4° Capítulo: A Tempestade?

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👀🏃 👀 Vendo como estão por aqui!


Oiê! Como estão vossas excelências? Eu tô bem obrigado, e desejo ficar assim kkkkk

Já tomaram o remedinho de vocês? 👀 Cházinho de camomila? Suquinho de maracujá?😏

Amores esse capítulo é digamos assim, ruim, chato e blá blá.

É um pouco tenso,  não vou dizer, "espero que gostem", porque sei que vão odiar. Também há palavras de baixo calão.

Então para quem for corajosa(o) e ler🤭

Boa leitura meus amores!


Boa leitura meus amores!

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Capítulo 4


O que Xiao Zhan não esperava era que seu chão se abrisse, e a angústia a dor o preenchesse de novo, que na hora do almoço Wang Yibo estivesse no refeitório trocando beijos com sua secretária LingJiao, logo após sair de sua cama.

O coração de Xiao se quebrou em vários pedaços naquele instante, esteve o alfa só brincando com seus sentimentos? Como o ômega advogado disse?

A dor o dilacerou por dentro, tirando o ar de seus pulmões. Seu pequeno corpo ainda se encontrava dolorido, do amor que fizeram, bom pelo menos para o ômega foi amor.

Agora para o alfa, ele deve ter sido apenas mais um em sua cama. Respirando com dificuldade Zhan desviou a visão da cena dolorida a sua frente.


Como Zhu Zanjin saiu para almoçar fora naquele dia com seu namorado, estava sozinho em uma mesa.

Sem comer quase nada, foi ao banheiro dos ômegas e mais uma vez deixou as lágrimas molharem sua face.

Olhando para as marcas de chupões que Yibo deixou em seu pescoço, como era possível sentir tanta dor? Como foi se envolver com um alfa tão mau-caráter como Yibo?

Lágrimas de angústia e dor, banharam sua face. Sentiu seu lobo se encolher em meio ao sofrimento. Seu filhote no ventre, endureceu na barriga, sentindo o desconforto do  seu mamã.

Porém, tomou uma decisão, após se acalmar foi a sala do marido, chegou, viu que LingJiao não estava na mesa dela, entrou na sala do Wang sem bater. Empurrando a porta com dedos trêmulos.

Os dois ainda se encontravam aos beijos, limpou a garganta e aguardou se separarem, mais uma vez o alfa não escondeu a ereção, a calça aberta, o peito de Zhan sangrou com a cena.

— Você não bate não?— A mulher perguntou fechando a blusa que estava aberta.

— Ah! queridinha, não pensei que aqui virou motel! Que a empresa estava virando um puteiro! — Disse irônico, escondendo a tristeza.— Pode nos dar licença? Preciso trocar umas palavrinhas como Senhor Wang.

— Quem você julga que é para me dar ordem? — A mulher ômega disse irritada.

— Quer mesmo saber meu bem? Quem eu sou?— Expressou zombeteiro, voltando-se  para o alfa.— Devíamos contar-lhe senhor Wang Yibo?

— Saia LingJiao!— Wang disse seco, vendo a mulher hesitar.— Não vou pedir de novo!

Wang Yibo arrumava sua roupa, seus olhos fitos no ômega grávido, por trás da leve maquiagem feita, notou que ele chorou, ignorou essa descoberta, atento a esse fato, não prestou atenção quando a fêmea saiu. Em todos os anos que conhecia Xiao Zhan, nunca ouviu aquele tom sarcástico dele.

E também não queria que a mulher ômega, soubesse ser casado.

— Diga o que veio buscar Xiao Zhan! — Sentou na cadeira.— Tenho trabalho a fazer.

— Não parecia!— Zhan disse encarando o alfo.

— Nada que faço é da sua conta, então vá direto ao que quer.

Xiao ficou em silêncio, buscando sinal do homem que o amou na noite anterior, suas vistas fitando a marca no queixo do alfa, marca que ele deixou lá.

Fato que para o mais velho, era irrelevante, estava acostumado a ter marcas de ômegas pelo tórax.

