7° Capítulo: O Limite!

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Oiê!

Como estão meus amores?

Sobre o capítulo de hoje?

😶😶😶😶😶!

Vejo vocês lá embaixo.

Boa leitura meus amores!

Boa leitura meus amores!

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Capítulo 7


Sentado seu escritório, sozinho, logo após todos Irem para suas residências, Yibo não tinha forças para ir para o apartamento, frio e vazio. As mas recordações que ele mesmo criou lá, eram agora fantasmas que o assombravam.

Como foi possível, ele criar essa situação, perder a sua pessoa importante, trair o ser que o amava com intensidade, os olhos azuis acinzentados cheios de padecimento e lágrimas assombrava sua vida, sua casa e seu coração.

Fazendo seu corpo se curvar com a intensidade da agonia que sentia. Respirando fundo o alfa com a mente entrando em colapso, saiu da empresa para um bar.

Talvez após alguns copos, a dor ficassem menor, quem sabe aliviasse o sentimento da perca,  de dor e aflição de seu peito. Esquecer, recomeçar era tudo que ele queria.

Desejava, uma chance de poder fazer tudo diferente, gostaria de ter o poder de voltar ao passado, onde mudaria tudo, e armaria Xiao como ele merecia, como se devia.

Mas não tinha esse poder, tudo o que lhe restou foi um apartamento cheio de fantasmas malditos e uma aflição sem fim no coração, na alma.

Bebeu tanto aquela noite que seus sentidos ficaram confusos, a única coisa que sua mente projetava era Xiao Zhan,  as  lágrimas que viu escorrer nas orbes do menor,  o tormento em seu olhar, em seu tórax Yibo sentiu a tortura triplicar, sobre o efeito do álcool ingerido.

Uma ômega vendo a aparência linda do alfa se aproximou.

— Está bebendo sozinho gatinho? — Deslizou para o banco ao lado dele. — Que tal me pagar uma bebida.

Com a visão desfocada do álcool, Yibo encarou a fêmea quase nua do seu lado.

— Dê o fora! — Rugiu com a voz grogue.

— Que isso amorzinho, vamos nos divertir, posso ajudar você a esquecer o que quer que esteja querendo esquecer.

— VOCÊ É SURDA CARALHO! — Gritou assustando a mulher e chamando a atenção dos presentes. — DÊ...O...FO...RA. — Soletrou. — Uma coisa simples de entender, não compreende  a linguagem humana porra!

— Grosso! Ignorante! — A mulher se retirou reclamando. — Mal educado.

Sem dar atenção a ela, o alfa continuou a beber.

— Está tudo bem senhor?

O barista perguntou preocupado com a explosão do cliente, o homem desde que chegou ali que bebia sem parar.

— Não estou!— Respondeu mal humorado.— Se estivesse eu não estaria aqui, nessa espelunca bebendo.

— Cliente, acho que você já bebeu de mais. — O garçom convocou sua paciência para falar com o embriagado do outro lado do balcão.

— Me dê mais um copo! — Pediu o homem.

— Senhor, devia parar agora!

— Eu vou pagar essa porra, então me dê mais uma dose.

Soltando o ar preso o garçom estendeu mais uma dose para o beberrão, que virou de uma vez na boca.

— Outra! — Yibo bateu o copo no balcão.

— Moço, acho que deu para você? — Paciente o funcionário do bar argumentou. — Quer que eu ligue para alguém vir te buscar?

O que o barista não esperava, era que com essas simples palavras, o alfa grandalhão castanho, despencasse num choro sem fim.

— Quem viria? — Yibo riu entre lágrimas.— Xue Yang? Haikuan? Meu ômega?

— Seu ômega talvez?

— Ele não vem. — Fungou. — Eu magoei tanto ele, que ele não virá até mim.

O garçom ficou calado, vendo o cliente chorar, como uma criança que lhe foi tirado o doce.

— Você é casado? — Yibo se dirigiu ao funcionário, a mente turva do álcool que consumiu.

— Não senhor!

— Quando for! Lembre-se de valorizar o seu marido, eu não soube dar valor ao meu e perdi o amor da minha vida.

Abaixou a cabeça sob os braços no balcão, os soluços eram altos.

