A vida da adolescente, Ophelia Henderson, era bem calma na pequena cidade de Hawkins. Até que tudo muda no dia 6 de novembro de 1983, a data do desaparecimento misterioso de Will Byers, o amigo de seu irmão mais novo.
Para não deixar seu irmão e se...
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Ophelia estava na casa dos Byers, enquanto os policiais estavam vasculhando a casa. Hopper tentava explicar que encontraram o corpo do Will, porém aquilo não fazia sentido na cabeça de Ophelia e Joyce. A mulher mais velha discutia, sobre o que tinha acontecido na casa, e Lia apenas falou uma vez sobre o que tinha acontecido, sabia que não adiantaria muita coisa, preferiu ficar quieta.
— Então você está me dizendo, que saiu alguma coisa da sua parede? — Hopper pergunta, tentando manter a calma com a mulher.
— Isso, exatamente! Era um negócio que não tinha rosto. — Joyce diz exasperada. — Pergunta para a Ophelia.
Quando o homem se virou para falar com a menina, encontrou apenas Jonathan olhando para os dois, ouvindo a conversa.
— Cadê a Lia? — O homem pergunta, após não entender onde estava a menina, por causa que minutos antes ela estava ali conversando com o garoto.
— Foi lá fora. Disse que precisava de ar para pensar. — Após o menino terminar de falar, Joyce e seu filho mais velho, sentaram no sofá enquanto o xerife saía da casa desviando dos oficiais que vasculhavam a casa, olhando em volta tentando achar a menina. A encontrou com os braços apoiados no capô do carro, com a cabeça entre os braços.
Ao chegar perto dela, pode notar a sua respiração ofegante, conforme a suas costas subia e descia rapidamente. O homem se apressou a chegar até ela, a garota ao ouvir passos se aproximarem, levantou a cabeça no momento onde Hopper a abraçava, tentando acalmar a menina.
Ele não sabia o motivo dela estar daquela maneira, mas já tinha presenciado ela tendo momentos como aquele algumas vezes antigamente, e sempre tentava acalmar a mesma.
— Eu sei que não está sendo fácil garota, pode contar comigo, tá bom? — Pergunta tendo a menina balançando a cabeça como confirmação, um pouco mais calma. — O que aconteceu lá dentro?
— Eu sinceramente não sei. — Ophelia fala confusa, já saindo do abraço do homem se encostando no carro, olhando em direção a casa com um olhar perdido. — Joyce não está louca Hopper. Eu vi.
— O que você viu? — O homem pergunta analisando a feição da menina, que após a pergunta do mais velho, sua testa se frangiu, olhando novamente para o xerife.
— Eu realmente não sei o que era. Mas não era algo humano, eu não faço a mínima ideia do que está acontecendo nessa cidade. Está tudo tão confuso. — Fala suspirando de forma frustrada.
— Eu não posso dizer que acredito no que vocês estão vendo. Por que eu não vi. Eu sei que você não está doida Lia, vou tentar investigar isso. — Fala passando as mãos no cabelo da menina, que olhava para baixo. — Vai para casa ficar com o seu irmão, ele estava lá na pedreira quando aconteceu. Descansa, amanhã nós conversamos novamente.
A menina apenas assente, sem coragem para discutir. Logo depois se despede do mais velho, pedindo para avisar para os Byers e saindo dali, com o seu carro, indo em direção para casa, com os pensamentos longe de tudo.