— Eu acreditei que ontem tinha significado algo para nós, Yibo.

— Significado o que Xiao Zhan?— Wang Yibo riu.— Aquilo foi só sexo! Nada mais que isso, um sexo quente e delicioso devo dizer, e foi só.

As íris de Zhan nublaram de dor, enchendo de água.

— Então foi só isso para você?— Sua voz era só um murmúrio.

— Queria que fosse o quê? — Yibo olhou as Iris que estavam prestes a derramar lágrimas, endureceu seu coração.— Pensou que depois da transa seríamos um casal feliz Xiao Zhan?— Deu as costas para ele.— Sinto te dizer isso, mas tudo não passou de sexo.

Xiao Zhan não disse mais nada, as lágrimas verteu, e em silêncio se retirou engasgado com elas, passou pela secretária que riu dele.

— Veio se oferecer e foi rejeitado? — Ela ria.— Porque ele iria te querer tendo tudo isso aqui!— Deslizou a mão no seu corpo, se demorando em suas genitais.

— Não preciso me oferecer, não sou uma vagabunda como você.

Respondeu, sua voz saiu trêmula pelo choro.

— O que está dizendo? — A mulher levantou a voz.

— Isso que você ouviu, é uma vagabunda, se agarrar com alfas em empresa, não passa de uma puta.

Desabafou o ômega grávido.

— Olha aqui, ômega inútil, se Yibo não quer você, não venha com suas ofensas. Esse corpo aqui. — De novo ela levou a destra ao próprio corpo. — Ele come com gosto.

Apertou o  bico do seio, soltando um gemido.

Xiao se engasgou com o choro, ela tinha razão em uma coisa, Yibo não o queria.

Ao constatar esse fato fugiu dali para o banheiro de novo, seu refúgio, seu esconderijo, ficou lá por horas até quando se viu mais calmo para voltar ao trabalho, mas não teve forças para continuar a trabalhar, nesse caso pediu uma licença médica ao seu chefe e foi para casa.

Trancou em seu quarto e dormiu, sem ver a hora que Wang Yibo chegou, na manhã seguinte saiu antes dele, sem preparar o seu café da manhã, ele próprio não tinha apetite para comer, e se o alfa quisesse, ele mesmo que preparasse algo para ele se alimentar.


E assim os dias foram passando, ambos procuravam não se ver, a noite Xiao derramava lágrimas de dor e angustia.

Estava em seu limite, não deveria ter aceitado esse casamento, onde estava com a cabeça quando julgou que poderia dar certo? Que o alfa viesse a amá-lo!

Era impossível ter o amor do mais velho, o que ele poderia fazer? Seu bebê no ventre necessitava do feromônio do pai alfa, mas Zhan se encontrava chegando ao fim da linha.

Suas consultas do pré-natal eram feitas sozinho, tinha inveja ao ver os ômegas acompanhado de seus alfa, mostrando a espera feliz de seus filhotes, o médico sempre o questionando do seu marido, e ele sempre dizia que ele estava ocupado com o trabalho.

Já sem forças, Xiao Zhan decidiu que só esperaria seu filho nascer, daria a Wang Yibo o teste de paternidade, para provar que o filho era dele, depois que a criança fosse registrado com o nome do pai, assinaria o divórcio.

Não gostaria que no registro de nascimento de seu filho, o pai fosse ausente, seu filho não merecia isso. Saindo da clínica Xiao foi comprar umas roupas, as suas já não serviam mais, sua barriga de 4 meses já estava bem visível, depois que fez suas compras foi almoçar, não voltaria a empresa aquele dia.

Também parou de almoçar no refeitório da empresa, não tinha mais estômago para ver Wang Yibo, agarrado aquela mulher nojenta. Após almoçar na rua aquele dia, foi para o apartamento que partilhava com o alfa.

Fez a janta como todo dia fazia, hoje estava mais calmo, então fez uma porção extra, jantou depois foi ao seu quarto, não queria ver o Wang, arrumou suas coisas, ligou para seus irmãos, era rotina todas às vezes quando voltava de uma consulta, ligava para falar como foi, e eles toda vês perguntavam do seu marido e sempre mentia para não preocupá-los, dizendo estar tudo bem.

