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CAPÍTULO OITENTA E OITO
eu vou viver.

9ª temporada, episódio 2

[TW: menções de morte - Norah estará passando por um episódio depressivo (não será muito detalhado)]

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[TW: menções de morte - Norah estará passando por um episódio depressivo (não será muito detalhado)]

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NO HOSPITAL EM BOISE, os olhos de Norah se abriram.

As paredes eram de uma sombra que ela não reconhecia, e o ar cheirava diferente. Onde quer que ela estivesse, estava frio.

Ela estava sendo movida - isso ela podia distinguir vagamente pelos ruídos conflitantes e os passos rápidos, mas pesados, ecoando em seus ouvidos.

Dra. Lawrence... Tem b... Em cirurgia...

Ela não conseguia entender a frase inteira, apenas partes dela.

Areia dourada.

O contorno tênue do rosto de alguém se afastou de sua vista, e ela apertou os olhos por reflexo. As luzes brilhavam intensamente e depois diminuíam repetidamente por cima dela - oh, isso não é familiar?

Ar úmido.

Ela podia sentir fracamente a dor vindo de seu abdômen... Dentro de seu abdômen. Provavelmente estou sangrando por dentro. Que maneira interessante de morrer, ela pensou amargamente.

Manhã clara e sem nuvens.

Mas antes que sua mente pudesse divagar mais, ela viu algo cobrindo seu rosto e sentiu o cheiro de algo... Doce?

Tudo o que ela sabia era que no segundo seguinte, tudo ficou escuro, e ela caiu no sono.

Ela finalmente conseguiu dormir.

A próxima vez que Norah acordou, ela não conseguia sentir nenhuma dor - ela não conseguia sentir nada. O gotejamento de morfina ao lado dela explicava a primeira parte, mas o vazio em seu peito não podia ser preenchido.

Ela ouviu um barulho suave em seu quarto de paciente, e seu olhar se moveu lentamente em direção ao som. Jackson estava caminhando em direção a ela da poltrona com Kai em seus braços.

Nem mesmo o garotinho conseguiu fazer o vazio ir embora.

— C-como está- — ela tossiu - sem sangue desta vez - mas sua voz estava rouca, e sua garganta estava desconfortavelmente seca.

— Sloan ainda está em cirurgia. — Jackson a informou enquanto trazia o copo de água e o canudo na frente dela. — Dizem que ele tem um ataque cardíaco-

— Pare. — Ela grunhiu depois de alguns grandes goles de água, cortando suas palavras. — E-eu não quero saber. Eu só quero-

Jackson baixou o menino ao seu alcance, e ela podia sentir as lágrimas em seus olhos por poder ver seu filho novamente. No entanto, o vazio ainda não podia ser preenchido.

✓ | YOU PROMISED, mark sloanOnde histórias criam vida. Descubra agora