Grávida~{Pablo Gavi}

Nasceu!

Agora eu estava deitada na maca com a Doutora me checando, a algum tempo tinham aplicado uma anestesia em mim mais confesso que não fez muito efeito, Gavi estava do meu lado com aquelas roupas de enfermeiro, ele me olhava assustado com meus gritos e gemidos de dor.

Eu não aguentava mais tanta dor, nunca tinha sentido nada parecido com isso, xingava Gavi mentalmente por ter o colocado aqui dentro.

_Maitê você tem que empurrar agora_ a Doutora fala e eu começo a empurrar com toda a minha força mais não foi o suficiente_ mais um pouco Maitê, já consigo ver a cabeça.
_Não consigo_ digo chorando.
_Claro que consegue! você é a garota mais foda que eu conheço Maitê, não pode desistir agora que falta tão pouco_ Gavi diz me olhando.
_De novo Maitê_ eu aperto a mão do Gavi com toda a minha força e empurro, até que escuto um choro de bebê_ nasceu!_ a Doutora fala e coloca ele no meu colo.

Não dava pra ver ele direito, estava todo sujo, mais eu tinha certeza de que ele era muito lindo, foi mágico, a dor sumiu e agora sim eu sentia a anestesia fazer efeito, eu o olhava encantada, não conseguia acreditar que eu e Gavi tinhamos o feito.

Gavi corta o cordão, e logo a enfermeira o pega pra checar se estava tudo certo e Gavi vai junto.

As enfermeiras me limpam e trocam o lençol da cama, depois de alguns minutos eles voltam, Gavi estava com Pietro em seu colo e sorria pra mim.

A enfermeira chega e me ensina como amamentar, Gavi coloca Pietro no meu colo e agora consigo o ver melhor, quando coloco meu peito na sua boca ele o suga, a enfermeira saí do quarto e não demora muito pra que Gavi fale.

_Eu te amo Maitê_ Gavi fala de uma vez eu fico em choque mais mesmo assim falo.
_Eu também te amo Gavi_ eu sorrio pra ele.

Gavi se aproxima e me beija, mais o beijo não dura muito quando escutamos baterem na porta.

Gavi abre a porta dando de cara com nossas famílias que sorriam de orelha a orelha, eles entram no quarto sem fazer muito barulho e se aproximam, e começaram a discutir em cochichos quem o pegaria primeiro, enquanto eu só olhava Pietro segurar o dedo mindinho do Gavi e me olhar, depois de alguns minutos ele foi pegando no sono e parou de mamar.

Minha mãe se aproxima, como ela tinha ganhado a discussão ela o pega no colo, ele chora um pouquinho mais logo volta a dormir, a mãe de Gavi se aproxima e diz.

_Ele é igualzinho ao Pablo quando pequeno_ Gavi me olha e sorri vitorioso.

Depois que todos pegam ele um pouco no colo eles se despedem.

Gavi tenta o colocar no carrinho que tem pra por ele, mais ele começa a chorar, Gavi se desespera e o pega de novo no colo, eu rio de seu desespero e logo caiu no sono.

Depois de umas três horas dormindo eu acordo com o choro dele, me levanto e o pego no colo, Gavi se encontrava dormindo na cadeira ao lado da cama.

Pietro continua chorando, mas quando eu começo a falar com ele o mesmo para.

_Não sabe quanto tempo eu esperei por você_ ele ainda solta uns chorinhos e algo me diz que estava com fome.

Eu me sento na maca e o coloco pra mamar, ele fica me olhando com aqueles olhinhos castanhos.

