Gente uma observação. O capítulo 47 não está na ordem certa, o wattpad está bugando tudo! nem minha fanfic nova estou conseguindo editar. Peço perdão pelo transtorno,infelizmente não tem como inverter pq caso eu apague terei que refazer uns 3 capítulos e isso me causaria tempo. É isso, esse é o último capítulo da maratona,bjussss♡♡♡
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~Maraisa~
– Finalmente se acertaram? – Maiara perguntou, me chamando a atenção do meu celular, no qual eu estava focada após receber uma mensagem de Marília
– Nem te conto! – Falei empolgada, me virando para olhá-la e logo sendo cortada.
– Claro que vai contar! Afinal, se não fosse eu você ainda tava com cara de quem chorou a noite toda, sem dormir e comer há dias, se remoendo por ser teimosa, ficando acabada e desmotivada de tudo.
– Eu não estava assim, não! – Respondi revoltada com seu comentário. "Eu fiquei mal, mas assim também não!"
– Uhum... acredite nisso... é melhor pra você. – Falou displicente, me fazendo rodar os olhos. – Agora me conta tu-do! – Praticamente ordenou, me fazendo rir de sua postura. Quem diria que minha amiga cabeça de vento seria a pessoa que me ajudaria a sair do buraco em que havia me enfiado? De onde menos se espera é que vem o socorro que precisamos, não é mesmo?!
– Tá! Eu conto... mas só depois que a aula acabar. – Eu disse, me ajeitando na cadeira e pegando minhas coisas, pois nosso professor entrava na sala.
Passamos uma manhã corrida de aulas que pareciam não ter fim nunca. Quando tive um tempo para conversar com minha amiga, nossos companheiros de sala se juntaram a nós, me impedindo de dizer algo sobre minha relação com Marília. Não evitei por vergonha ou nada de mais, só achava que seria melhor segurar isso por enquanto entre nós duas e alguns amigos, afinal, ainda tínhamos coisas a resolver em nossas vidas, principalmente ela.
No fim da aula, mesmo com o risco de me atrasar para o estágio, parei para almoçar com Maiara, que "dispensou" seu namorado para me acompanhar e ficar por dentro de toda a fofoca.
Claro que contei para ela tudo, ou melhor dizendo, quase tudo, sobre minha mais nova relação com Marília. Eu estava radiante e, obviamente, devia isso a minha amiga, que foi meu motor propulsor, me permitindo ir atrás de quem tinha roubado meu coração e, finalmente, me acertasse com ela.
– Lembra daquela vez? – Perguntou, me chamando a atenção e me fazendo olhá-la estranhada.
– Que vez?! – Questionei sem entender nada do que ela falava.
– Quando eu trouxe aquelas cartas de tarot para a faculdade e li sua sorte? – Respondeu, me fazendo lembrar daquele momento e rir.
– Lembro... – Falei ainda rindo. "Não acredito que você vai trazer isso pra conversa" pensei achando graça. – Minha adivinha favorita acertou? – Perguntei debochada a fazendo rir também.
– Tenho futuro nisso, viu?! – Disse, entrando na brincadeira. – Mas... – Falou suspirando fundo e me fitando de uma forma doce e amigável. – Parece que realmente um novo relacionamento apareceu, né?!
Ao ouvir suas palavras, senti meu peito apertado com a emoção que me brotou. Meu coração batia forte, apressadamente e ansioso.
Realmente, eu havia encontrado um relacionamento, mas não era nada como os que eu poderia um dia sonhar. Marília era mais do que tudo que eu merecia. Marília era uma mulher dura, forte, mas isso era só seu exterior. Na verdade ela era, em cima de toda aquela postura altiva, uma mulher doce, carinhosa, preocupada e que desejava ser encontrada dentro dos muros que ela tinha erguido à sua volta. Marília era só uma mulher, como tantas outras, que estava à borda, lutando para ser vista, mas que só precisava ser entendida, encontrada e envolvida por um sentimento grande e forte como o amor.