Até para Zhu Zanjin não teve coragem mais de contar os acontecimentos, também ele parou de ir à empresa, o que estava resolvendo lá ficou terminado, assim só era Xiao Zhan e uns alfas abusados que ficavam dando cantada nele.

Ignorava a todos, por isso também não almoçava mais no refeitório da empresa, ou comia fora, ou levava sua marmita e comia em sua sala mesmo.

Haikuan até tentou fazer-lhe companhia, mas Xiao não quis, para ele o primo de Yibo era como o próprio alfa, até Tentou alertar Zanjin, mas o advogado dissera que uma pessoa poderia mudar.

Será que realmente mudaria? Yibo estava nessa lista dos que um dia poderia mudar? Não sabia, em todo caso, o grávido não quis a companhia do primo de seu marido.

Ouviu o marido chegar, como sempre seu coração acelerou, um forte desejo de se deitar em seus braços, aspirar seu perfume que fazia tanta falta devido à gravidez, levantou rápido pegando uma camisa usada do alfa que roubou do cesto de roupa para lavar, e levou ao nariz para se acalmar.

Silenciosas lágrimas desciam de seus olhos, após muito choro dormiu com a camisa no nariz.

Do outro lado Wang Yibo jantava, talvez o ômega tivesse se acalmado, desde que foi pego no escritório, que Zhan já não deixava mais a janta para ele, ou fazia seu café.

Tentou chegar mais cedo aquela noite, desmarcando até mesmo reuniões, na tentativa de encontrar com Xiao pela casa, uma curiosidade de ver como o ômega grávido estava, saber como ele se encontrava, mas não deu certo, como diariamente Xiao o evitava se enfiando no seu dormitório.

Era melhor assim, Wang pensou. Até que eles assinassem o divórcio, era melhor evitar se verem.

Na empresa não o via na hora do almoço, Haikuan com a ausência do namorado, sentava junto a ele. Azucrinando sua mente.

Seu lobo esses dias estavam escondido, sem lhe dirigir uma palavra.

O divórcio era a única solução para eles, cansado entrou para seu quarto e foi dormir.

{...}
Em uma sexta-feira  Zhan, estava um pouco inquieto, sem sono, o bebê mexia muito, sentindo falta do pai alfa, já passava da uma da manhã, Wang Yibo não estava em casa, era costume dele não vir para casa nesse dia, então ficava sozinho.

Andando pela sala, conversava com o bebê, vestia uma blusa grande por cima do pijama, seus cabelos soltos, então ouviu a porta se abrir, vozes de mais de uma pessoa.

Assustado tentou ir para o quarto, mas parou estarrecido, Wang Yibo entrou acompanhado de sua secretária LingJiao, seu amigo Xue Yang e um, beta.

Todos muito bêbedos que nem se seguravam em pé, Wang Yibo atracado aos beijos com a secretária, quase caindo os dois quando entraram.

Xue com um beta, mesma situação, porém, foi o beta que viu o ômega parado no meio da sala.

Pálido e trêmulo!

— Eu morri e fui para o céu?— Falou com a voz enrolada da embriaguez.— Um anjo está bem aqui na minha frente.

Todos olharam para Xiao Zhan.

— O que ele está fazendo aqui?— LingJiao perguntou irritada.

— Ele veio do céu, não está  vendo?— O beta falou se aproximando de Xiao.— Meu deus você é lindo!

— Wang Yibo! Você não disse que ele estava em casa.— Reclamou Xue.— Ei amorzinho esse aí não é para você não.

Disse para o beta que tentava cheirar os cabelos de Xiao, que assustado andava para trás, Wang Yibo deu de ombros, caminhando aos tropeços para o bar da casa e se servindo de um copo de Uísque, puro sem gelo, sua mente era um borrão do álcool.

— Deixe ele para lá! Não é importante. — Falou sentando no sofá, abrindo o zíper de sua calças, revelando a boxe que vestia.

