A vida de uma criança é marcada por uma tragédia. Aos 15 anos,é obrigado a dançar em uma boate para homens da alta sociedade tailandesa em troca de comida e um lugar para dormir.
Até que um homem misterioso aparece. o garoto sente que esse homem pod...
Algumas horas depois, Build estacionou na entrada da minha mansão e todos saíram do carro. Deixando apenas eu e Type. Olhei para o rosto do pequeno que dormia sereno no meu peito. Passei meus dedos delicadamente, imaginando cada dor que ele sofreu. Eu vou fazer cada um daqueles merdas pedófilos pagarem pelo que fizeram com ele. Nem que seja a última coisa que eu faça.
Com pesar, acordei ele. A princípio ele me olhou assustado e tentou se afastar, o que doeu em mim. Mas, ele se acalmou.
- Não queria te assustar. Me perdoe. - Eu disse olhando para ele.
Ele se afastou de mim, se encolhendo como um bichinho assustado e apenas assentiu.
- Vem. Vamos entrar. - Falei e saí do carro seguido por ele.
Andamos até a entrada da mansão onde meu irmão estava. Assim que me aproximei, o cumprimentei com um aperto de mão.
- O que aconteceu? - Ele pergunta ao ver o rosto do garoto machucado.
- Depois eu te explico. O quarto está pronto? - Perguntei a Tong, que encarava Type. O que me deixou um pouco irritado.
- hm? Ah sim. Sim está pronto.
- Ótimo. Venha! - Falei para Type que me seguiu, entrando da mansão e subindo as escadas.
Entrei no quarto, com ele e fechei a porta. O quarto era igual ao da mansão de Pathum Thani.
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Fui até o closet procurar algumas roupas para ele. Peguei um conjunto de moletom preto, uma camiseta branca e um par de meias pretas. Abri uma das gavetas, tirando uma cueca boxer que ainda estava na embalagem. Peguei uma toalha branca e um roupão. Fui até o banheiro e deixei as coisas em cima da pia. Abri a torneira e comecei a encher a banheira. Assim que a banheira estava cheia, fechei a torneira e fui para o quarto. Type estava sentado na beirada da cama, a cabeça baixa e mexendo com as mãos. Tirei a minha camisa e o cinto e cheguei próximo dele me abaixando em sua frente. Em nenhum momento ele me olhou desde que chegamos aqui. Passei a minha mão delicadamente no rosto dele e fiz ele me olhar.
- Eu sei que fizeram muita coisa ruim com você... - Eu vi os olhos vazios encherem de lágrimas de dor e aquilo me doeu. - Eu vou cuidar de você... Do jeito que você merece. Entendeu? - Ele apenas assentiu. Venha, eu preparei um banho quente para você.
Peguei em sua mão e o conduzi até o banheiro. Comecei a tirar a roupa dele, começando pela parte de cima. Assim que tirei a camiseta, vi as várias marcas roxas que seguiam do braço até as costas e a lateral. Algumas eram de um tom de roxo bem forte, outras mais claras e tinham algumas amareladas. Os sinais da violência física me fizeram borbulhar de raiva. Esses malditos ainda vão ter o que merecem. Assim que tirou a calça e a cueca, mais hematomas seguiam pela cintura, quadril, coxas e pernas. Suspirei profundamente e o ajudei a entrar na banheira.
