Casamento forçado ABO Finalizada

2°Capitulo: Pedido de Divórcio!

Oiê! Ansiosas (os)?
Eu sim kkkk, trazendo hoje como prometido a atualização, espero que gostem.

Descobri ontem um app que me ajuda a corrigir um pouco os erros, e foi ótimo, mas não quer dizer que não podem encontrar erros kkk desculpem eles ok?

Boa leitura!

Capítulo 2:
Sozinho Xiao Zhan chorava no que devia ser sua noite de núpcias, uma dor  instalada em seu peito,  que doía em abundância e sangrava, aquele dia era para ser o mais feliz de sua vida, no entanto, era um dos piores.

Já era dia quando pegou no sono, enroscado em sua cama no apartamento de Wang Yibo.

Se mudará para lá desde que o pai do alfa anunciou que se casariam, viver com ele era um tormento. Já era quase dia quando acordou com um barulho de algo caindo, assustado se levantou para ver o que era.

E deu de cara com Wang Yibo chegando, a camisa dele estava aberta até a cintura fora das calças, segurava o paletó, jogado nas costas, com dois dedos. O cheiro de sexo, álcool, perfume barato e ômegas saía  dele.

Xingava porque tropeçou em uma mesa no meio da sala, sua visão embaçada da bebida, seus sentidos claramente afetados pelo álcool que consumiu.

Porém, o cheiro de rosas o alcançou, atingindo seu olfato, içou a cabeça e com as vistas turvas avistou o ômega parado na porta do quarto que ele ocupava, riu debochando do menor.

— Esperando por mim maridinho! — Havia ironia em sua fala, afetando o ômega.

Xiao Zhan não disse nada, e lentamente fechou sua porta, escorando nela e deixando as lágrimas pingar no chão, tentava reter pequenos soluços que escapavam de seus lábios.

Eram muito baixos os lamentos, mas um alfa tinha a audição apurada, assim Wang Yibo ouviu os soluços do ômega. Dando de ombros foi tomar um banho e caiu na cama dormindo até tarde.

Por conta de estar recém-casado, ganhou três dias de folga para a lua de mel, lua de mel o cassete, nem fudendo ele levaria aquele ômega em algum lugar.

Ele que passasse a porra da lua de mel sozinho, preso no apartamento. Porque como festeiro que era, Yibo aproveitaria os dias para cair na farra.

Xiao se levantou perto das dez e fez uma sopa de ressaca para o Wang, deixou sobre a mesa e foi para seu quarto, ainda tinha muitas coisas para colocar no lugar.

Ouviu o barulho do alfa quando ele acordou, mas não saiu de seu quarto, estava magoado demais, por mais que o mais velho não o amasse, acreditava que respeito vem em primeiro lugar.

Já era bem tarde quando deu fome, se alimentava muito pouco devido aos enjoos, saiu de seu quarto em direção a cozinha.

Wang Yibo estava assistindo TV na sala, passou por ele sem dizer nada e foi em direção a cozinha,  cortava frutas para comer, quando o alfa entrou pela porta da cozinha indo até à geladeira, pegando a jarra de água.

Sem encará-lo, sentou na mesa e comia suas frutas, quando Wang Yibo jogou umas folhas sobre a mesa, levantou as vistas para ele, sem entender.

— São os papéis de divórcio. — Sentou em frente ao ômega pegando de suas frutas cortadas e comendo. — Eu quero o divórcio Xiao Zhan, assine logo, te darei o que você quiser, uma ótima pensão.

— Eu nunca quis seu dinheiro Wang Yibo. — O moreno sentiu seu peito apertar.

— Se não é dinheiro que quer porque ficar nesse casamento? Eu não amo você Xiao Zhan.

Seus olhos se encontraram por cima da mesa, os do ômega já cheios de lágrimas não derramadas.

— Só quero que nosso filho tenha um lar. — Disse engasgado engolindo o choro. — Somos amigos, podemos fazer esse casamento dar certo.

— Sabe que não funciona assim Xiao Zhan! — Fitou o ômega. — Um filho não é motivo para duas pessoas se unir em matrimônio, depois quem garante que o filho é meu.

Na mesma hora que disse isso se arrependeu, não era o que queria dizer, só queria que o ômega entendesse que filho não segurava um casamento.

Mas suas palavras foram como facas no coração de Xiao Zhan, que deixou enfim as lágrimas caírem.

