DESEJOS SOMBRIOS - WENCLAIR (Wandinha e Enid)

CAP 4 - O Baile-

        

       POV WEDNESDAY ADDAMS

Mas que poha acabou de acontecer aqui? Em questão de segundos estava sendo jogada contra a parede, e o pior, eu havia gostado? Não pode ser, eu que sempre abominava qualquer tipo de afeto ou contato físico, estava entregue e suspirando contra os lábios daquela loba sarnenta?

Tudo bem, não posso ser hipócrita e falar mal dela dessa forma, ela não era como os outro lobos que fediam, ela era cheirosa, tinha aqueles lábios que se encaixaram perfeitamente na carne do meu pescoço, como será que seria sua mordida? Não Wednesday, isso não vai se repetir, foi um erro, um momento de fraqueza.

Eu estou doente, preciso saber o que se passa comigo, caso contrário irei falecer, antes de solucionar esse caso que aterroriza esses seres fracos e tolos.

Mas o que quer que eu fizesse não conseguia parar de pensar, o por que ela havia parado? Esquece isso, não irá de repetir e só isso que importa. Irei ligar para meu pai e ver sobre esses sintomas estúpidos que está acontecendo comigo. E vai ser agora.

Peguei aquela bola de cristal que minha mãe mandou comigo oara caso eu quisesse entrar em contato com eles e chamei pelos mesmos.

_Olha quem resolveu aparecer, e bem antes que o previsto. -Minha mãe atendeu-

_Mamãe não tenho tempo para isso. Preciso urgente falar com o Papai, ele irá entender melhor. -Falei já impaciente-

Pude notar que o mesmo já estava ao lado de sua esposa, me dando um sorriso amável, como sempre afetos desnecessários.

_ O que aconteceu minha nuvenzinha carregada? -Falou meu pai-

_Papai eu estou adoecendo, eu queria que você me dissesse qual doença está se apostando de meu corpo, eu nunca fiquei doente antes. -Falei olhando sério para os dois-

Nesse mesmo instante, os dois se olharam sérios, não entendendo bem o que eu quis dizer com isso.

_Você anda tendo dores? Febre? Náuseas? -neguei com a cabeça- Então quais seus sintomas, pois não estou entendendo minha nuvenzinha. - Falou sem entender-

_ Eu não sei bem ao certo, só sei que tem essa pessoa que perto dela eu sinto coisas estranhas, sabe? - Os dois se olharam na mesma hora e sorriram- Não entendi o por que desse sorrisinho, eu posso estar morrendo.

_ Oh Cara mia, acho bem difícil ser uma doença letal. -Falou o mesmo calmo- Mas continue me falando os sintomas.

_ Quando ela sorri para mim, eu tenho vontade de sorrir de volta, mesmo não expressando nada, mesmo que não consiga. Mas no fundo eu quero... e também tem esses demônios que estão dentro da minha barriga, toda vez que ela está perto, eles se agitam dentro de mim. Papai eu estou morrendo, não estou? Logo agora que estou perto de descobrir quem me quer morta, não pode estar acontecendo.

Falei de uma vez só, esperando o mesmo me responder e me dar alguma solução para meu problema sério.

_ Você está bem longe de morrer, me diz uma coisa minha menina, essa pessoa que você está falando, é a Sua colega de quarto não? Aquele ser colorido e amável? -Fiquei surpresa por ele acertar rápido assim-

- Sim, mas como já descobriu? Não dei nenhuma pista. Estranho! -falei surpresa-

_ Você está apaixonada, cara mia. -Arregalei os olhos-

_Impossível isso acontecer, eu só talvez não odeie ela tanto como odeio os outros, só isso. Mas obrigado por nada, não conseguiu solucionar minha doença. Tchau -Falei desligando-