Com a garrafa de uma Jack Daniel’s na mão, bebendo direto na boca, copo esquecidos na bancada do pequeno bar.

— Mas você não disse o que ele faz aqui?— LingJiao insistiu, em seu estado de embriaguez.

— Dei um lugar para ele ficar, não tinha onde morar.— Foi a resposta de Wang Yibo.— Esquece ele, vem aqui gostosinha senta no meu colinho, sem calcinha e de pernas abertas.

Xiao tinha lágrimas descendo pelo rosto, ver a mulher sem pudor algum tirar a peça intima, sentar no colo de seu marido com uma perna de cada lado, foi a visão mais dolorosa que teve.

— Ei amorzinho eu deixo você sentar no meu colinho também, de preferência sem nenhuma peça de roupa.

Disse o beta, tentando agarrar Xiao Zhan, que se desvencilhou dele e correu para seu quarto trancando a porta, pela primeira vez gritou de dor e desespero, com lágrimas que encharcam toda sua cama.

Com angústia ouviu os gemidos deles transando, Wang Yibo em seu quarto, a mesma cama que o tomara, e Xue Yang no de hóspedes. Os sons das garrafas que bebiam, as risadas escandalosas que davam. A música alta tocada, parecia prestes a explodir seu peito e seu cérebro.

Não tinha recato entre eles, muito menos pudor, as transas ocorriam pela sala, cozinha, e não se preocupavam de estarem na presença um do outro.

O álcool nublando a mente dos quatro. Nus, desfilavam pelo apartamento, preservativos sendo abandonados em qualquer lugar após o uso.

Xiao Zhan do seu quarto, ouvia os barulhos, a cabeça coberta com o lençol, as lágrimas que jorravam como um rio sem fim.

Em seu peito era como se facas o perfurassem, os sons deles não paravam, o cheiro do álcool que ingeriram junto ao odor do sexo, chegava ao seu olfato, deixando o ômega enjoado, estava sensível aos cheiros.

Várias vezes na madrugada, vomitou com ânsia, um cheiro enjoada de laranja e outro de terra molhada chegava ao seu olfato, embrulhado seu estômago.

“ Acalme-se, não sinto cheiro do nosso alfa, pelo menos ele não está misturando sua essência com a deles.”

Dizia seu lobo interior entristecido.

“Ele não é nosso alfa”

O lobo grunhiu.

“Quando vai entender que ele não nos quer, misturar seu perfume ao da fêmea não é nada.”

“ É sim, significa que seu lobo rejeita a fêmea.”

“ Pare por favor!”

Chorou o humano.

“Isso não importa mais, ambos são um só.”

O lobo se calou, e Xiao Zhan se entregou a dor, que o rasgava por dentro. Enterrando a cabeça no travesseiro, queria abafar os sons que chegavam até ele, impossível de se fazer o sons deles sumirem, as paredes como um papel.

Finalmente o silêncio reinou no apartamento, da sua cama, o ômega, esperava o dia clarear.

Chega!

Ele não ficaria nem mais um minuto em companhia de Wang Yibo, era divórcio que ele queria, então era isso que teria.

Quando o dia clareou, pegou uma mala que fez e saiu, na sala garrafa e mais garrafas espalhadas pelo chão, e mesa, a cozinha restos de comida esparramadas, a pia cheia de louça, preservativos usados faziam parte da decoração na sala, e até na cozinha, sem olhar para aquela bagunça Xiao Zhan saiu do apartamento, vomitando o que não havia no estômago.

Nem café tomou, chorou até a casa de sua irmã que o acolheu em seus braços, não voltaria nunca mais naquele apartamento, se era o divórcio que o alfa queria, ele teria seu divórcio, cansou de lutar por alguém que não o queria.

Wang Yibo acordou o sol já estava alto, com muita dor de cabeça, um corpo nu colado no dele igualmente nu, no início acreditou que era Xiao Zhan, depois um cheiro enjoado de laranja subiu para seu olfato.