— Eu não dormi com ninguém além de você Wang Yibo.— Soluçou. — Como pode dizer isso?

Levantou da cadeira cambaleando em direção a saída da cozinha, quando chegou na porta se voltou chorando prantos.

— Mas se quiser fazer DNA, para ter certeza que é seu filho, não vou me opor.

E saiu deixando um alfa com o gosto amargo na boca. Ser forçado por seu pai nesse casamento, só despertou o ódio em seu coração. Maldita hora que conheceu o ômega.

Naquela noite Wang Yibo saiu de novo para o bar, novamente chegou na manhã seguinte com cheiro de sexo pelo corpo além de marcas de batom e chupadas pelo tórax.

E assim se passou um mês do casamento desastrado deles, Xiao Zhan entrou como design na empresa Wang, por muita insistência de seu sogro.

Os dois não se falavam, até porque Xiao se levantava fazia o café do alfa e saía antes dele acordar, nunca chegavam juntos no trabalho, Wang Yibo não queria que na empresa soubessem que ele estava casado, e ainda por cima com Xiao Zhan.

Flertando com todos os ômegas e betas fossem homens ou mulheres, no refeitório, que o alfa fazia questão de almoçar nele, muitos sentavam com ele e até beijos rolavam ali, Haikuan vendo o primo assim foi até ele.

— Não acha que está exagerando?

— Qual é Haikuan, você é igual a mim.

— Eu não sou casado, nem tenho um filhote a caminho.— Disse o alfa Haikuan.

— Você é casado?— Uma beta, que estava pendurada em seu pescoço, perguntou de olhos arregalados.

— Claro que não docinho, meu primo está brincando.— Disse cínico beijando os lábios dela, depois sorriu.

— Ah bom, pensei estar me enganando.— A mulher disse com fala manhosa.

— Poderia nos dar licença senhorita? Tenho algo a Discutir com meu primo.— Haikuan disse calmo.

Maneando a cabeça a beta se ergueu, mas antes juntou sua boca na do Wang Yibo num beijo intenso depois se retirou rebolando os quadris.

Haikuan sentou ao lado do primo, para almoçar.

— Sabe que se perdê-lo, vai se arrepender amargamente não é irmão?— Disse ao mais novo, Haikuan ficou órfão e foi seu tio quem o criou, junto ao Wang Yibo cresceu como dois irmãos.

— Eu nunca quis esse casamento Haikuan, você mais que ninguém sabe disso, fui forçado por eles a esse absurdo. — Deu de ombros, procurando com os olhos o marido no refeitório.

Encontrou ele sentado sozinho em um canto da sala, parecia brincar com a comida, mais magro.

— Não devia ter engravidado ele então.— Disse Haikuan.— Você sabe que a alfas que adoram uma transa com ômegas grávidos né?

— O que? — Wang Yibo voltou as orbes para o primo.

— Isso mesmo.— Haikuan deu de ombros.— Dizem que alguns ômegas ficam mais quentes quando grávidos, o cheiro que exalam na hora do sexo é como tomar um afrodisíaco, dando tesão da porra.

Wang Yibo arregalou os olhos e mais uma vez olhou Xiao Zhan. O odor delicioso do menor ele podia constatar, estava em todo o apartamento que compartilhavam, embebedando seus sentidos.

Perdido com o perfume do menor em sua casa, andava de pau duro, toda vez que ultrapassava a soleira da porta, tinha que confessar, a essência corporal do ômega era deliciosa.

— Falam que a necessidade dos ômegas por sexo dobram durante a gravidez.— Olhou Wang Yibo que tinha a boca aberta Fitando o ômega do outro lado do salão.—Acredito que você não esteja interessado, nesse caso pode haver quem queira seu ômega grávido.


— Ele não é meu ômega.— Resmungou sentindo uma irritação crescente no peito.

— Isso é ótimo, nesse caso não vai se importar quando outro alfa o levar embora. E não se esqueça que tem o alfa Yu Bin, o cunhado de Jiang Zhuochen, ele sempre foi apaixonado por Xiao Zhan, o fato dele está fora não significa que os sentimentos dele para com seu ômega tenha mudado.

O alfa mais novo Wang reteu a respiração, e fechou o punho com força.

— Mas mudando de assunto, já viu o novo funcionário da empresa? É uma gracinha.— A velocidade que o mais velho mudou de assunto era assustadora.

