𝘞𝘰𝘯𝘥𝘦𝘳𝘧𝘶𝘭𝘭 𝘵𝘳𝘢𝘷𝘦𝘭 🗽

¿Sí o No?

KATE

20:26 p.m.

Cheguei em casa antes de Olive, acompanhada de Pedri.

— E aí? O que a gente vai fazer? — perguntou ele me abraçando.

— Por enquanto? Bom, que tal você me dar um beijo? — respondi.

Nos beijamos, e depois...

— Podemos ver um filme? — perguntei à ele. — Nós estamos à sós, e podemos fazer o que você quiser.

— Epa, epa. — disse ele. — O que eu quiser??

— Sim, só não exagera.

— Uhmm... posso ficar te beijando até amanhã?

— Deixe-me rever as circunstâncias... uhmm... acho que sim!

Ele riu, e então me agarrou, e ficamos nos beijando, até ele ir me deitando no sofá devagarinho e começar a tirar a blusa. Eu tirei a minha também, e foi aprofundando mais, como se o desejo estivesse gritando, como uma chama que há tempos quer virar um fogaréu.

— Pedri, eu... — comecei a dizer mas logo parei, porque eu queria saber o que viria depois. Só não queria algo tão exagerado.

Então ele me ignorou e continuou, mas como a sensação ficava cada vez melhor, eu deixei ele ir tirando as minhas roupas e jogando no chão. Nesse momento tudo começou a embaçar, meu corpo ficou quente, e parecia que eu estava numa alucinação, como em um conto de fadas, após alguém ser enfeitiçado.

Era bom. Muito bom.

As mãos quentes dele foram direto para a minha cintura nua, e começaram a fazer pequenas carícias pela minha barriga e eu soltei um gemido do fundo da garganta.

Eu entendi o recado. Sabia o que ele queria fazer, mas estava na dúvida se deixava ou não.

— Pedri, olha só... — interrompi-o.

— O que foi? — perguntou ele com cara de medo como se houvesse acabado de fazer besteira.

— É que, eu meio que não quero fazer isso hoje...

— Tudo bem, eu paro.

Ele se afastou e então peguei as minhas roupas e me vesti de novo. Tudo estava bom, mas eu tenho um certo medo, de fazer isso agora, com tudo tão... novo. Eu realmente gosto dele, mas tenho que pensar nesse assunto. Sexo não é algo que eu "aprecie". Eu ainda sou virgem, e nunca parei para pensar quando iria perder a virgindade. Não estavam nos meus planos.

Nem vir à Espanha estavam nos meus planos!

— Se quiser a gente pode assistir um filme... — disse ele me aninhando no peito dele.

— Pode ser um filme de romance? — perguntei.

— O que você quiser, gatinha.

Oi?! Vocês viram o que eu vi?

Ele me chamou de gatinha!

— Ok, então vou colocar Titanic. Um clássico dos cinemas. Que eu amo, por sinal.

— Pode ser. Eu gosto de Titanic. — então ele me beijou na cabeça.

Eu sabia que ele estava decepcionado, mas quero que ele compreenda que eu preciso de tempo. Não posso fazer isso sem uma preparação. Tanto psicológica quanto física, é claro.

— Gosto muito de você, González. — falei baixinho.

— Também gosto de tu, Kae.

Eu dormi no aninhada no peito dele, na metade do filme. Segundos antes de eu apagar, consegui escutar ele dizendo baixinho no meu ouvido:

— Eu Te amo.

Depois daquilo eu dormi tranquila.

(Foi mal pelo capítulo pequeno...)