— Eu sou um canalha, não mereço meu Zhan. — Levantou a cabeça, lágrimas e catarro escorriam,  e ele soluçava alto, sua dignidade nos pés. — Mas eu o amo, amo de verdade, ele nunca vai acreditar em mim depois de tudo que eu fiz.

— Olha eu não sei o que  fez, mas devia ir dizer a ele que o ama e que se arrependeu.

Yibo parou com a mente desfocada, o cara tinha razão, com as costas das mãos, limpou a secreção que escorria do nariz. O garçom fez uma cara de nojo.

Aquele era seu serviço, suportar esses riquinhos bêbados, mas graças a sua boa vontade, tinha aprendido a paciência ao longo dos anos em seu trabalho.

— Você está certo, mesmo que ele não me perdoe, tenho que dizer a ele.

Sem saber o que fazia pegou a carteira, jogando muito dinheiro para o garçom.

— Fique com o troco.

O funcionário pegou o que era devido, devolvendo o resto para o bêbado

— Guarde seu dinheiro, esse é suficiente.

Colocou as notas no bolso do alfa que cambaleava, tentando se firmar em pé.

— Você não quer meu dinheiro? — O pinguço perguntou com a voz grogue. — Meu dinheiro é honesto, eu trabalho para ter ele.

— Senhor, não e nada disso. Só peguei o suficiente para pagar seus gastos, nada a mais.

— Mas que porra! Para de se mexer, assim não posso ver seu rosto. — Tentava abrir os olhos e focar no homem a sua frente que mexia sem parar. — Fique parado!

Ordenou rudemente, gingando o corpo.

O funcionário riu, sem se ofender, estava acostumado,  ele estava parado era o cachaceiro que balançava para frente e para trás o corpo. 

Ajudando o alfa a ir a porta, sustentava o torço grande e musculoso dele.

— Deixe-me chamar um táxi para você.

— Não precisa estou de carro.

— Senhor não tem condições de pilotar um carro, é perigoso. — Falou  o barista preocupado.— Imagina o que seu ômega vai dizer, se dirigir nessa condição?

O bêbado parou, era verdade, Zhan  ficaria preocupado. Com muito esforço o funcionário do bar colocou o castanho dentro de um táxi.

La fora um temporal se formava, os pingos de chuva já caíam.

Xiao Zhan estava dormindo, quando acordou com gritos vindo da rua. Assustado sentou na cama, um pesadelo?

— XIAO ZHAN!

“ Yibo?”

Pensou o ômega, se levantando, abriu a cortina da janela, e lá na rua o alfa Wang Yibo gritava seu nome a plenos pulmões. Zhan  morava no primeiro andar, como o prédio era humilde, não tinha elevador, ele escolheu não subir escadas.

— EU ERREI ZHAN, ERREI COM VOCÊ, COM NOSSO FILHOTE, ME PERDOE MEU AMOR.

O temporal castigava o mundo, relâmpagos e trovões ricochetearam no céu, o castanho encharcado berrava, na mão uma garrafa de Montilha aberta virando na boca, comprou ela quando desceu do táxi, a caminho do prédio xexelento que o ômega morava.

Dentro, o ômega sentado no chão, roendo as unhas chorava.

— ZHAN! VOCÊ TEM OUTRA PESSOA? JÁ NÃO ME AMA MAIS? AINDA ME AMA XIAO ZHAN? AINDA ME TEM EM SEU CORAÇÃO?

Yibo caiu no chão, soluçava alto, o líquido da garrafa já pela metade chaqualhou, mas a garrafa não quebrou. O dilúvio continuava, entre o som de um trovão e outro os gritos desesperadores, eram ouvidos pelo ômega gestante.

— EU SINTO MUITO ZHAN! SINTO TANTO MEU AMOR! EU FUI UM PÉSSIMO MARIDO PARA VOCÊ, UM ALFA RUIM, UM MERDINHA.

Zhan  apertava a mão na boca, seu peito doendo. Lá fora o alfa continuava.

O lobo do ômega, choramingava de agonia, fraco pela falta do alfa, pedindo para ir até ele.

