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CAPÍTULO QUARENTA E UM
bom luto.

6ª temporada, episódios 1 e 2

6ª temporada, episódios 1 e 2

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- DIA 1 -

NA NOITE EM que George morreu, todos estavam... Quietos. Havia uma camada diferente de tensão no ar do hospital, vidrado de mágoa e luto.

Norah teve a maior parte de suas lágrimas chorando na escada, nos braços de Mark. Agora, ela estava sentada no meio de seu quarto de hotel em um de seus moletons da faculdade. Sua cabeça nublou com um pensamento, uma pergunta: Por quê?

Ela não conseguia entender por que George pularia na frente de um ônibus para uma completa estranha. Ela não conseguia entender por que as pessoas que ela gostava acabariam morrendo e a deixando. Mas acima de tudo, ela não conseguia entender por que tudo podia mudar em um piscar de olhos.

Mark sentou-se ao lado dela, o cabelo ainda úmido. Ele puxou as pernas até o peito e descansou o queixo no joelho, estudando a expressão dela. Ela inclinou a cabeça para ele com as sobrancelhas franzidas.

— Você está me copiando? — Ela perguntou, vendo as semelhanças da forma em que eles estavam sentados.

— Pode ser? — Ele respondeu, e ela revirou os olhos para ele com um leve sorriso no rosto.

Ela virou a cabeça para trás para olhar para frente. — Apenas ontem, estávamos todos discutindo sobre quem roubou a comida de quem, e agora... Agora, estamos todos... De luto? — Ela balançou a cabeça, — George se foi, e ele não vai voltar... Como as coisas mudam tão de repente?

— O mundo não é amigável, Laurie. Nem um pouco. — Ele suspirou, pegando a mão dela que estava fechada em um punho apertado. Ela lentamente afrouxou a mão, e ele segurou a dela.

Sua outra mão brincava com a corda de seu moletom. — As pessoas vão embora e as pessoas morrem, — declarou ela com bastante franqueza, — chamo isso de ciclo da vida.

— Bem, você está com sorte, porque eu estou bem aqui, e não vou a lugar nenhum. — Mark abaixou a cabeça para ela e deu um beijo em seus lábios, — Agora vamos dormir um pouco, sim?

Ele se levantou do chão acarpetado e a puxou com ele. Eles caminharam até a cama com ela arrastando seus passos. Ela se aconchegou perto dele, deitando a cabeça em seu peito enquanto a mão dele descansava em suas costas. O ritmo de seu batimento cardíaco nunca deixou de acalmá-la.

— Você nunca vai a lugar nenhum?

— Eu prometo.

— Eu te amo, Mark.

— Eu te amo mais, Laurie. Boa noite.

- DIA 7 -

✓ | YOU PROMISED, mark sloanOnde histórias criam vida. Descubra agora