem como não achar mais ainda.

Eu rio com a situação.

Larry coloca a mão na testa como se tivesse lembrado de algo.

Ele me conta que tem uma entrevista de emprego daqui  dez minutos no mercadinho do outro lado do prédio.

Eu preparo rapidamente um discurso enquanto ele se apressa em se arrumar.
-ai Larry...eu falo em quanto ele veste sua camisa.

-assim está bom?
Ele pergunta colocando um perfume e arrumando seu cabelo.

Eu chego perto dele e arrumo a gola de sua camisa.
-esta gatão.

Ele ri me dando um beijo na testa.

Ele olha para o chocolate ficando cabisbaixo.

Eu o consolo.
-deixa comigo.

Ele se ergue na mesma hora pegando o seu discurso transcrito no papel,cujo eu que escrevi.

-se não fosse por vc..
Eu o completo.
-voce não seria nada.

Em meio aos risos,nós despedimos e eu,fui em busca desse Chug.

Pelo oque eu me lembro,ele era o garoto "pequeno" que senta junto a uma garota um pouco ante social mas fui com a cara dela quando fizemos uma atividade juntas.

Bom..não deve ser tão difícil assim acha-lo.