O assistente Chubby

A dama de vermelho

A bela dama de vermelho a minha frente, Jess, e uma velha amiga minha, dona desse estabelecimento. Todo esse teatro era uma das formas de nós cumprimentar...

Jess- Então diga-me... O que lhe trouxe aqui essa noite...

Victor- a bem... Uma noite de descontração, aliás sabe como trabalho.

Jess- enquanto conversava com um dos meu sócio, vi você, e parecia procurar alguém... A tempos que não via esse olhar em você.

Victor- de fato... - olhei agora o lado com vergonha- você nunca está errada.

Jess- vai me contar quem e ele ?

Olhei para ele, tentando entender como ela sabia...

Jess- não me olha assim- deu um leve gole esse sua taça- nos sabemos o que você tem um segredo...

Victor- como você...

Jess- hora meu querido... Eu te conheço desde que tinha 12 anos, eu via como você brincava, com quem brincava, e como brincava, e ser deprimido por seu pai, em vária das vezes, até se torna alguém sem expressão, esse foi meu erro como tia, não interferir na sua criação, sei que tem sentimentos reprimidos, e agora estão nítidos em seu olhos... - e tudo que ela dizia não era mentira, a elegância que fala, a forma como sua voz era aveludada. - então me diga o que te aflige.

[...]

Depois de contar tudo a ela, e ela me ouvir com atenção, parecia eu ter tirado um grande fardo das costas.

Victor- achei que iria só até a cama, mas ele me dar vontade de ir além, eu olho para ele, e quero está ali, estar próximo a ele,sentir todo o carinho que ele quer dar... Eu quero ser a pessoa que ele procura quando precisa de ajuda...

Jess- Já vi você matar sentimentos, e ser cobrado para ser frio, assim como o seu pai queria... Meu único conselho é... Vai...

Victor- e se for pra ser

Jess- então você vai entender o que não deve fazer....

[...]

Segunda-feira

Gabriel

O trabalho estava uma loucura, meu computador foi bloqueado, e as câmeras pifaram, alguns de meus arquivos foram parar no computador de Victor...

Vi Adelaide correndo enquanto sua corrente com um pendrive batia em seu peito, ao chegar ela disse a Victor.

Adelaide- Ele disse que o sistema foi corrompido, e isso vai levar horas e até dias...

Gab- eu consigo acessar do meu computador, assim que desbloquear ele, mas logo eu consigo eu só vou...

Pego meu celular e iria descer até o RH... Mais em específico para ajudar o pessoa da T.i, com o que eu pudesse...
Victor entrou comigo para o elevador, vejo Adelaide pegar um copo de água antes das portas se fecharem.
[...]

Dreg- Bem eles tentam invadir principalmente as contas da empresa, mas o sistema está excelente.

Disso o coordenador da equipe, dando instruções para todos.
Victor e eu estávamos anotando alguma coisas, para não se perderem, Victor estava visivelmente preocupado.

Meu celular vibrou fortemente, já sabia que não era mais um avião de inatividade.

"Sistema vulnerável, ameças encontrada!"

Gab- Merda !- digo em tom normal.

Victor me olhar e Dreg também .

Gab- agora meu computador foi invadido.

Victor- o que vamos fazer...

Dreg- estamos tudo sobre controle aqui, vá até suas salas e peguem, o que necessário no computador, aquivos anotações, vamo reiniciar todo o prédio em alguns minutos...

[...]

Já se passaram horas desde que começamos essa investigação estava quase na hora do encerramento

A polícia já estava no local, tendo localizar, vi Adelaide andando de um lado a outro.

Polícia- já temos alguns lugares que ele ou eles pode estar.

Dreg- bem isso vai levar alguns dias, ele usa um sistema ótima de esconder a localização, e toda vez que encontramos ele, ele some...

Harry- já apareceu vários lugares até mesmo em Tokyo. Não sei como ele conseguiu mas temos que andar mais rápido.

Dreg- não tem como, estamos diante de um profissional não de um adolescente revoltado.

Os dois estavam em pé se encarando.

Dreg- e só fazer o seu trabalho direito- ele disse ignorante.

Harry- escuta aqui seu merda!

Policial - Paro! - disse afastando os dois.

Victor- agora não é hora de vocês brigarem, estamos diante de um problema sério...

[...]

A tarde foi se passando e nada de obter resultados, parte dos computadores estavam desligados e o prédio foi fechado, acabou que tiveram de liberar mais cedo aqueles que não iriam ajudar em nada, a polícia fazia um trabalho minucioso, tomando café e comendo sem parar.

Eu estava mandando algumas mensagens para Sebastian, e rindo, reparei que Victor me olhava a longe.

Já se dava as 19horas e eu tinha que ir embora, já não seria mais útil ali...
Pego minhas coisas na sala, e dessa vez bloqueio meu acesso, para não ter mais como invadirem.
Me despeço de todos, e alguns polícias desceram comigo, não vejo Victor, e também não o procuro.

Chego próximo ao meu ponto de ônibus, e vejo um carro que já o conhecia, fingo olhar não velo e olhar para o outro lado... o ponto estava com poucas pessoas, o que não era comum, para o horário de pico e ainda mais hoje início de semana.

~bi ~bi

Ele da duas batidas na buzina para chamar minha atenção...

Victor- carona ?

Gab- não obrigado, tenham uma boa volta- falei seco, colocando meus fones.

Sem muito insistir ele foi embora..

[...]

Desço em meu ponto, que era na rua atrás da minha, vejo alguns comércios se fechando, alguns bares cheio, assim que viro a esquina, vejo um carro, parado enfrente a minha casa, quando consegui ter uma melhor visão, e o de Victor, os vidros escuros não deixaram eu ver se ele estava lá dentro, entrei sem fazer barulho, fecho a primeira porta, e vejo pela janelinha, ele parece não percebe que entrei.

Victor- me procurando ?- ele disse sentando na escada.

Me assunto, o suficiente para dar um pulo...

Gab- isso e invasão a domicílio!- digo sério.

Victor- eu estou na portaria ainda não invadi nada.

Gab- pois que fique aí, eu vou subir e ficar em casa.

Ele me barra na escada, me encarando, mais uma vez seu cheiro invade minhas narinas, o calor de seu corpo era convidativo, eu não estava disposto a passar por isso de novo.

Gab- senhor Victor... Me deixe passar ! - digo sério.

Victor - me chame de Victor...

Gab- não temos mais essa intimidade. - tento passar por ele, e em me segura.