Se assustou,  a noção a quem pertencia o  odor clareando sua mente, olhou ao redor, arregalou as vistas assustado, porque a trouxe para ali, na sua casa? Seu quarto era como se um furacão tivesse passado.

Camisinhas usadas jogadas pelo chão, roupas espalhadas por todo canto, e o pior, o fedor de álcool, sexo e daquela ômega em todo ambiente e grudado em seu corpo.

O rosto molhado de lágrimas de seu marido veio a sua memória.

— Xiao Zhan!— Levantou de um pulo, jogando a mulher longe.

Que reclamou com o gesto agressivo do alfa!

Yibo parou se encarando nu no espelho do guarda-roupa, seu peito estava todo marcado, marcas roxas de chupadas por todo seu pescoço.

Se voltou para a mulher em sua cama, ela estava descoberta e seus seios brancos e siliconados, marcados com chupadas.

“ PORRA! PORRA! QUE MERDA ELE FEZ DESSA VEZ?”

Pegou a calças que estava no chão e partiu para o quarto do ômega grávido, com a mão trêmula bateu na porta, não ouvindo resposta pegou no trinco, ela cedeu sob sua palmas trêmula e suada.

A cama do ômega estava desarrumada, o pijama jogado de qualquer jeito no chão, mas Zhan  não estava ali, apenas seu doce cheiro enchia o ambiente, foi ao banheiro e nada,  um odor de vômito pairava no ar, uma dor apertou seu peito, ao constatar o cheiro do vômito, e pensar no motivo, angustiado voltou para o quarto, sentou na cama.

“ Merda, merda o que ele fez?
PORRA!”

“ Onde está nosso ômega?”

Depois de muitos dias, finalmente seu lobo falou com ele, mas sua voz era raivosa.

“Eu não sei “

Pela primeira vez o alfa não negou que o ômega era deles. O lobo grunhiu triste e se recolheu.

Inconsciente Yibo passou a mão no travesseiro do ômega, estava molhado, muito molhado.

Sinal que ele chorou muito, seu peito doeu, sufocando seus pulmões, aflito saiu dali indo pegar seu telefone, ligou deu caixa postal, a figura na cama dormia tranquila, se irritou.

— Acorde porra! De o fora da minha cama! Tem que sair da minha casa agora! — A irritação gritava dentro dele, o telefone na orelha ligando para Xiao, dando caixa postal.

— Mas, porque? Pensei que passaríamos o dia aqui?— A secretária disse acordando assustada.

— EU DISSE FORA DA MINHA CASA CARALHO!— Gritou com ela. — VOCÊ É SURDA PORRA!

— Que grosso, posso tomar pelo menos um banho?

— VAI TOMAR NO CU! PORRA! — Frustrado levou a destra nos cachos. — CAI FORA! VAI TOMAR BANHO NA CASA DO CARALHO! SAIA!

Deixando a fêmea se vestindo, saiu.

Foi ao quarto de hóspede, suas lembranças vagas do ocorrido da noite anterior, os olhos cinza cheios de dor e lágrimas, de um grito angustiado que ouviu o assombrando. Entrou no quarto sem bater, fazendo Xue Yang cair pelado da cama assustado.

— Caralho Yibo quer me matar de susto?

— Puta que pariu Xue, porque me deixou trazer vocês para minha casa?

O desespero era visível, ele andava de um lado ao outro, passando as mãos nos cabelos.

— O quê? Eu supus que você sabia o que estava fazendo. —Disse vestindo suas roupas. — Xiao Zhan falou algo?

— Ele não está em casa!— Não escondeu a dor na voz e nos olhos.

— Porra Yibo você passou dos limites dessa vez!

— Não ajuda falando o óbvio.— Assobiou para o outro aflito.— Acorde esse beta, quero vocês fora daqui em segundos.

— Para que a pressa? A cagada já foi feita mesmo.— Disse o alfa Xue acordando o beta.

Wang Yibo partiu do quarto, ligando para o ômega, nada, as ligações não eram completadas, mandou mensagem e não foram respondidas, seu peito apertou o arrependimento bateu.

