Mais um capítulo pra vcs♡
Vou confessar que ontem eu escrevi mais de 6 capítulos,mas estou vendo que vcs estão lendo e não estão dando estrela para me motivar, irei postar somente 1 de cada vez... a autora está muito chateada 💔
Ah detalhe,depois desse capítulo aí, vai ser só ladeira abaixo!
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~Marília~
– E o que eu estou sentindo, Marília?! E não me diga que é confusão, pois isso está claro pra nós duas. Eu quero saber se você sabe realmente o que aquilo significou pra mim?
Ao ouvir seu questionamento, senti meu corpo inteiro se arrepiar. Claramente ela estava chateada com o que havia acontecido, mas, além disso, tinha algo a mais ali. Algo que eu nunca havia reparado, mas que estava ali.
Seu olhar choroso, o desespero em seu semblante a espera de uma resposta de minha parte, me agoniava mais ainda. "Eu realmente estou mudada. De alguma forma estou diferente, pois, em outras circunstâncias não seria difícil responder de forma direta, sem me preocupar com o que ela pensaria" analisei mentalmente, a olhando diretamente.
– E... – Abri a boca, tentando dizer algo, mas as palavras ficaram presas em minha garganta, me impossibilitando pronunciá-las.
Neste instante, ao perceber minha hesitação, as feições de Liliane se transformaram automaticamente, dando-me a visão de todo seu Achamos que você vai amar estas histórias também.
martírio, de todo o sofrimento que carregava consigo.
martírio, de todo o sofrimento que carregava consigo.
– Não... – Suspirou profundamente, tentando segurar as lágrimas que já corriam por sua face. – Não precisa falar mais nada... – Falou, se levantando apressadamente e indo em direção a porta de saída de meu apartamento.
– Liliane! – Chamei-a, vendo como se afastava levando as mãos ao rosto. "Não posso deixar ela ir assim" pensei com meu coração batendo descompassadamente.
Num esforço que eu, definitivamente, não deveria fazer, me coloquei rapidamente de pé e, mesmo com dificuldades, mancando, fui atrás dela, segurando em seu pulso e a impedindo de sair.
– Por favor, Lilia... – Tentei falar, mas fui abruptamente interrompida.
– NÃO! – Ela gritou, me causando espanto. – VOCÊ NÃO PODE FAZER O QUE FEZ ONTEM... NÃO PODE ME BEIJAR E AGORA AGIR COMO SE SOUBESSE O QUE EU SINTO... – Fitou-me com ranco, com dor. – Você não tem esse direito, Marília... você não sabe o que eu sinto. – Aproximou-se, colocando o dedo apontado em meu peito, num sinal claro de enfrentamento. – VOCÊ NÃO PODE ME ARRANCAR O SONHO DE UM BEIJO DESSA FORMA... – Fechou sua mão e bateu em meu peito, me fazendo chegar para trás, buscando me equilibrar para não cair devido ao empurrão. – VOCÊ NÃO PODE ME FAZER SENTIR, DE UM DIA PARA O OUTRO, QUE, TALVEZ, EU TIVESSE UMA CHANCE E AGORA AGIR COMO SE TIVESSE ASCO... QUE TIVESSE COMETIDO O PIOR ERRO DE SUA VIDA. – Voltou a me empurrar com mais força, mas, por sorte, consegui me apoiar em um móvel evitando minha queda.
Era claro o seu desespero e eu me sentia mal por ela estar dessa forma. Suas palavras ecoavam em minha mente. "Você não pode me arrancar o sonho de um beijo dessa forma", "Não pode me fazer sentir que tinha uma chance...". Meu Deus! Estava claro para mim agora.
Ela chorava em desespero, continuando a me empurrar e a derramar palavras desesperadas. Aquilo estava me fazendo sofrer também. Vê-la dessa forma me feria tanto quanto ela se feria. "Como eu sou imbecil".