— QUERIDO! VENHA FALAR COMIGO, EU PRECISO SABER SE VOCÊ ESTA BEM, EU PRECISO SABER SE RIR, SE ESTÁ FELIZ, OU SE AINDA CHORA COM TUDO QUE TE FIZ...

—VOCÊ AINDA É MEU ZHAN? AINDA ME QUER? PERDÃO! PERDÃO!PERDÃO MEU AMOR! PERDÃO!

Zhan  consultou o relógio, quase meia noite, daqui a pouco algum vizinho chamaria a polícia. Com mãos trêmulas pegou o celular.

— Haikuan!

{...}
O alfa Haikuan parou o carro a meio fio, a visibilidade era ruim a chuva estava forte, do carro olhou seu primo de joelhos na calçada do complexo simples.

Sem se importar em se molhar, o alfa desceu.

— Yibo? — Os olhos cor de mel o fitaram, a chuva e a embriaguez o impedia de ver límpido.

— Haikuan? — Reconheceu o primo.— O que está fazendo aqui?

— Vim te buscar!

— Como sabia que eu estava aqui? — Perguntou sem se levantar. — Zhan? Ele que te chamou não é?

— Sim, Yibo! Ele me ligou.

— Então ele ainda se preocupa comigo não é?

O outro não respondeu  sua pergunta.

— Venha irmão, você está muito bêbado.— Haikuan tentou ajudar ele a ficar em pé, Yibo esquivou, continuando no chão. — Porque que  bebeu tanto assim Yibo?

— Primo, é só bebendo para criar coragem de pedir perdão a meu ômega. — Soluçou chorando. — Eu tentei sóbrio, mas não consegui, então por isso eu bebi. Para pedir perdão, para ter o perdão de Zhan, eu mando meu orgulho pro inferno.

Vendo que o castanho não se levantava, Haikuan se ajoelhou ao seu lado, a chuva caía pesada encharcando os dois, tentou tirar a garrafa da sua posse, mas o bêbedo esquivou o braço, virando no gargalo o líquido.

— Ah! Primo eu te avisei.

— Você não sabe como me arrependo de tudo que fiz kuan. — O hálito de álcool atingiu o olfato do outro.— Eu preciso irmão, preciso saber se ele ainda me ama, se ainda é meu menino.

— Vamos Yibo, Deixe-me te levar para casa. Chega de beber.

— Eu não tenho casa, não quero voltar para aquele apartamento. — Levantou a destra fechada e colocou em cima do coração. — Aqui dói Haikuan, dói que quero morrer.

Com o punho fechado, esmurrou o peito, gritando.

— XIAO ZHAN! PERDOE ESSE ALFA MALDITO!

Haikuan Tentou segurar seu pulso, em vão, o castanho se esmurrava e gritava, todavia a garrafa, o recém chegado conseguiu Tomar dele, escondendo ela.

— AHHHHHHHHHH!

O alfa não sabia o que fazer para tirar o primo dali, preocupado em alguém chamar a polícia, foi então teve uma ideia.

— Yibo, se acalme, Xiao Zhan  está dormindo, vai acordá-lo, ele está grávido lembra? Tem que descansar.

Com a mente nublada Yibo se calou, olhando para seu primo.

— Venha, vamos para casa.

Obediente, mas ainda chorando, o castanho se deixou levar, da janela o ômega, com lágrimas escorrendo na bela face, respirou aliviado, quando viu eles indo embora.

O empresário teve febre por três dias, a primeira noite sob o efeito do álcool e a febre, balbuciou coisas sem sentido, chamando pelo ômega. Por quatro dias não foi a empresa, quatro dias sem notícias do ômega.

Quando se viu melhor, levantou da cama ansioso, correu para a empresa, só de poder mesmo que de longe ver seu marido, já o fazia sentir-se melhor.

O lobo dentro dele, escondido, encolhido, as forças esvaziando dele, seu ômega, seu filhote precisavam deles, e aquele humano burro os perdeu.

De longe homem e animal encarava a figura, buchudinha do ômega, as curvas do pequeno corpo, parecia reduzida só em uma barriguinha, que mostrava através do tecido da roupa.

Sem saber que era observado, Zhan  fazia seu serviço tranquilamente.

Os dois ômegas trabalhavam calados, o gestante não via o pai de seu filho na empresa, e nem ouviu nada dele. Por orgulho não Perguntou a Haikuan,  não queria saber.

