T.E.D 1 - Um novo rumo!

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Enquanto Dannilo passava por sua primeira experiência de guerra e forjava amizades em um lugar distante, seus antigos amigos cruzavam o ducado de Yestershire para chegar a República de Hécate. Com o dinheiro que receberam como recompensa pelo necromante, eles conseguiram comprar duas carroças para serem guiadas por seus cavalos, tendo espaço para dormirem durante as viagens, assim prosseguindo durante a noite. Eles estavam determinados a encontrarem o rei patriarca de Hécate, Raylight Cronos III e declarar que o apoiariam em sua guerra contra o Império Aurica.

No entanto, ao alcançarem a cidade de Naldina, um burgo de muro fortificado localizado na metade do caminho para a capital de Hécate, eles ouviram um oficial do governo tocando uma trombeta enquanto eles passavam pela praça central da cidade. Todos na movimentada feira da praça puseram-se em silêncio para escutar as palavras do oficial.

Oficial: Atenção, foi declarada uma trégua temporária no confronto entre nossa nação devido aos eventos recentes em Pocadel. A Déspota de Jade faleceu em combate, e pelas regras estabelecidas pelos Quatro Lordes, todos os países devem obedecer ao cessar-fogo enquanto um sétimo Déspota não for definido. O Torneio de Eleição de Déspota ocorrerá na capital da República de Albion, por ser um território neutro. Isso é tudo.

Lara: Ufa, agora não precisamos mais apoiar esse país.

Gui: Por enquanto. A trégua vai acabar junto com o torneio, então devemos seguir de encontro ao rei.

Pedro: Certeza, boy? Acho que se a gente for pra esse torneio a gente ache mais da galera do grupo.

Vini: Pode crer, talvez até Dannilo vá, ele tinha ido pra Pocadel.

Kaio: Hehe, hora de esmagar uns crânios! - Ele estalou os dedos das mãos.

Vini: Hora de meter a faca em otários! - Ele girou sua adaga na mão.

Lara: Hora de atirar umas flechas, hehehe! - Ela afiava a ponta de uma flecha com sua faquinha de cortar maçã.

Gui: Vocês precisam é de Jesus Cristo no coração.

Pedro: Concordo. Viva Cristo rei!

Gui: Amém!

Eles seguiram em suas carroças pela cidade. Lara guiava uma e Pedro a outra, os dois tinham uma afeição melhor para lidar com os cavalos, mas revezavam com Guilherme e Vinicius de tempo em tempo. Kaio era o único a quem as rédeas não eram confiadas, afinal, não podiam arriscar que ele os confundisse com camelos. A viagem para Albion levaria pelo menos duas semanas: eles teriam de atravessar toda Hécate para chegar até a fronteira. Claro, não faltavam recursos monetários para o grupo se abastecer para a viagem, mas seria extremamente cansativo.

Felizmente, Guilherme interagiu com a sociedade daquele mundo por mais tempo do que o resto do grupo, mesmo que só um pouco a mais. Rondando pela cidade, Lara notou que o rapaz olhava para as placas em frente aos estabelecimentos comerciais como se procurasse um local em específico.

Lara: Tem algo em mente, Guilherme?

Gui: Sim, precisamos achar uma loja de arcanismo.

Kaio: Por que? Pensei que você era de Deus.

Gui: Sou, mas eu já fui em uma antes de encontrar com vocês. Geralmente os donos dessas lojas podem realizar rituais de teletransporte.

Vini: É, se não cobrarem o olho da cara, acho que vale a pena.

Pedro: O preço daqui pra Albion deve ser salgado.

Lara: Isso tudo parece um mecanismo preguiçoso de roteiro. - Ela olhou para o céu por alguns segundos.

Aventuras dos Picotados nas Terras Fantásticas e Distantes de DrangleicOnde histórias criam vida. Descubra agora