_Não acredito que você ficou nove meses na minha barriga pra nascer a cara dele_ eu digo, alguns minutos depois Gavi fala e eu tomo um susto porque não sabia que ele estava acordado.
_Não tinha parado pra pensar que teria que dividir o que é meu com ele_ Gavi se senta do meu lado e Pietro o olha ainda mamando_ é de você mesmo que eu tô falando_ Pietro da um sorrisinho leve_ Meu Deus que coisa fofa, tudo bem eu posso dividir com você, mais não é pra sempre_ Gavi fala e eu ri fraco.
_Por que não volta a dormir? tá tarde ainda.
_Eu quero passar todos os minutos do meu aniversário com vocês_ Gavi fala e eu me lembro que hoje era seu aniversário.
_Gavi feliz aniversário_ eu digo sorrindo e me inclino pra lhe dar um beijo_ desculpa, eu acabei esquecendo, foi tanta coisa acontecendo que eu não consegui comprar seu presente.
_Maitê você já me deu o melhor presente de todos, não tem mais nada que eu queira agora_ Gavi diz sorrindo_ ele é tão lindo.
_Ele é igual a você Gavi.
_Por isso mesmo_ Fala se gabando e eu rio baixo.

Pietro para de mamar e começa a chorar, eu me levanto e fico o ninando até que ele volte a dormir, o coloco no "carrinho" e volto pra maca me deitar, olho pro Gavi e faço sinal pra que ele se deite do meu lado. Ele se deita e eu faço carinho no seu cabelo.

_Me convenceu Maitê_ ele fala do nada e eu não entendo_ me convenceu de quê dói mais parir do que tomar um chute no saco_ eu rio_ sério, olha minha mão_ ele diz me mostrando sua mão vermelha e com a marca das minhas unhas nela, eu a pego e dou um beijinho.
_Desculpa, eu tava com tanta dor e te xingando tanto na minha cabeça que nem reparei.
_Por quê me xingando?
_Foi você que colocou ele aqui dentro_ ele me olha como se fosse justo eu o xingar_ mais eu passaria por tudo de novo só pra ter ele.
_Que bom, isso significa que podemos ter mais filhos_ eu o olho apavorada e ele ri fraco_ não tão cedo, já entendi.

Depois de alguns minutos ambos caímos no sono.

Pietro nasceu as 23:16 da noite, mais eu só fui dormir por volta da uma da manhã, acordei as quatro com ele chorando, voltei a dormir quase cinco da manhã, e uma enfermeira me acordou 08:30 pra eu o amamentar de novo.

Ela me explicou que como ele era recém nascido ele poderia querer mamar entre 1:30 a 2:00 durante o dia e durar 20/30 minutos cada mamada e a noite entre 3:00 a 4:00 horas.

Quando Pietro terminou de mamar ela me ajudou a tomar banho porque eu ainda não tinha tomado, depois ela me ajudou e ensinou a dar banho nele, juro ela era muito querida.

Ela ensinou eu e Gavi fora do banho o que teremos que fazer e como o segurar durante o banho.

Eu tirei a roupa dele com cuidado e o enrolei em uma toalha, levei ele para o banheiro e lavei seu cabelo, acreditem ele nasceu com cabelo.

Depois eu o coloquei na banheira e ensaboei seu corpo, ele não chorou nada, estava amando o banho, depois de tirar o sabão o tirei da banheira, e aí sim ele chorou.

O enrolei na toalha de novo e o levei para o quarto, Gavi olhava tudo com atenção, eu coloquei a fralda nele depois de passar pomada pra não assar e o vesti com a roupa que sairíamos do hospital, depois de tudo pronto a enfermeira se retirou do quarto e ficou apenas eu, Gavi e Pietro.

Gavi o ninava pra que voltasse a dormir enquanto eu arrumava nossas coisas pra irmos embora quando recebermos alta.

_Não sente dor??_ Gavi pergunta me olhando.
_Não, não senti mais nada desde que ele nasceu, parece até mágica_ eu digo o olhando.
_Que bom_ ele da uma pausa_ tudo bem por você se nossos pais e alguns amigos meus forem lá em casa hoje a noite pra gente comemorar meu aniversário e eles conhecerem nosso filho?
_Claro, sem problemas_ eu sorrio o tranquilizando e o mesmo sorri de volta.

Desculpa se tiver algum erro de português.

BJs até o próximo capítulo.

13/01/23