Wang Yibo se voltou para onde Haikuan apontava com a cabeça, um ômega baixinho entrava no refeitório, seu andar era como de um felino, suave, o sorriso simpático fazia duas covinhas em suas bochechas.

— É Bonito, porém não faz meu tipo. — Wang disse se voltando para olhar onde seu marido estava, já não o encontrando mais sentado, relançou os orbes no refeitório, ZHan encontrava-se saindo pela porta.

Percebeu que vários alfas inalavam o cheiro de flores que saía do ômega por onde ele passava, sem saber o que significava uma perturbação apertou seu peito.

Alheio ao mais novo Haikuan admirava o baixinho que entrava, seu lobo se agitando, quando o pequeno passou por sua mesa, o cheiro de maçã o deixou tonto.

— Faz totalmente o meu.— Disse a Wang Yibo.— Sabe quem é ele? Para qual área foi designado.

Distraído o alfa com cheiro de sândalo respondeu.

— Está bem desinformado em Haikuan?—Riu Yibo sem humor. — É o novo advogado da empresa, veio hoje conhecer as dependências para fazer o inventário a pedido de meu pai.

— Tio QiRen contratou outra empresa? Não é mais a advocacia dois irmãos Niel?

— São sim! Esse aí é Zhu Zanjin sócio e amigo dos irmãos Nei YiZhou e Nie Ji Li.— Descansou os talheres no prato.— Você não é amigo de YiZhou? Como não conhece seu sócio?

Haikuan deu de ombros, se levantando.

— Vou lá me apresentar agora.— Sorriu ladino, atiçando o primo.— Há! E a propósito, Ji Li é um alfa que adora transar com grávidos, essa informação foi o próprio que me deu.

Soltou a bomba e saiu, deixando Wang Yibo estressado. Graças a Deus que Xiao Zhan não os conhecia, foi seu pensamento para seu marido grávido.

Um pensamento que ele mesmo não percebeu, o suspiro de alívio que soltou, ao constatar esse fato.

Xiao Zhan caminhou para o escritório de Wang Yibo, tinha uns documentos que precisavam da assinatura do CEO, e como QiRen não estava ele como Yibo podia assinar, era o segundo no comando depois de seu pai.

Na verdade, era mais uma desculpa para ver o alfa, os documentos poderiam esperar pelo seu sogro no dia seguinte, aquele dia em particular, seu bebê sentia falta do cheiro do alfa, aquele odor gostoso de sândalo acalmava seu filhote, seus enjoos.

E como estava muito enjoado, apelou pela desculpa mais esfarrapada de assinar os papéis, qualquer vestígio do perfume do alfa, já era um alívio para ele, já acalmaria a agitação em seu interior.

Se estivesse em casa, entraria sorrateiro para o quarto alheio, e cheiraria suas roupas, até roubava algumas peças as vezes para dormir cheirando, esse cheiro acalmava seu filho, e o próprio ômega.

Mas como estava na empresa, teria que usar dessa abordagem para conseguir mesmo que um pouco o odor do alfa.

Evitava se encontrara o máximo com ele, evitando constantemente o mais velho, seja em casa ou ali mesmo na empresa. Fugindo assim de discussões. Não queria assinar o divórcio, ainda não, quem sabe Wang Yibo viesse a amá-lo algum dia, essa era a esperança que seu lobo e seu coração se apegavam.

Quando chegou, reparou que a secretária dele LingJiao não estava em sua mesa, bateu na porta e não teve resposta, esperou uns minutos bateu de novo e nada, bem parece que ele não estava, sua viajem até ali foi em vão. Frustrado por não concretizar seus planos, resolveu que entraria e deixaria os papéis sobre a mesa dele.

Não eram tão importantes, mas como veio até ali, deixaria em sua sala.

Consultou seu relógio, faltava pouco para sair, no apartamento conseguiria uma peça de roupa do alfa que o suprisse dessa necessidade. Bem provável que o alfa estivesse em alguma reunião, abriu a porta e parou estarrecido.

Wang Yibo se encontrava atracado com sua secretária aos beijos, quase transando sobre a mesa, sentado na superfície dura do móvel, tinha a ômega sentada nele, de pernas abertas sob seu corpo alto e musculoso. O homem tinha as mãos por baixo de sua saia.

Ouvindo a porta se abrir a ômega LingJiao deu um pulo se afastando do alfa, seu batom manchado na boca, sua blusa aberta, expondo os seios dela.