No fundo, no fundo, tinha sim uma leve preocupação, mas fingia não ter.

— XingChen , amanhã chegarei mais tarde!— anunciou  Zhan quebrando o silêncio.

— Sim  Zhan!— Fazia  duas semanas que trabalhavam juntos, mas já se tornaram grandes amigos. —  Poderia dizer o porque? Algo que posso te ajudar?

Xiao Zhan riu.

— Há não! Não poderá ajudar, vou em minha consulta regular, ver meu filhotinho está.

Sorriu alisando sua barriguinha de 5 meses de gestação,  está já bem visível.

— Quer que eu o acompanhe?

— Não precisa, poderá vir direto para a empresa e ir adiantando esses projetos, temos que entregar para o senhor Wang Yibo antes do final da semana.

— Ok!— Era estranho ouvir o ômega se referir ao marido daquela forma, mas  Xingchen  tinha conhecimento que estavam em processo de divórcio, que o alfa se negava a assinar.

Xiao não tinha ouvido toda a história, contudo, se compadecia do ômega, todo dia quando ele saía, subia a sala do CEO Wang para dizer como o grávido passou o expediente.

Aquele dia não foi diferente, quando subiu para relatar ao Wang Yibo, já era tarde, graças a Deus a inconveniente da secretária  já tinha ido embora.

Bateu na porta e aguardou.

— Entre!

— Oh! Desculpe senhor Wang, não sabia que tinha visita.

Sentado no sofá  Xue Yang, arregalou as vistas, diante do ômega mais lindo que já vira em sua vida, seu cheiro de morango entrando em sua narina, seu lobo se agitou eufórico.

Pelos deuses ele era lindo e cheirava tão bem.

—  Yibo!  Você não me disse que tinha um empregado tão lindo assim.— Sorriu para o ômega Xiao.— Olá! Docinho eu sou Xue Yang.

Tímido pelo elogio Xingchen, aceitou a mão que lhe foi oferecida, seu coração acelerado, aquele alfa era lindo com um cheiro de terra maravilhoso, que o deixou trêmulo.

— Xiao Xingchen— falou.

— O nome é lindo como o dono.— Xue Yang flertou descarado, vendo o ômega ficar vermelho.

— Para de flertar com meu funcionário Xue e deixe ele falar. — Repreendeu o empresário, cansado, a febre que teve sugou toda a sua energia. Ter seu lobo recolhido estava enfraquecendo eles.

E aquela, era a hora do dia que o Wang mais se interessava, era o momento mais esperado,  era justamente o horário em que sabia como Xiao Zhan estava.

— Bom senhor Wang, vim avisar que amanhã Xiao Zhan tem consulta pré-natal pela manhã, hoje ele reclamou que o ônibus estava muito cheio e não conseguiu lugar para sentar, disse estar com dor nas pernas e nas costas.

— Mas porque ele não vem de táxi?— Xue quis saber.

— Para economizar. — Disse Xingchen, Fitando o alfa.— São gastos extra, que segundo ele não pode se dar ao luxo.

Wang Yibo sentiu seu peito doer, a  culpa o corroendo mais uma vez, ele tinha dinheiro, muito dinheiro e seu ômega sofrendo em transporte público. Contudo ele sabia que Zhan  nunca aceitaria seu dinheiro.

Ele era um lixo de ser humano, que  nem para reciclar serviria.

— É habilitado Xiao Xingchen?— perguntou o Wang de repente.

Ouçam, essa música não é nova, esse capítulo teve ela como base, inspiração, e eu estou apaixonada por ela

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Ouçam, essa música não é nova, esse capítulo teve ela como base, inspiração, e eu estou apaixonada por ela.


Meus amores, deixa eu contar um segredinho, 🤭 eu chorei um cadinho quando escrevi esse capítulo, espero que vocês gostem, com eu gostei de quando escrevi.

E que finalmente eu possa está tocando o coração de muitas(os) aqui. Só avisando ainda não é o fim, mas quem sabe o começo kkkk

Bjos até a próxima atualização meus amores 😘

Casamento forçado  ABO Finalizada Onde histórias criam vida. Descubra agora