Sua casa estava uma zona, convocou a imagem de Xiao na mente ao ver toda aquela bagunça, não gostou, passeou os olhos no lugar, as garrafas de Jack secas pelo chão. Vodkas, garrafas de ciroc, licor Sheridan e até vinho, junto a tudo preservativos usados por todo lugar.

Estavam possuídos a noite passada? Beberam tudo aquilo? Como não entraram em um coma alcoólico, foi um milagre. Lembrar do grávido trancado em seu quarto, chorando, enquanto a farra rolava na sala, foi como agulhas perfurando seus pulmões, tomando seu ar.

Limparia toda aquela sujeira feita, só precisava por seus convidados indesejados para fora.

— Cara eu queria ver o anjo de ontem, onde ele está? — Pediu o beta chegando na sala. — Oh! Ômega lindo da porra, e grávido ainda, uma delícia.

Yibo socou a cara do beta jogando ele no chão.

— SAIAM! — Berrou furioso.

— Ei amigo, se o ômega não é seu, para que tanta agressividade? Talvez eu tenha uma oportunidade, para que me bateu?

— Eu não vou repetir! — Travou a mandíbula, raiva do que o beta falava de Xiao Zhan. — Xue pegue esse beta e desapareça, antes que eu o mate aqui dentro da minha casa.

— Acalme-se Yibo, para que toda essa fúria?— Xue o alfa com cheiro de terra pediu. — Agora é tarde para ficar com raiva.

LingJiao não entendia o que de fato acontecia, tudo que entendeu era que o design da empresa Wang não estava em casa, e Yibo estava furioso, agora ela não compreendeu porque seu chefe parecia irritado com tudo isso, com o fato do ômega não estar.


Quando finalmente o dono da casa enxotou os convidados, limpou toda a bagunça, arrumou a cama do ômega, perfumou todos os cômodos na esperança de apagar o odor dos outros, e ficou ali sentado, no leito do ômega, o cheiro de rosas ali era intenso.

— Deus Xiao Zhan onde você está?— Suspirou alisando o lugar onde o ômega dormia.— Venha para casa por favor, vamos conversar!

Pediu sozinho, deixando lágrimas correr de arrependimento e remorso, uma dor que o consumia, seu lobo soltava grunhidos de dor dentro dele, sufocando seu fôlego, doendo sua alma.

A noite chegou e Xiao Zhan não apareceu, não atendeu seus telefones, não respondeu às mensagens. Andando pelo apartamento Yibo passou a noite esperando que Xiao desse, algum sinal que retornaria.

Quem bateu em sua porta foi o síndico, com uma multa absurda para ele, os vizinhos reclamaram do barulho, se o barulho foi perturbador nós apartamentos de fora, que dirá aos ouvidos do ômega no quarto.

Remorso, dor e arrependimento, encheram a mente do alfa, que passou a noite em claro, vês ou outra tentava ligar no celular de Xiao Zhan. E as ligações, e mensagem nunca foram recebidas.

No dia seguinte correu para empresa, a sala que o menor ocupava. Foi recebido pelo chefe de Zhan, dizendo que ele pediu uma semana de folga, ligou para todos que seria possível o ômega ir e ninguém tinha conhecimento dele.

Até para Haikuan ligou, afinal ele era o namorado do ômega advogado, que estava sempre junto de Xiao Zhan.

— Não sabemos Yibo de Xiao Zhan e Zanjin falou que mesmo que soubesse não te diria.—  Perguntou curioso.— O que você aprontou dessa vez, irmão?

— Merda Haikuan! Merda! E só o que sei fazer na minha vida.

Wang Yibo não teve notícia de Xiao por uma semana, aquela semana rejeitou os avanços de LingJiao, a deixando desestabilizada, pois essa já estava escolhendo o dia que se casaria com o Wang, gostava dele, mas amava a boa vida que sabia que teria se casasse com ele, depois o sexo com ele era maravilhoso.

Preocupada por ele está diferente, já pensava em como reverter isso de novo.

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Até a próxima atualização meus amores 😘

Casamento forçado  ABO Finalizada Onde histórias criam vida. Descubra agora