【 PRÓLOGO 】

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PRÓLOGO
norah lawrence.

PRÓLOGOnorah lawrence

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SE ALGUÉM LHE dissesse que sua nova vida em Seattle seria cheia de horror, desgostos e tragédias, ela poderia não ter aceitado a oferta.

Com uma saúde mental já preocupante e sua isca incomum para infortúnios, o Seattle Grace Hospital poderia ser um lugar que só lhe traria mais danos e perigos do que ela jamais desejou.

No entanto, se a mesma pessoa lhe dissesse que sua vida em Seattle também consistiria de laços estreitos e amizades fortes, onde ela conheceria as pessoas com quem se importava e que também se importavam com ela, ela reconsideraria sua decisão.

Mas se o mundo pudesse apresentá-la com um pequeno trailer de seus próximos anos em Seattle, com todos os percalços e traumas pesados junto com os relacionamentos fortes, a oferta que ela aceitou valeria a pena - porque ela o conheceria.

Ele era a única pessoa que ficava ao lado dela mesmo quando sua vida estava afundando no oceano; foi ele quem a puxou de volta para a margem.

Ele era a única pessoa que a fazia sentir que talvez o mundo não fosse um lugar tão ruim, afinal; foi ele quem a salvou de si mesma.

Ele era a única pessoa que a conhecia melhor do que ninguém, assim como ela o conhecia; ele era o único.

Ele era o maior amor de sua vida, e ela era dele.

Após um longo dia de pacientes incomuns, cirurgias de elevador, problemas com mamãe e desastres de relacionamento, os cinco internos estavam exaustos. Alex tinha ido para casa enquanto os outros quatro saíam do hospital, a caminho do bar de Joe.

— Oi, ei, desculpe, uh... — Uma jovem morena caminhou até os quatro. — Vocês sabem onde posso encontrar o Chefe de Cirurgia? — Ela perguntou.

— Dr. Webber?

— Sim, me disseram para procurá-lo está noite antes de começar meu estágio amanhã.

— Você é a nova estagiária? — George perguntou, e a morena voltou com um aceno de cabeça. — Oh, bem. — Ele estendeu a mão. — Sou George O'Malley. Compartilhamos uma residente, Dra. Bailey... Mas a maioria a chama de nazista. — Acrescentou a última parte com um sussurro.

A morena apertou sua mão e trocou breves apresentações com Meredith, Cristina e Izzie. Depois de receber instruções de George para o escritório do Chefe de Cirurgia, bem como votos de boa sorte dos quatro, ela entrou na entrada do hospital, o ar frio batendo em suas bochechas.

O saguão estava quieto, considerando a hora do dia. Ainda havia cirurgiões e enfermeiras correndo de uma ala para outra.

Já era estranho o suficiente ser uma estagiária, em seu primeiro dia, em um novo hospital. Mas ser alguém que adere ao programa meses depois de ter começado? Isso foi como o aluno transferido de volta à escola, onde todos tendiam a se interessar mais; um animal de zoológico.

Inferno, ela era a estagiária de transferência.

Ela respirou fundo, então bateu na porta do escritório.

— Entre.

Norah Lawrence, você acordou.

Norah Lawrence, você acordou

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