— Desculpe! — Xiao disse tímido sem encará-los, o aperto no peito doendo com intensidade. — Vim deixar esses documentos e achei que não tinha ninguém aqui.

— Não sabe bater? — A mulher disse irritada.

— Eu bati, mas ninguém respondeu.

— Não respondeu, e você foi invadindo. — Ela disse arrumando a roupa levantada.

Wang Yibo não disse nada, seu olhar focado no marido, também não escondeu a ereção que estava ostentando, nem que tinha o zíper da calça aberto. Detalhes que não passou despercebido por Xiao Zhan.

— Já estou de saída. — Virou-se para sair, a dor no peito tomando o ar de seus pulmões.

— Espere! — Wang Yibo pediu se aproximando após arrumar sua ereção, fechar sua calça. — Não está esquecendo porque veio aqui?

Perguntou vendo o ômega parado de costas, já saindo.

Sem se voltar Xiao Zhan lembrou da pasta que tinha na mão.

— É verdade. — Voltando-se, para o alfa. — Aqui está. — Esticou a mão, entregando a pasta e girando sobre os pés fugiu dali.

As íris embaçadas de lágrimas que insistiam em cair. Fugiu para o banheiro de ômegas e as deixou rolar, engasgava com os soluços, apoiou o corpo na parede e foi deslizando para o chão, a destra espremendo a boca e a canhota a base do coração.

Filho da puta cruel, nem disfarçou o que estava fazendo na sala. Soluços baixos e doloridos escapavam de seus lábios.

Estava nesse pranto que não viu uma pessoa entrar.

— Meu Deus você está bem? — Uma voz gentil e preocupada perguntou. — Está passando mal? Quer que chame alguém?

Zhu Zanjin se assustou com o moreno caído no chão, mas cedo viu que ele estava grávido, ajoelhou próximo dele, preocupado.

— Eu estou bem! — Zhan falou entre lágrimas. — Só preciso ficar um pouco sozinho, e logo passa.

— Quer ligar para seu marido vir te buscar? Você não parece nada bem!

Em meio as lagrimas, Xiao Zhan riu e deixou escapar:

— Ligar para Wang Yibo? Pensa que ele se preocuparia comigo? — Disse triste ainda chorando.

Zanjin meditou um pouco, Wang Yibo era o filho do dono da empresa Wang, o mesmo que viu agarrado aos beijos com uma beta, depois com uma ômega, teve pena do moreno a sua frente.

— Venha! Vamos sair daqui, se quiser conversar serei todo ouvido. — Seu lado protetor quis proteger o rapaz, o pouco que viu do alfa que o ômega alegou ser seu marido, o deixou preocupado, o homem era um verdadeiro canalha.

Com dificuldade Wang Xiao Zhan se levantou e saiu dali acompanhado do ômega de covinhas. Sentaram numa cafeteria fora da empresa Wang.

— Está de quantos meses? — Zhu perguntou distraindo o mais velho.

— Estou entrando na décima segunda semana — Xiao sorriu alisando sua barriga.

— Os enjoos já passou?

— Ainda não, tenho muita azia.

— Mas já deve está acabando. — Disse o ômega de covinhas. — Eu tenho um filho também. — Zhan o olhou espantado. — É um ômega, ele vai fazer três anos esse ano, seu nome é Zhu Rulan.

— Você é casado? — Perguntou inocente.

— Ah não! — Sorriu mostrando as covinhas. — Foi um caso na faculdade que não deu certo, depois que nosso filho nasceu, achamos por bem seguirmos caminhos separados. — Sorriu simpático — Eu me chamo Zhu Zanjin faço parte do quadro jurídico da empresa.

— Xiao Zhan, sou designer.

Xiao ficou em silêncio, se lembrando do seu marido.

— Você é casado com aquele esnobe Wang Yibo?— Vendo a cara de espanto do outro riu.— Desculpe, vi ele mais cedo com outro ômega, só não imaginava que ele era seu marido.

Xiao Zhan desviou as vistas.

— Longa história, esse casamento parece que foi um erro.

— Quer falar sobre Isso?

O outro perguntou gentilmente, e quando Xiao se viu, já contava toda sua história para o mais novo advogado, e assim uma grande amizade começou a surgir, daquele encontro.

Vim ajudar vocês  passarem raiva com Wang Yibo 🤣, tão pensando que vou passar sozinha? Kkk

Espero que tenham gostado.

Até a próxima atualização meus amores 😘